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AI ETICA E SUSTENTABILIDADE FGV

Por:   •  17/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.838 Palavras (16 Páginas)  •  524 Visualizações

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ÉTICA E RESPONSABILIDADE

VANTAGEM COMPETITIVA

OUTUBRO/2020

Elaborado por: JANAINA BARROSO PRINTES

Disciplina: ÉTICA E SUSTENTABILIDADE

Turma: 0820-0_5


Tópicos desenvolvidos

  • Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;

  • Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;

  • Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;

  • Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.


Apresentação e objetivo

Não há dúvidas sobre os reflexos das atitudes humanas no meio ambiente. Há um excesso de poder nas mãos da humanidade. Nosso modo de viver, como espécie dominante no mundo, modifica e causa impacto direto na vida de todos os demais seres vivos e, obviamente, o modo de operar das organizações, impacta a sociedade em geral.

Uma empresa socialmente responsável, diante de uma população esclarecida, detém uma vantagem competitiva. Tal condição denota que um consumidor esclarecido tem maior probabilidade de escolher o produto ou o serviço de uma empresa conhecida por ser socialmente responsável.

Entende-se por socialmente responsável aquele agente que atua de forma a minimizar os possíveis impactos prejudiciais gerados pela sua atuação. É um conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo, ou seja, sustentável.

Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e não deve, ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral.

Nesse sentido, surge o componente ético necessário ao atingimento da responsabilidade social. Para que exista uma empresa socialmente responsável é preciso comprometimento por parte dos responsáveis pela sua atuação. A gestão da empresa deve ampliar os seus horizontes de modo a ir além do componente lucro, considerando o lucro como essencial e determinante, porém não o único objetivo a ser alcançado.

As organizações são reflexos do agir e do pensar humano, assim, pessoas sem ética refletirão seus usos e costumes nas suas práticas organizacionais que serão tão impactantes quanto maior for o grau de influência dentro da empresa. Daí a necessidade de uma gestão clara e transparente e normas de compliance arraigadas na cultura organizacional.

O objetivo deste trabalho é demonstrar para a empresa VBN que empresas éticas e sustentáveis terão maior probabilidade de se manterem no mercado, haja vista o desenvolvimento de uma cultura de consumo consciente.


1- Desenvolvimento

Sustentabilidade deixou de ser uma mera ideologia, atualmente é um componente decisivo para as futuras gerações. Nas últimas três décadas um terço de todos os recursos naturais foram consumidos e a natureza não é capaz de regenerar esses recursos na mesma velocidade. Isso significa que estamos muito próximos da escassez de recursos.

Diante desse cenário, a sociedade, de forma mais estruturada em países desenvolvidos e de maneira desordenada e pontual nos menos desenvolvidos, como no caso do Brasil, reagiu e buscou alternativas, as escolas falam cada vez mais sobre preservação do meio ambiente, abordando temas como cuidado com animais e reciclagem. De forma resumida, estamos formando uma geração de consumidores mais responsáveis, trata-se da ética no consumo.

Ética é um conceito muito antigo, estudado desde o surgimento da filosofia, sob o qual se debruçaram Sócrates, Platão e Aristóteles. Na filosofia clássica, a ética não se resumia apenas aos hábitos ou costumes socialmente definidos e comuns, mas buscava a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver e conviver, isto é, a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida privada quanto em público. A ética incluía a maioria dos campos de conhecimento que não eram abrangidos na física, metafísica, estética, na lógica, na dialética e nem na retórica. Assim, a ética abrangia os campos que atualmente são denominados antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, às vezes política, e até mesmo educação física e dietética, em suma, campos direta ou indiretamente ligados ao que influi na maneira de viver ou estilo de vida. Um exemplo desta visão clássica da ética pode ser encontrado na obra Ética, de Spinoza. Os filósofos tendem a dividir teorias éticas em três áreas: metaética, ética normativa e ética aplicada.

Longe de tratar de todos os aspectos filosóficos correlatos às discussões ligadas à ética, a ética abordada aqui será aquela direcionada de modo a criar um conceito a respeito dos direitos e deveres que cada funcionário tem dentro de uma empresa. São condutas relacionadas ao pacifismo e ao respeito entre os empregados, fornecedores e clientes. Assim, a empresa deve pautar sua governança corporativa tomando a ética como norteador de decisões.

Para Nash (1993 apud MURGEL et al., 2006), a ética empresarial geralmente atua sobre três áreas de tomada de decisão gerencial: Escolhas quanto à lei (se será cumprida ou não); sobre os assuntos econômicos e sociais que estão além do domínio da lei (chamados de áreas cinzentas ou valores humanos) e sobre a preeminência do interesse próprio.

Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. Uma governança pauta na ética é uma forma de gerir que resulta naturalmente em Responsabilidade Social Corporativa. Assim, a nova missão da organização seria estabelecer uma "governança socialmente responsável que iria além da simples coexistência aceitável entre stakeholders" (BARET, 2006, p. 135 apud VASCONCELOS et al, 2012).

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