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APARELHOS DE MEDIÇÃO

Por:   •  7/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.126 Palavras (13 Páginas)  •  206 Visualizações

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CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA – UNIVATES

JOÍLSON ZUCHI

METROLOGIA ELETROELETRÔNICA – PROBLEMAS RESOLVIDOS COM INSTRUMENTOS APROPRIADOS PARA A LINHA AUTOMOTIVA

Lajeado, 29 de setembro de 2014.

Desenvolvimento

Problemas em automóveis, que foram resolvidos com o auxilio da ponta de prova ou caneta de polaridade:

Algum tempo atrás a buzina da minha moto parou de funcionar de repente, com o auxilio de uma ponta de prova, testei se a chave que ativa a buzina estava sendo alimentada corretamente, vi que sim, então testei se a buzina estava recebendo corrente quando a chave era acionada e descobri que não, ou seja, o fio que liga a buzina ao seu acionador estava rompido, encontrei o fio, o emendei corretamente com estanho e a buzina voltou a funcionar.

Certa vez liguei meu carregador de baterias em uma bateria que estava muito fraca, ao invés de deixa-la carregar e depois dar arranque no carro, dei arranque com o carregador conectado e em funcionamento, o carro ligou, mas o carregador parou de funcionar. Peguei a ponta de prova, conectei na bateria e testei o fusível, que estava queimado. Fiz a substituição e por sorte o carregador voltou a funcionar.

Esta semana na oficina do meu amigo Roberto, Mecânica LC, apareceu um Gol 1.0 ano 2000, que não estava funcionando de jeito nenhum. Ele realizou vários testes em toda parte elétrica e não encontrou nada de erado, então ele se lembrou do famoso sensor de rotação, que ainda não havia sido testado. Com uma caneta de polaridade ele fez este teste, ligou ela na bateria de modo correto e testou o sensor, positivo e negativo estava correto, mas ao dar partida o fio do meio do sensor que deveria oscilar entre polaridade positiva e negativa não estava oscilando. Ele providenciou a troca do sensor e resolveu o problema do carro.

Chegou à oficina um Ford Fiesta que não esta ligando, com suspeita de bomba de combustível com mau funcionamento, foram testar a alimentação da bomba. Com a caneta de polaridade somente foi encontrado polaridade negativa nos fios da bomba, portanto indicio de fusível queimado. Trocado o fusível, ao dar partida no carro queima novamente o fusível, então foi verificado que a bomba de combustível estava em curto, feita a substituição o carro ligou e funcionou perfeitamente.

 Certo dia, meu Gol MI 1997 começou a apresentar uma pequena falha, parecia que um cilindro estava com mau funcionamento. Resolvi fazer um teste básico nos bicos injetores, peguei uma caneta de polaridade emprestada de um amigo meu, e verifiquei com o carro desligado, mas com a chave de ignição ligada, que não estava chegando alimentação positiva no bico, então fui ver que o fio estava rompido, providenciei a sua troca e resolvi o problema eu mesmo.

Problemas em automóveis, que foram resolvidos com o auxilio do multímetro:

Tenho um problema na minha Saveiro 2013, se ela ficar uns cinco dias parada sem ligar a bateria descarrega e ela não liga mais. Com o auxilio de um multímetro, fiz um teste básico de fuga de corrente. Sei que pode existir uma fuga de até 0,05% da amperagem da bateria q eh de 45 Ah. Essa fuga poderia chegar a 0,0225 Ah, no entanto, com o radio Pioneer com a parte frontal conectada, essa fuga eh de 0,5% da bateria, oque resulta na sua descarga. Por tanto, agora deixo a frente do radio desconectada sempre que deixo o carro parado, e não tive mais problemas.

Já tive um problema com um trator que só ligava se desse uma carga na bateria, depois de alguns arranques já não ligava de novo, com o multímetro na escala volts e o motor funcionando, testei a bateria e percebi q não alterava nada se eu deixasse o motor ligado ou desligado, portanto percebi que o alternador não estava carregando a bateria, tive q tirá-lo e mandar arrumar em uma auto elétrica para resolver o problema.

Tem alguns carros que falham principalmente quando tiver umidade no ar, você pode troca velas e outros componentes, mas o problema pode estar num simples cabo de vela que esta deixando escapar a faísca que deveria ser entregue à vela. Com o auxilio do multímetro você já pode descobrir se eh isso mesmo, é só remover o cabo de vela, pegar o multímetro, selecionar a escala ohms, conectar uma ponta de prova do mesmo em cada extremidade do cabo e media a sua resistência, se der algum valor, o cabo esta bom, e se não mudar nada em seu multímetro, o cabo esta com defeito.

Tive, há um tempo atrás um problema com a minha XT 225, a moto ligava quando queria no arranque, se ligasse no tranco funcionava bem, não havia uma falha, mas dava partida e só girava o motor mas nada dela liga. Pesquisando descobri que deveria ser o CDI dela que tinha estragado, comprei um novo, digital, bem moderno que elimina as bobinas, que também são um problema nesta moto. A instalação seria bem simples, sem cortar ou emendar nada, só ligar as conexões, e ia funcionar. Liguei tudo certo, mas ai não mandava faísca pra vela, então com o multímetro MS8221B, comecei testar os componentes que restaram, então vi q a bobina de pulso não estava legal, fiz a sua substituição e até hoje a moto funciona perfeitamente.

O tacômetro (conta-giros) e o velocímetro dos carros mais novos é eletrônico, ou seja, é um circuito que conta os impulsos que vem dos sensores específicos (o do conta-giros vem geralmente da bobina do carro). Chegando na oficina uma Saveiro 2011 com o tacômetro estragado, a primeira coisa que você tem que identificar é se o defeito está no sinal que vem do sensor ou no instrumento propriamente dito, mal contatos são muito comum nesses casos. Tendo um multímetro você poderá testar o sinal que chega (precisa identificar o pino, ligar o multímetro (voltagem AC) e acelerando o motor verificar se o valor lido muda. Confirmando que o problema não era no sinal que chegava até o painel, ficou claro que era no próprio mostrador, que estava com o ponteiro empenado. Providenciei a troca do painel e o tacômetro voltou a funcionar perfeitamente.

Problemas em automóveis, que foram resolvidos com o auxilio do osciloscópio:

O carro Uno fire chegou à oficina com falha na injeção, dando uns cortes como se fosse falta de alimentação, após varias verificações de aterramento, relé da bomba de combustível e o fundo da chave, nada foi resolvido. Com o auxilio de um osciloscópio, ligado de forma correta no carro, foi descoberto o defeito no sensor de rotação, que enviava com deformações que não eram normais o sinal para a injeção eletrônica, após o teste, tendo certeza de onde estava o problema, foi encomendado um sensor novo, e feita à substituição, mais um cliente satisfeito.

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