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ATUAÇÃO DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA ÁREA HOSPITALAR

Por:   •  5/6/2017  •  Artigo  •  1.492 Palavras (6 Páginas)  •  517 Visualizações

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ATUAÇÃO DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA ÁREA HOSPITALAR

RESUMO

A preocupação básica desse estudo é refletir sobre a atuação do técnico de segurança do trabalho na área hospitalar, atuação esta que se faz imprescindível para assegurar o ambiente de trabalho dos agentes da saúde. Este artigo tem como objetivo apurar a atividade exercida pelo técnico de segurança do trabalho e suas atribuições no ambiente hospitalar. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como CHIAVENATO (1997), BULHÕES (1998) e ARAUJO (2003). Procurando enfatizar a importância da presença do profissional da segurança em um ambiente onde são encontrados todos os riscos ambientais. Concluiu-se que a atuação do Técnico de Segurança do Trabalho contribui para a promoção da saúde e proteção do trabalhador.

Palavras-chave: Atuação. Técnico. Hospitalar. Riscos.

Introdução

O presente trabalho tem como tema a atuação do Técnico de Segurança do Trabalho, principalmente na área hospitalar, com o intuito de informar e esclarecer as delegações do mesmo, pois é uma área pouco abordada.

Nessa perspectiva desenvolveram-se questões que norteiam esse trabalho:

• Quais as principais atribuições do técnico de segurança do trabalho na área hospitalar?

• Quais os EPI’s empregados nesse trabalho e quais os riscos que esse profissional corre?

Quando se trata da atividade exercida por um técnico de segurança do trabalho ressalta-se a importância do constante monitoramento das ações prevencionistas dentro do ambiente hospitalar, onde se encontra todos os riscos existentes.

Vários autores discorrem da atuação do técnico d segurança do trabalho nessa área, ressaltando a importância de esclarecer algumas ideias.

Conforme Geórgia Raymundo,

“Nos hospitais há diversos tipos de profissionais com turnos contínuos, devido a tratamentos, cirurgias e acompanhamento de pacientes, o que por sua vez gera condições de trabalho inadequadas. Dependendo da função e local, os trabalhadores são submetidos a fatores de risco ambientais e de organização do trabalho, como ruídos, umidade, riscos de acidentes, esforços físico e mental, ritmo de trabalho intenso, monótono e repetitivo com sobrecargas musculares.”

Nesse contexto, o objetivo desse estudo é, pois, investigar a postura do profissional técnico de segurança do trabalho na área hospitalar.

Desenvolvimento

O corpo de atuação do profissional de segurança do trabalho é muito vasto. Conforme a sua formação, que seja ele médico, engenheiro, técnico ou enfermeiro. Podendo ser em empresas públicas ou privadas, construção civil ou quaisquer outras atividades ou serviços que apresentam graus de risco.

Devido a graus de risco ocupacionais predominantes que os profissionais de saúde estão expostos constantemente, a presença do técnico de segurança do trabalho é imprescindível. Sua atuação é muito importante na elaboração de planos de prevenção de risco hospitalar e ambiental, inspeção de segurança, laudo técnico, organização de palestras e treinamento ao corpo de trabalhadores que atuam em áreas tão insalubres.

Segurança do trabalho “é o conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes, quer eliminado as condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo as pessoas da implantação de práticas preventivas” e, ainda, “é o conjunto de atividades relacionadas com a prevenção de acidentes e com a eliminação de condições inseguras de trabalho”. (Chiavenato, 1997, p.448)

A Segurança e Saúde do Trabalho está presente em vários setores, e possui uma grande importância no ambiente Hospitalar. O técnico de segurança do trabalho tem papel fundamental no cotidiano dos Hospitais, e sua presença é recomendada por lei. A Segurança e Saúde do Trabalho nos Hospitais é rígida pela legislação federal, NR-32.

O técnico em segurança do trabalho tem que estar sempre presente, andando e observando o andamento das ações prevencionistas. Ele atua orientado através de treinamento prevencionistas aos profissionais de saúde antes de exercerem suas atividades ocupacionais. Assessora a CIPA a identificar os riscos e elaborar o mapa de risco, orienta e treina os profissionais de saúde quanto ao uso de extintores. Orienta e conscientiza os trabalhadores que usem o equipamento de proteção individual (EPI), são todos os dispositivos de uso individual destinado a proteger a integridade física do trabalhador, incluindo luvas, protetores oculares ou faciais, protetores respiratório, aventais e proteção para os membros inferiores. Inspeciona e faz medições de temperatura e ruídos. Além disso, o técnico de segurança registra as irregularidades ocorridas e promove as medidas proativas melhorando as praticas de segurança.

O profissional técnico de segurança deve procurar saber quais as demandas emergenciais da empresa, e dessas demandas o que tem sido feito e o que ainda precisa ser implantado. O técnico deve fazer parte do CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) e da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), para conhecer as principais deficiências da empresa e quais as opções imediatas e não imediatas de melhoria.

O técnico tem que conhecer os produtos químicos utilizados pelos responsáveis pela desinfecção de materiais. Também precisa observar se o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e o PPRA (Programa de Prevenção a Riscos Ambientais) estão sendo elaborados e cumpridos, assim como as medidas preventivas. Verificar se a empresa tem adquirido os EPI’s necessários e se o CA’s (Certificado de Aprovação) estão em dia. Verificar se a carga de radiação recebida pelos trabalhadores de Raio X está dentro do limite recomendado pelo CNEN (Comissão Nacional de Engenharia Nuclear). Verificar se os trabalhadores do Raio-X estão usando corretamente e os EPI’s. Orientar e garantir que os trabalhadores do serviço de limpeza use os EPI’s recomendados e que sigam as demais orientações de segurança. Observar os riscos particulares da área da lavanderia hospitalar, adotando EPI’s e EPC’s adequados ao risco de cada atividade. Verificar se existe obrigatoriedade de Brigada de Incêndio. Analisar as sinalizações, saída de emergência,

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