Análise Fílmica: A Bruxa de Blair

Análise Fílmica: A Bruxa de Blair

A Bruxa de Blair é um filme que foge do conceito tradicional, possui um formato de pseudodocumentário, onde na composição de produção, vemos filmagens amadoras, realizadas pelos próprios atores, basicamente sem a realização de uma pós-produção, com ausência de edições fora os cortes que eram realizados pela própria câmera. O filme consiste no relato de casos misteriosos que aconteciam por culpa de uma bruxa da região.

É interessante quando vemos a parte em que os atores não eram muito conhecidos, e o fato de terem usado os nomes reais para seus personagens no filme seriam fatos que traziam mais realidade para os espectadores.

O impacto da falsa realidade que o filme traz é algo que se mostra muito presente no enredo, como o jeito que os acontecimentos misteriosos que assombravam os estudantes de noite, eram realizados pela própria produção do filme, a tensão e a agonia representados pelos atores enquanto aconteciam os eventos de terror eram de uma atuação impressionante, e contribuía muito para o conjunto que formava o clima de realismo durante o filme.

Os atores precisaram de fato se confinar naquela floresta para contribuir no desespero que aconteceria mais tarde, realmente é um filme com elementos originais e inusitados, algo que dá a merecida credibilidade do rendimento de lucro e da grande audiência que o filme possui.

Como sendo um filme de suspense, se mostra muito mais profundo e impactante do que muitas produções milionárias cheias de efeitos especiais, monstros, assombrações, que se mostram tão abusivas que chegam a ser cômicas.

Analisando a Bruxa de Blair, podemos aprender que o elemento do mistério, e da incerteza são bem mais impactantes, pois trazem no temor a curiosidade para quem assiste, fazendo com que a falta de intimidade que o espectador tem com a figura do medo que se mostra presente no filme aumente o clima do mistério.

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