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Caráter Plural E Complexo Do Processo De Socialização Na Escola

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Por:   •  21/4/2014  •  2.040 Palavras (9 Páginas)  •  549 Visualizações

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

DOUTORADO EM EDUCAÇÃO

IDILEIA FERREIRA

PROFESSORES E PROFESSAUROS

RIO DE JANEIRO

2014

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

DOUTORADO EM EDUCAÇÃO

IDILEIA FERREIRA

Fichamento Crítico apresentado a Universidade Aberta como pré-requisito para a obtenção do titulo de Doutorado.

RIO DE JANEIRO

2014

Professores e Professauros – Celso Antunes Fichamento Critico

Parte I -

Professores e Professauros(um exercício de fixação)

Ao analisar essas citações, podemos:

“Para os professores, uma oportunidade ímpar de aprender e crescer, um momento mágico de revisão critica e decisões corajosas; Para os professauros, um angustiante retorno a uma rotina odiosa um eterno repetir amanhã tudo quanto de certo e de errado que se fez ontem.” (pg. 13)

“Para os professores, a alegria de receber os alunos mais sabidos e curiosos... A certeza de que não os ensinarão mais poderão contribuir de forma decisiva para iluminar suas inteligências e para afiar muito a suas inteligências. Para os professauros, nada mais que chatíssimos clientes que transformados em expectadores pensarão sempre mais na indisciplina no que na aprendizagem, na vagabundice que no crescimento interior.” (pg. 14)

No livro ‘’Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas’’, 2009, o autor Celso Antunes, faz uma interessante e divertida, porém séria, análise sobre as diferenças essenciais na prática pedagógica dos professores e os seus resultados no ensino. O texto apresentado foi extraído da obra citada.

Celso Antunes compara dois tipos de ‘’ensinantes’’ que, trabalhando com as mesmas dificuldades e regalias no mesmo espaço, apresentam significativas diferenças entre si. Para diferenciar profissionais assim tão díspares, o autor chama o primeiro de ‘’professores’’ e os outros de ‘’professauros’’, por identificar, nestes últimos, formas de pensamento comuns ao período Cretáceo, dominado pelos grandes dinossauros, e apresenta as diferenças essenciais entre os dois:

Quanto ao ano letivo que se inicia:

• Para os professores, uma oportunidade ímpar de aprender e crescer, um momento mágico de revisão crítica e decisões corajosas;

• Para os professauros, o angustiante retorno a uma rotina odiosa, o eterno repetir amanhã tudo quanto de certo e de errado se fez ontem.

Quanto aos alunos que acolhem:

• Para os professores, a alegria e a vontade de fazê-los efetivos protagonistas das aulas que ministrarão e a certeza de que contribuirão na sua formação;

• Para os professauros, os alunos serão chatíssimos clientes que transformados em espectadores pensarão sempre mais na indisciplina do que na aprendizagem.

Quanto às aulas que deverão ministrar:

• Para os professores, um momento especial para propor novas situações de aprendizagem pesquisadas e através das mesmas provocar reflexões, despertar argumentações, estimular competências e habilidades;

• Para os professauros, nada além que a repetitividade de informações que estão nos livros e apostilas, e a solicitação de esforço agudo da memória para acolher o que transmite mesmo sem qualquer significação e poder de contextualização ao mundo em que se vive.

Quanto aos saberes que se trabalha:

• Para os professores, um volume de informações que necessitarão ser transformada em conhecimentos, uma série de veículos para que com eles se aprenda a pensar, criar, imaginar e viver;

• Para os professauros, trechos cansativos de programas estáticos que precisarão ser expostos, ainda que não se saiba por que fazê-los.

Quanto à vida que se vive e os sonhos que se acalanta:

• Para os professores, desafios a superar, esperanças a aguardar, conhecimentos para cada vez mais se aprender, a fim de se fazer da arte de amar o segredo do viver;

Para os professauros, a rotina de se trabalhar por imposição, casar por obrigação, fazer filhos por tradição, empanturrar-se para depressa se aposentar e quanto antes morrer.

Há trinta anos o professor era o centro do processo de ensino-aprendizagem e o aluno apenas um receptor de saberes. O mundo mudou, mas ainda existem aulas em que o professor continua o centro do processo, ou seja, nem todos os ‘’dinossauros’’ foram extintos.

Mas o que é ensinar? O que é aprender? E como saber se o aluno aprendeu?

Ensinar quer dizer ajudar e apoiar os alunos a confrontar uma informação significativa e relevante no âmbito da relação que estabelecem com uma dada realidade, capacitando-o para reconstruir os significados atribuídos a essa realidade e a essa relação.

Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais existentes.

Nem todos os dinossauros estão extintos!

...”era assim que se pensava “aula” há trinta anos”. O professor era o centro do processo de ensino e o aluno apenas um receptor de saberes que, aula a aula, ia acumulando. Quem não acumulava o suficiente poderia ser corrigido com um castigo ou uma reprovação. “(pag.15)”.Infelizmente ainda

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