Comportamento Suicida: Epidemiologia

BOTEGA, Neury José. Comportamento suicida: epidemiologia. Psicologia USP, São Paulo, v. 25, n. 3, p. 231-236, 2014.

Neury José Botega é graduado em medicina, residente de medicina psiquiátrica e Doutorado em Saúde Mental pela Universidade Estadual de Campinas. Pós-doutorado na Universidade de Londres; Livre-Docência e Professor Titular na Unicamp. Atualmente trabalha na Unicamp e em consultório. Áreas de interesse: interface entre a Psiquiatria e outras especialidades médicas, transtornos afetivos, prevenção do comportamento suicida. Principais livros publicados: Prática Psiquiátrica no Hospital Geral; Crise Suicida: Avaliação e Manejo.

No primeiro momento o texto são apresentados índices que apontam o Brasil com um dos países com a taxa de suicídio mais elevada, e esse número vem aumentando mais ainda nas últimas décadas e é mais alto para os homens, idosos, indígenas e em pequeno e médio porte populacional. As taxas de suicídio evidenciam um problema de saúde pública, e ações preventivas são necessárias. Devendo em consideração as informações contidas no texto, o objetivo deste é discorrer sobre fatores de risco para comportamento suicida e as possíveis intervenções utilizadas para sua prevenção na atenção primária a saúde. Considerando que usuários com comportamento suicidas tendem a procurar auxilio nos serviços de atenção primária antes de morrer.

No segundo e terceiro momento são apresentados os meios mais comuns de suicídios assim como o índice de tentativas. É importante salientar que:

O coeficiente nacional de mortalidade por suicídio esconde importantes variações regionais. Estudos epidemiológicos realizados nas últimas duas décadas confirmam taxas mais elevadas em homens, idosos, indígenas e em cidades de pequeno e de médio porte populacional. (BOTEGA. 2004, p.232)

As estatísticas sobre suicídio são apresentadas e cabe aos leitores analisar esses dados para que se possa fazer algo preventivo contra esse problema que vem aumentando em meio a sociedade de maneira muito rápida para que isso não se torne um número mais alto do que está atualmente. Tem-se diversos assuntos que permanecem sendo tão poucos abordados por este motivo e não é diferente do suicídio, ele ainda é visto com indiferença por boa parte da sociedade, então deve-se trabalhar a educação dos demais.