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O COMPORTAMENTO SUICIDA EM JOVENS: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

Por:   •  5/9/2020  •  Monografia  •  7.469 Palavras (30 Páginas)  •  119 Visualizações

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FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

CARMEM SHEILLA DA SILVA NASCIMENTO

TARCÍSIO RICARDO DA SILVA JÚNIOR

COMPORTAMENTO SUICIDA EM JOVENS: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

FEIRA DE SANTANA-BA

2018

CARMEM SHEILLA DA SILVA NASCIMENTO

TARCÍSIO RICARDO DA SILVA JÚNIOR

COMPORTAMENTO SUICIDA EM JOVENS: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

Projeto de pesquisa apresentado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II do Curso de Psicologia da Faculdade Anísio Teixeira (FAT) solicitado pela Prof.ª Claudio Embiruçu, como requisito parcial obrigatório para obtenção do grau de Bacharel em Psicologia

Orientador (a): Prof.ª Juliana Santos

FEIRA DE SANTANA-BA

2018


LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

OMS Organização Mundial da Saúde

WHO - World Health Organization


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

8

1.1 JUSTIFICATIVA

9

2. OBJETIVOS

10

2.1 OBJETIVO GERAL

10

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

10

2.3 OBJETO

10

3. REFERENCIAL TEÓRICO

11

3.1 SUICIDIO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

11

3.2 COMPORTAMENTO SUICIDA

14

3.3 EPIDEMIOLOGIA DO SUICIDIO

15

3.4 POLITICAS PUBLICAS DE PREVENÇÃO AO SUICIDIO

17

4. METODOLOGIA

19

4.1 TIPO DE PESQUISA

19

4.2 COLETA DE DADOS

19

4.3 ASPECTOS ETICOS

20

4.4 PROCEDIMENTO DE ANALISE DE DADOS

20

4.5 FIGURA

21

5. DISCUSSÃO

22

REFERÊNCIAS

23


  1. INTRODUÇÃO

O suicídio está presente na sociedade desde a mitologia grega, mesmo não havendo ainda a ideia de suicídio na época, nela há relatos, tais como o do jovem Narciso, presente na obra metamorfoses de Ovídio do século VIII, que cometera tirou a própria vida à beira de um lago (ZAMIRATO; SOUSA, 2012). No mundo, mais de um milhão de pessoas se suicidam anualmente (CFP, 2013). Assim, o suicídio configura-se como um dos principais motivos de morte no mundo e desta forma tornou-se, desta forma, um problema de saúde pública (MOREIRA; BASTOS, 2015).

A Organização Mundial de Saúde em 2017 publicou que um dos países com maior taxa de suicídio até 2015 é o Sri Lanka, 35,3 a cada 10 mil habitantes, na América o país que lidera este ranking é a Guiana com 29 suicídios, o Brasil ocupa a 20º posição, com uma de 6,3 a cada 100 mil habitantes. Além disso, até o ano de 2015 quase 800 mil pessoas morreram por causa do suicídio, tornando-se, assim, a segunda maior causa de morte no ano, principalmente relacionado a acidentes em trânsito (WHO, 2017).

No período da juventude são mais suscetíveis ao suicídio, às estatísticas apresentam que jovens entre 15 a 19 anos são que mais cometem suicídio (MOREIRA E BASTOS, 2015). No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, entre os anos de 2011 a 2016, foram registrados no ministério da saúde mais de 1 milhão de notificações referente a auto violência, sendo que 15% desse número referem-se à automutilação. A região sudeste é a que apresenta o maior índice de automutilação, considerando as regiões brasileiras, em segundo lugar apresenta-se a região sul, seguida da região nordeste, centro-oeste e finalmente a região norte. Apenas na região sudeste a prevalência em casos de suicídio é no sexo feminino, as demais regiões prevalecem o sexo masculino (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017).

Considerando, ainda, a realidade brasileira, ressalta-se que de modo geral os homens suicidam-se mais que as mulheres, representando respectivamente 0,7 e 0,2 a cada 100 mil habitantes. A juventude aparece nos dados epidemiológicos do ministério da saúde, também como sendo os que mais cometem suicídio, sendo assim jovens entre 10 a 19 estão em estão em primeiro lugar no ranking, seguido de jovens entre 20 a 29 anos, destaque para a população indígena, que ocupa o topo do ranking (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017).

O suicídio é um fenômeno complexo, esse processo compreende diversos fenômenos presentes na realidade do indivíduo que o vivencia, neste sentido, de acordo com os estudos de Vidal e Gontinjo (2013), algumas tentativas de suicídio são consideradas como manifestações histéricas, assim não, assim os indivíduos com comportamentos suicidas não encontram o apoio do qual precisam para não consumar o ato. Desta maneira, o comportamento suicida não pode ser tratado como inconsequente, ou que em si, não chegará a ser consumado.

Toda tentativa de suicídio é foco de preocupação, no entanto o comportamento suicida emitido em jovens é o foco da presente pesquisa. O comportamento suicida, na juventude é um indicador de risco para o indivíduo, podendo este vir a cometer suicídio. A morte, assim, representa na perspectiva da ideação suicida, uma possibilidade de cessação do sofrimento, no entanto o jovem que a planeja sabe tem consciência das consequências do ato (ARAÚJO; VIEIRA E COUTINHO, 2010).

  1. JUSTIFICATIVA

O suicídio é o resultado final de uma extensa luta interna vivenciada pelo indivíduo, os comportamentos emitidos no decorrer desse processo, são discretos e por isso passam despercebidos, identificá-los e intervir sobre eles é que fará a diferença, o estudo e a pesquisa sobre o assunto é fundamental para ajudá-los a ampliar as possibilidades de resolução de seus problemas, além disso, as literaturas que relacionam a juventude e o suicídio pouco abordam os motivos pelos quais o suicídio é escolhido como solução para os problemas nesta faixa etária.

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