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Desenvolvimento Social

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Por:   •  19/3/2015  •  358 Palavras (2 Páginas)  •  251 Visualizações

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Os Princípios Gerais do Liberalismo

O liberalismo é um sistema de crenças e convicções, isto é, uma ideologia. Todo sistema de

convicções tem como base um conjunto de princípios ou verdades, aceitas sem discussão que formam o

corpo de sua doutrina ou o corpo de idéias nas quais ele se fundamenta.

O liberalismo, seus princípios básicos, os mais gerais, os que constituem os axiomas bascos ou os

valores máximos da doutrina liberal são: o individualismo; a liberdade; a propriedade; a igualdade e a

democracia.

1. Individualismo

Este é o princípio que considera o individuo enquanto sujeito que deve ser respeitado por possuir

aptidões e talentos próprios, atualizados ou em potencial. Um dos maiores expoentes do liberalismo foi

John Locke. Suas idéias baseiam-se baseiam na crença dos ‘direitos naturais do individuo’. Segundo

Locke, todos os homens viviam originalmente num estado natural em prevaleciam a liberdade e a

igualdade absoluta e não existia governo de espécie alguma. A única lei era a lei da natureza, que cada

individuo punha em execução por sua própria conta, a fim de proteger seus direitos naturais à vida, à

liberdade e a propriedade.

Os homens não tardam, porém, a perceber os inconvenientes do estado natural. Como cada um

tentava impor os seus próprios direitos, os resultados inevitáveis foram a confusão e a insegurança.

Conseqüentemente, os indivíduos convieram instituir um governo e ceder-lhes certos poderes. Esse

governo, não era, entretanto, absoluto. O único poder se lhe conferia era o de executar a lei natural, isto é,

a defesa dos direitos individuais naturais.

A função social da autoridade (do governo) é a de permitir a cada individuo o desenvolvimento de

seus talentos, em competição com os demais, ao máximo da sua capacidade.

O individualismo acredita terem diferentes indivíduos atributos diversos e é de acordo com eles que

atingem uma posição social vantajosa ou não. Daí o fato de o individualismo presumir que os indivíduos

tenham escolhido voluntariamente (no sentido de fazerem aquilo que lhes interessa e de que não são

capazes) o curso que o conduziu a um certo estágio de pobreza ou riqueza. Se a autoridade não limita

nem tolhe os indivíduos, mas, ao contrário, permite a todos o desenvolvimento de suas potencialidades, o

único responsável pelo sucesso ou fracasso social de cada um é o próprio individuo e não a organização

social.

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