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Desenvolvimento Social E Profissional

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Por:   •  9/11/2013  •  1.071 Palavras (5 Páginas)  •  706 Visualizações

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Relacionamento Profissional e Relacionamento Pessoal: Existe Separação?

Relacionamento pessoal e relacionamento profissional têm suas diferenças, mas sua inter-relação é positiva, uma vez que permite a influência dos valores pessoais no exercício profissional, bem como a agregação dos aprendizados corporativas à vida pessoal. Afinal, o ser humano se define a partir das trocas de experiências que professa com o próximo.

Por muito tempo ouvimos falar que as personas profissional e pessoal dos indivíduos deveriam ser separadas conforme a chamada demanda social e que misturar os dois mundos não seria a melhor conduta para o sucesso no mercado de trabalho.

Com isso, os profissionais deveriam aprender a seccionar seu comportamento e atitudes em função do que deles é esperado “socialmente”. Mas essa tese á válida no mundo aberto, instantâneo e interconectado de hoje?

Ao olharmos para a história da evolução humana e para a origem do pensamento racional, percebemos que, desde muito tempo, há uma nítida busca/imposição por uma separação quase que arbitrária entre as condições racionais e emocionais do ser humano. A bem da verdade, essas dimensões têm sido configuradas como opostas, excludentes, concorrentes. Isto se fez bastante aparente em diversas circunstâncias de movimentos culturais, nas correntes filosóficas, nos modelos de comportamento social, nas tendências de gestão, na instituição família e até mesmo na relação ciência-religião. Uma coisa era água e outra coisa era fogo.

Com o passar dos tempos e a recorrente luta pela reavaliação e renovação nos conceitos e idéias a que a humanidade tem se submetido, passamos a contestar as chamadas verdades dogmáticas, fixadas no passado como tradição intocável.

Isso tem sido verdade em diversas searas de nossa existência, dentre as quais direito, religião, ciência, sociologia, psicologia, comportamento, antropologia e filosofia.

Um novo modelo de pensamento tem se aprimorado a partir das observações mais embasadas da condição humana e de seus relacionamentos.

O pensamento holístico introduziu em nossas vidas a convivência com paradoxos, com a dualidade que, apesar de infalivelmente presente, não nos era permitida vivenciar.

Como reflexo da introdução de paradoxos como elementos componentes de nossas vidas diárias (e, portanto, de nossos modelos de auto-entendimento, auto-aceitação, convivência, tomada de decisão, etc), passamos a ter menor linearidade em nossas análises e raciocínios (por conta das complexidades introduzidas), mas também passamos a considerar mais ricamente as opções e realidades a que estamos submetidos (e que criamos…).

Por exemplo, físicos e matemáticos conseguem conviver melhor com a religião, psicólogos conseguem unificar o estudo do indivíduo de maneira integral e, como estas, muitas outras questões passaram a ser discutidas dentro de uma visão que une diversos mundos, antagonismos, peças de um quebra-cabeças que até então pareciam separadas. Com isso, oportunidades e riscos se abrem, novos prismas aparecem, versões brotam, a pluralidade evidencia a diversidade, agora mais aceita.

E como fica o universo corporativo nesse novo cenário? Como reage a essas mudanças? O que aceita e o que rejeita?

Vemos, de forma crescente, as empresas se preocuparem com o bem estar de seus funcionários, incentivando-os à evolução profissional contínua, à educação continuada, ao auto-conhecimento e à maximização de seu potencial produtivo (alinhando objetivos pessoais com profissionais, valores corporativos com valores individuais, rotinas profissionais, com modelos de home – office e maior tempo com a família).

Como reação, a forma não importa aqui, o que é interessante é o foco que está se dando a todas estas questões dentro do ambiente corporativo que permeia a vida das pessoas também fora do trabalho. De maneira geral, executivos e colaboradores produtivos gasta, em média, 60% de seu tempo dedicados a empresa.

Falar de relacionamento humano é algo complicado porque cada ser tem uma visão e um entendimento da vida muito particular, além de cíclico e mutável.

Portanto, esperar que, de forma natural, um funcionário enxergue as coisas como seu superior e este como o acionista é simplesmente ignorar a condição humana; é não entender de gente.

O que é correto é buscar encontrar colaboradores que estejam

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