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Didática do Ensino Segundo Paulo Freire

Por:   •  29/4/2021  •  Resenha  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  237 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA

Resenha Crítica de Artigo

Maria Clara Trajano

Trabalho da disciplina

Didática do ensino superior.

                                                                                                             

Rio de Janeiro

2021

EDUCAÇÃO POPULAR E ENSINO SUPERIOR EM PAULO FREIRE 

Referências: Celso de Rui Beisiegel, - Foi professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP. Brasil.

        No artigo “Educação popular e ensino superior em Paulo Freire”, de  Celso Rui Beisiegel, que foi professor titular e diretor da FEUSP, além de pró-reitor de Graduação da USP, o autor se propõe a investigar as possíveis contribuições de Paulo Freire ao ensino superior considerando-as como decorrência de suas concepções sobre o homem, a educação e a sociedade; e colocando-as no contexto das mudanças que ocorreram na educação escolar brasileira desde meados do século XX. Trata-se uma reflexão original, até mesmo inesperada, uma vez que Paulo Freire é geralmente associado à educação popular e à alfabetização de adultos. E só foi possível em razão do profundo conhecimento de Beisiegel sobre o pensamento freiriano, do qual ele se aproximou ainda nos anos 1960. O artigo vem acompanhado de um texto de Marilia Pontes Sposito “Celso de Rui Beisiegel: o legado de um intelectual em defesa da educação popular pública”, que sintetiza a trajetória de Celso Beisiegel e apresenta o artigo publicado.

        As discussões sobre o tema envolviam dificuldades. A primeira delas estava na escassez de publicações ou outras manifestações de Paulo Freire sobre questões específicas do ensino superior. Mais ainda, as pesquisas foram feitas sob a perspectiva da atuação do educador junto às classes subalternas, especialmente na conscientização e alfabetização de jovens e adultos analfabetos ou pouco escolarizados, suas eventuais análises sobre aspectos específicos do ensino superior, ou análises potencialmente sugestivas para os estudos sobre esse nível da escolaridade, poderiam até passar despercebidas nas minhas leituras. A imagem de Freire quase sempre evocou propostas práticas e reflexões teóricas voltadas para a formação das populações subalternas.

        Os primeiros trabalhos publicados por Paulo Freire oferecem um bom exemplo das mudanças observadas na conceituação da educação popular. É bem verdade que a inclusão de jovens e adultos das massas iletradas entre os destinatários da escolaridade básica, de alguma forma, por si mesma, já alterava a natureza dessa prática social. Na época, o analfabeto não tinha direito de voto. Ao alfabetizar-se, imediatamente incluía-se entre os participantes das disputas eleitorais. Mas, nas práticas observadas a partir do final dos anos 50, muito além desta ampliação do eleitorado, o processo educativo buscava transformar o educando em agente ativo na realização de um determinado projeto de sociedade no futuro.

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