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E “AINDA SOMOS OS MESMOS?”

Por:   •  8/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  96 Visualizações

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“AINDA SOMOS OS MESMOS?”

Um espetáculo escrito e dirigido por Vladson Germano e estrelado por:

Vladson Germano (PEDRO)
Brenda Salles (LUÍSA)
Lucas Barbosa (CARLOS)
Victoria Souza (ANA)

Introdução:

Até onde podemos ir por amizade? Até onde vale ganhar tudo e perder todos? Até onde vale ter tantos “amigos” nas redes sociais e ainda assim ser sozinho próximo de tantas pessoas? O século XXI tem disso: aproxima quem está longe e afasta quem tá perto. Entrar na história desses cinco amigos é tentar mergulhar de volta no que realmente importa para o relacionamento humano; o amor, o afeto, respeito às mudanças e, sobretudo a certeza de que na vida tudo é importante: sejam os momentos de alegria e euforia ou do luto e dor na alma. Cinco pessoas que ainda se conheceram na infância, estudaram juntos todos os anos de escola e tiveram um daqueles encontros que só a alma pode explicar. Todos os anos depois do Ensino Médio, eles marcam uma data para se reunirem e lembrar-se de tudo que viveram juntos e que ainda poderão viver. Carlos, Pedro, Antônio, Ana e Luísa estão prestes a se encontrem novamente, dessa vez na casa do Antônio e assim comemorar o quinto encontro depois do término do Ensino Médio, reavaliar a amizade e reacender a chama do amor que a distância e o tempo teimam querer apagar. A vida imita a arte e a arte imita a vida, disso eu tenho certeza. Com muito humor e emoção, vamos juntos viajar naquilo que pode ser o melhor momento da vida desses cinco amigos, e assim, no final vamos conseguir responder: “AINDA SOMOS OS MESMO?”.

ATO I – A CARTA

(as cortinas se abrem, os quatro atores estão no palco sentados em quatro cadeiras, cada um segurando um papel na mão e pouca luz)

TODOS: (LENDO A CARTA) Oi gente, tudo bem? Vou logo dizendo que estou com muitas saudades e que eu nunca gostei de ter sido o último de nós cinco a receber vocês na minha casa. Ah, outra coisa; vocês devem estar se perguntando porque eu não os mandei mensagem no celular ou via e-mail né? Mas, eu sei que vocês me conhecem, sabem que sempre saio do convencional e não seria diferente agora... (PAUSA)

Ana: (sorrindo para o papel e olhando pra plateia) Mas não é convencional mesmo, você se lembra “Tom tom”, daquele dia que nós fizemos um aniversário pra você surpresa, aliás nem tão surpresa assim, e que você levou a Bia do segundo ano para se passar por sua futura namorada e eu quase matei ela? Confesso que odiava aquela menina. Sorte a dela hoje que sou budista, astróloga, meio psicóloga sem ser formada e ainda atendo lá em casa com os búzios, as vezes eu não vejo nada, mas invento o futuro dos meus clientes muito bem; mas não conta pra ninguém não, tá? Segredo é segredo! Tô com saudades.

TODOS: Mas, eu sei que vocês me conhecem, sabe que sempre saio do convencional e não seria diferente agora... (PAUSA)

CARLOS: (sorrindo para o papel e olhando pra plateia) Tom Tom, tu lembra de quando a gente se apaixonou pela mesma menina e depois descobrimos que ela estava fazendo jogo com nós dois pra acabar com nossa amizade? Espero que lembre, porque você inventou de espalhar pra todo mundo na escol que éramos um casal gay só pra ela se afastar? Você não vale nada meu amigo. Junto comigo então? Não vejo a hora de ver todos vocês, saudades.

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