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Educação não formal em pedagogia social

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Por:   •  15/10/2014  •  Tese  •  4.040 Palavras (17 Páginas)  •  592 Visualizações

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Educação não-formal na pedagogia social

A educação não-formal é uma área que o senso comum e a mídia usualmente não

vêem e não tratam como educação porque não são processos escolarizáveis .A

educação não-formal designa um processo com várias dimensões tais como: a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a solução de problemas coletivos cotidianos; a aprendizagem de conteúdos que possibilitem aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensão do que se passa ao seu redor; a educação desenvolvida na mídia e pela mídia, em especial a eletrônica, etc. São processos de auto-aprendizagem e aprendizagem coletiva adquirida

a partir da experiência em ações organizadas segundo os eixos temáticos: questões

étnico-raciais, gênero, geracionais e de idade, etc. As práticas da educação não-formal se desenvolvem usualmente extramuros

escolares, nas organizações sociais, nos movimentos, nos programas de formação sobre

direitos humanos, cidadania, práticas identitárias, lutas contra desigualdades e

exclusões sociais. Elas estão no centro das atividades das ONGs nos programas de

inclusão social, especialmente no campo das Artes, Educação e Cultura. A música tem

sido, por suas características de ser uma linguagem universal e de atrair a atenção de

todas as faixas etárias, o grande espaço de desenvolvimento da educação não-formal

(GOHN, D., 2003). E as práticas não-formais desenvolvem-se também no exercício departicipação, nas formas colegiadas e conselhos gestores institucionalizados de

representantes da sociedade civil.

A educação não-formal é uma área carente de pesquisa científica. Com raras exceções, o que predomina é o levantamento sistemático de dados para subsidiar

projetos e relatórios, feitos usualmente por ONGs, visando ter acesso aos fundos

públicos que as políticas de parcerias governo-sociedade civil propiciam. A reflexãosobre esta realidade, de um ponto de vista crítico, reflexivo, ainda engatinha. Ouve-se

falar muito de avaliações de programas educativos, destinados a comunidades

específicas, apoiados por empresas, sob a rubrica de “Responsabilidade Social”. O que

devemos atentar é que, muitas dessas avaliações buscam verificar não os resultados dos

programas junto aos sujeitos que deles participam; procuram- se os resultados junto aos

consumidores e acionistas em relação à imagem daquelas empresas.

Segundo Gadotti (2005), a educação não-formal é mais difusa, menos hierárquica e

menos burocrática. Seus programas, quando formulados, podem ter duração variável, a

categoria espaço é tão importante quanto a categoria tempo, pois o tempo da

aprendizagem é flexível, respeitando-se diferenças biológicas, culturais e históricas. A

educação não-formal está muito associada à idéia de cultura1

. A educação não-formal

desenvolvida em ONGs e outras instituições é um setor em construção, mas constitui

um dos poucos espaços do mercado de trabalho com vagas para os profissionais da área

da Educação. sobre esta realidade, de um ponto de vista crítico, reflexivo, ainda engatinha. Ouve-se

falar muito de avaliações de programas educativos, destinados a comunidades

específicas, apoiados por empresas, sob a rubrica de “Responsabilidade Social”. O que

devemos atentar é que, muitas dessas avaliações buscam verificar não os resultados dos

programas junto aos sujeitos que deles participam; procuram- se os resultados junto aos

consumidores e acionistas em relação à imagem daquelas empresas.

Segundo Gadotti (2005), a educação não-formal é mais difusa, menos hierárquica e

menos burocrática. Seus programas, quando formulados, podem ter duração variável, a

categoria espaço é tão importante quanto a categoria tempo, pois o tempo da

aprendizagem é flexível, respeitando-se diferenças biológicas, culturais e históricas. A

educação não-formal está muito associada à idéia de cultura1

. A educação não-formal

desenvolvida em ONGs e outras instituições é um setor em construção, mas constitui

um dos poucos espaços do mercado de trabalho com vagas para os profissionais da área

da Educação. sobre esta realidade, de um ponto de vista crítico, reflexivo, ainda engatinha. Ouve-se

falar muito de avaliações de programas educativos, destinados a comunidades

específicas, apoiados por empresas, sob a rubrica de “Responsabilidade Social”. O que

devemos atentar é que, muitas dessas avaliações buscam verificar não os resultados dos

programas junto aos sujeitos que deles participam; procuram- se os resultados junto aos

consumidores e acionistas em relação à imagem daquelas empresas.

Segundo Gadotti (2005), a educação não-formal é mais difusa, menos hierárquica e

menos burocrática. Seus programas, quando formulados, podem ter duração variável, a

categoria espaço

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