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Escolas E Teorias

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Por:   •  7/11/2013  •  2.019 Palavras (9 Páginas)  •  532 Visualizações

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INTRODUÇAO

O presente trabalho faz uma análise das Teorias ou Escolas das Relações humanas, Estruturalista Burocracia, Comportamental e Contingência abordando características importantes para o entendimento da Teoria Geral da Administração. A teoria de Relações Humanas foi criada para definir como fazer os empregados se sentirem bem no local de trabalho e assim produzirem mais. A Teoria Comportamental, que visa o homem administrativo e tem ênfase nas pessoas e no ambiente, representa um desdobramento da Teoria das Relações Humanas. Enquanto que a Teoria Estruturalista, que visa o homem organizacional e tem ênfase na estrutura organizacional, nas pessoas e no ambiente, surgiu para tentar resolver conflitos existentes das Relações Humanas e como um desdobramento da Burocracia. A teoria das Contingências enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.

1932 – TEORIAS DAS RELAÇÕES HUMANAS

Elton Mayo (1880 – 1949), cientista social australiano, chefiou uma experiência em uma fábrica do Western Eletric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne. Esta experiência caracterizou-se como um movimento de resposta contrária à Abordagem Clássica da Administração, considerada pelos trabalhadores e sindicatos como uma forma elegante de explorar o trabalho dos operários para benefício do patronato. Na época, a alta necessidade de se humanizar e democratizar a Administração nas frentes de trabalho das indústrias, aliado ao desenvolvimento das ciências humanas – psicologia e sociologia, dentre outras – e as conclusões da Experiência de Hawthorne fez brotar a Teoria das Relações Humanas.

Apesar de este movimento ter surgido da crítica à Teoria da Administração Científica e a Teoria Clássica, não se contrapõe ao Taylorismo. Combate o formalismo na administração e desloca o foco da administração para os grupos informais e suas inter–relações, oferecendo incentivos psicossociais, por entender que o ser humano não pode ser reduzido a esquemas simples e mecanicistas. A Escola das Relações Humanas depositou na motivação a expectativa de levar o indivíduo a trabalhar para atingir os objetivos da organização. Defende a participação do trabalhador nas decisões que envolvessem a tarefa, porém essa participação sofre restrições e deve estar de acordo com o padrão de liderança adotado.

CARACTERÍSTICA DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

• Produtividade no trabalho: Segundo Elton Mayo é mais influenciado por incentivos psicológicos do que pelo ambiente físico. Assim, quanto mais integrado o grupo de trabalho, mais produtivo deverá ser o empregado;

• Comportamento grupal: As normas dos grupos influenciam no ambiente de trabalho com mais intensidade do que as normas da empresa. Neste sentido vale lembrar que “o mundo afetivo” do empregado consiste também do apoio dos colegas;

• Motivação e incentivos: Na 3ª fase de Hawthorne constatou-se que o empregado preferia ganhar um salário menor em função da pressão previamente formulada pelo grupo informal do que produzir acima da produção padrão. Isso se chama recompensa social ou não material. Estimulo ao trabalho em grupo, as decisões de consenso.

COMPORTAMENTO SOCIAL DOS EMPREGADOS

• O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo;

• Padrão de produção era determinado pelo grupo e o indivíduo não Os se sentia livre para estabelecer sua produtividade;

• Existência de punições sociais do grupo aos operários que desobedecessem aos padrões estabelecidos pelo próprio grupo;

• A amizade e o agrupamento social dos trabalhadores devem ser considerados pela Administração.

1947 – TEORIA ESTRURURALISTA

A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também da abordagem estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes.

A Teoria Estruturalista focaliza o “homem organizacional”, a pessoa que desempenha diferentes papéis em várias organizações. Na sociedade de organizações, moderna e industrializada, avulta a figura do homem organizacional que participa de várias organizações. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade:

• Flexibilidade, em face das constantes mudanças que ocorrem na vida moderna e da diversidade de papéis desempenhados nas organizações.

• Tolerância às frustrações para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas.

• Capacidade de adiar as recompensas e poder de compensar o trabalho rotineiro na organização em detrimento de preferências pessoais.

• Permanente desejo de realização para garantir cooperação e conformidade com as normas organizacionais para obter recompensas sociais e materiais.

1957-TEORIA COMPORTAMENTAL

Desde o início da moderna sociedade industrial, deu para entender que a produção e o desempenho da organização dependem do comportamento das pessoas e não da eficiência das técnicas.

O enfoque é predominantemente técnico, enfatizando os métodos de trabalho, a organização da empresa, as atribuições do administrador, a eficiência dos Recursos Materiais. É o enfoque da administração científica, do processo administrativo e de grande parte da teoria das organizações. As necessidades, interesses e sentimentos das pessoas que trabalham nas organizações ficam em plano secundário, ou sequer estão entre

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