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Filme: Mary e Max – Uma amizade Diferente.

Por:   •  6/4/2016  •  Resenha  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  671 Visualizações

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Filme: Mary e Max – Uma amizade Diferente.

O filme baseia-se nos personagens Mary e Max. Ambos representam um padrão de comportamento frequentemente encontrado na vida moderna nas grandes cidades.

O filme trás uma representação caricata, ou seja, exagerada. Conforme estudamos o comportamente humano segue a lógica de um estímulo e uma resposta. O filme aborda exatamente o comportamento humano, em particular, os transtornos de ajustamento- nem todas as pessoas conseguem se adaptar facilmente ao convívio social do seu momento histórico-cultural.

Existem três níveis de seleção: o primeiro é a Filogênese, que são reações naturais da espécie. No filem podemos perceber esse nível, por exemplo quando Max sofre de crise de ansiedade incontrolável, incondicionais, apresentando sudorese. Tremores, alterações nas pupílas, sintomas autonômicos (sistema nervoso autônome – simpático e parasimpático).

A evolução das espécies, em especial os mamíferos, propiciou o deselvolvimento de um sistema nervoso especial para certas situações. Por exemplo quando um animal está exposto a um ataque, o SN simpático leva ao aumento da freq uência cardíaca, da pressão arterial, dilatação das pupílas, descarga de adrenalina, e isto promobe uma situação de força anormal, que possibilita a fulga.

O personagem Max apresenta episódios de descargas neurológicas simpáticas, desencadeadas por “perigos imaginários” (ao invés de perigo real), como sinais desse tipo podemos usar de exemplo a sindrome do pânico.

Os outros níveis (ontogênese e cultural) também são muito evidentes no filme. A personagem Mary é apresentada a uma criança em um contexto problemático: o pai é um autônomo e apresenta um,a vida superficial, trabalhando em uma linha de montagem durante o dia e permanecia isolado em ca sa nos horários de desncanso, quase não interagia com a família .

A mãe apresentava- se como uma pessoa de poucos valores, talvez pela carência de atenção e falta de objetivo furtava objetos do mercado, bebia e fumava constantemente e não se dedicava ao papel de mãe.

Neste contexto, a pequena Mary apresenta uma limitação para o desenvolvimento pleno de sua personalidade, pois lhe faltava muita coisa, sua vida era sem graça (sua cor preferida era o marrom), ela não tinha amigos.

Esta personagem pode ser interpretada como um indivíduo que está exposto a inadequadas influências. Isto irá levar a ter certas dificuldades para interagir com as outras crianças e futuramente, se não corrigido, com os outros adultos.

Seu casamento foi precipitado e baseado em uma idealização não conformada de seu vizinho. Em determinado momento, ela chegou a im,itar o comportamento de sua mãe (modelo que foi exposta na infância), bebendo, negligênciando os cuidados pessoais e entregando-se a frustração.

O personagem Max também apresentava semelhanças, pois teve dificuldades na infância (sofria bullying, não tinha amigos, nem namorada), vivia sua rotina solitária em um apartamento, sendo a sua companhia seus bonecos e animais de estimação. Fazia tratamento psiquiátrico, era obeso por comer compulsivamente e ainda tinha transtornos obsessivos de limpeza e organização.

Max tinha uma característica marcante: não se emocionava,

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