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Por:   •  20/11/2013  •  2.425 Palavras (10 Páginas)  •  467 Visualizações

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JORNAL SERVIÇO SOCIAL “OS MELHORES”

FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL.

Edição de outubro 2013

DEBRET

Jean-Baptiste Debret foi um importante artista plástico (pintor e desenhista) francês. Nasceu em 18 de abril de 1768, em Paris, e faleceu na mesma cidade em 28 de junho de 1848. Debret integrou a Missão Artística Francesa que chegou ao Brasil em 26 de março de 1816. Suas obras formam um importante acervo para o estudo da história e cultura brasileira da primeira metade do século XIX.

Biografia (principais momentos da vida do artista): - Na juventude, Debret estudou na Escola de Belas Artes de Paris. Estudou também engenharia no Instituto de France. Jean-Baptiste Debret foi um importante artista plástico (pintor e desenhista) francês. Nasceu em 18 de abril de 1768, em Paris, e faleceu na mesma cidade em 28 de junho de 1848. Debret integrou a Missão Artística Francesa que chegou ao Brasil em 26 de março de 1816. Suas obras formam um importante acervo para o estudo da história e cultura brasileira da primeira metade do século XIX.

Biografia (principais momentos da vida do artista): - Na juventude, Debret estudou na Escola de Belas Artes de Paris. Estudou também engenharia no Instituto de France.

- Debret atuou durante um tempo na área de engenharia, porém, no final do século XVIII retornou para a pintura.

- Em 1798, expôs no salon a tela Le général méssénien Aristomène delivré par une jeune fille. Com esta pintura ganhou um prêmio.

- Em 1816, integrou a Missão Artística Francesa, organizada por D. João VI de Portugal, cujo objetivo principal era fundar no Brasil a Academia de Belas Artes.

- Viveu 15 anos no Brasil (até 1831), onde organizou sua grande obra: o livro ilustrado Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. Nesta obra apresenta diversas pinturas sobre o povo brasileiro, paisagens, sociedade, cultura e arquitetura do Brasil. As 153 pranchas foram acompanhadas por textos descritivos.

- Nos anos de 1834, 1835 e 1839 publicou na Europa, respectivamente, os três tomos de sua obra Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil.

Principais características do estilo artístico de Debret:

- Debret é considerado um artista cujas obras se enquadram no estilo romântico. Porém, alguns estudiosos de artes plásticas, consideram Debret como um pintor do neoclassicismo.

- Antes de morar no Brasil, retratou na França temas religiosos, bélicos e ligados ao imperador francês Napoleão Bonaparte.

- Suas obras, no Brasil, mostram paisagens, cenas cotidianas, a cultura e o povo brasileiro.

- Com cores vivas, suas aquarelas mostram sentimentos e emoções das figuras retratadas. O individualismo, característica das obras românticas, também se faz presente em suas pinturas.

- Detalhista , Debret buscou retratar, com o olhar de um viajante, todos os aspectos das cenas e regiões retratadas.

A Corte Portuguesa é O Escravismo No Brasil Sob Um Olhar De Debret

Imagens e textos são formas tão distintas de exercício desta capacidade tão humana que representar a realidade através de um mundo paralelo de sinais, a que chamamos imaginário. Em todas as épocas e lugares os homens construíram estas representações, nominando e qualificando a vida, ou seja, atribuindo-lhe significados.

Em outras palavras estamos diante de uma forma de conhecimento do mundo – o conhecimento sensível-e que brotas dos sentidos, das emoções e dos sentimentos e que, no homem, animal racional, é inseparável o chamado conhecimento cientifico – através do que os homens transformam ideias em conceito, leis, regras de ordenação da realidade.

A rigor, os negros, em toda a sua variedade de tipos e colorações de pele, são quase onipresentes nas apresentações urbanas de Debret. Pode- se mesmo dizer que no Rio De Janeiro se apresentava como uma cidade predominantemente negra, mais numerosa que os brancos colonizadores. Jean Baptiste Debret deixou muitos registros do seu cotidiano da vida nesta cidade onde os negros assumirem em papel de principais personagens, surpreendidos muitas vezes no contra fluxos das expectativas presente na ordem escravocrata, onde o negro é mercadoria e força de trabalho por excelência. Debret registrou o duro trabalho dos escravos, nas suas múltiplas variantes, e também nos castigos e suplícios aplicados.

Das numerosas e interessantes gravuras que se encontram no livro precioso de Debret, copiamos as que ilustram esse artigo. Assim, por exemplo, a do antigo cais da praça do Palácio, ao lado, construído pelo vice-rei Luiz de Vasconcelos, vendo se bem perto o antigo chafariz ainda de pé no mesmo local em que o construiu o operoso e benemérito vice rei. O primitivo chafariz, levantado em 1752 por Gomes Freire de Andrade, depois conde de Boba della, era no local em que se acha hoje a estatua do general Osório. O cais da Praça do Palácio era muito frequentado pelos negociantes das redondezas, que saiam de suas lojas sem chapéu nem gravata, parra que os caixeiros ignorassem o ponto em que iam tomar fresco e beber água da Carioca, fornecida pelas pretas, nas conhecidas moringas de bico Perto do cais, vê-se um lampião de azeite de peixe, iluminação introduzida na cidade no tempo do conde de Rezende.

No largo do Palácio, vê-se ainda um grupo numeroso e interessante. Um preto ensaboa a cara de um patrício e com uma velha navalha escanhoa. Nesse tempo os pretos, e, sobretudo africanos, faziam barba, aplicavam ventosas de chifre e, o que é mais, entrava por um corredor qualquer, cerravam as portas e ai, sem pedir licença ao dono da casa, exerciam os misteres da sua profissão. Os barbeiros pretos que tinham casa aberta davam-se á musica, nas horas vagas, tocavam rabeca e flauta.

Houve aqui até uma celebre musica de barbeiros que em palanques apropriados, figurava nas festas do Divino Espírito Santo.

Uma outra gravura existe na obra de Debret (1830), a qual representa a vista da praça do palácio. No primeiro plano destaca-se a residência dos antigos vice-reis, de telhado corrido tendo, na frente, um só pavimento.

O Paço Imperial é o edifício do lado esquerdo do largo. Ao fundo vêem-se, da esquerda para a direita, o Convento do Carmo, a Catedral e a Igreja da Ordem Terceira do Carmo. No centro, em primeiro plano, está o Chafariz de Mestre Valentim.

Mais tarde D. João VI, mandou construir o segundo andar, como

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