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Fundamentos E Metodologias Do Cuidar, Brincar E Educar

Trabalho Escolar: Fundamentos E Metodologias Do Cuidar, Brincar E Educar. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2013  •  1.375 Palavras (6 Páginas)  •  1.309 Visualizações

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Introdução:

A infância na antiguidade e na Idade Média era encarada como uma herança de nascimento, portanto, existia a crença de que a criança não precisava de educação, mas de cuidados e super-proteção e no decorrer dos anos as coisas foram mudando.

Desenvolvimento

Na infância na Antiguidade, não havia vestuário específico, não havia literatura infantil, não havia intenção pedagógica no trato com as crianças, porque não havia criança com estatuto teórico a ser pesquisado. A criança era desconsiderada pela sociedade.

A partir dos anos 50, o conceito de infância começa a mudar, polêmicas sobre cuidar e educar, sobre o papel do afeto na relação pedagógica, sobre o educar para o desenvolvimento e educar para o conhecimento tem constituído o panorama de fundo sobre o qual se constroem as propostas da Educação Infantil.

No decorrer da história no campo da educação da criança pequena, creche e pré–escola se constituíram em dois campos diferentes de atuação. A pré-escola em caráter educacional e a creche: assistencialista.

É possível afirmar que no inicio , o cuidar e educar, estiveram integrados. Depois da Guerra Fria o mundo divide-se em dois blocos: socialistas e capitalistas, no Brasil, nessa época, o cuidar, passa a ser visto como responsabilidade da família e o educar passa a ser concebido como obrigação do Estado, que está preocupado em escolarizar a criança a fim de garantir a sua cidadania futura.

As famílias que não podem cuidar dos filhos encontram-se nas creches um escape. Já nas décadas de 60 e 70, o advento da revolução cultural, dos movimentos sociais, dos ideais de liberdade de vida em comunidade, acabo por influenciar o comportamento educacional, a mulher passa a ocupar o seu espaço e propor responsabilidade social compartilhada, impulsionando-as ao movimento de luta por creches, não mais como um escape, e sim como serviço de qualidade, como instituição de direito e de educação das crianças. A década de 80 começa a discussão sobre a creche e pré-escola no mesmo campo temático, visando o pleno desenvolvimento da criança.

Em 1988, finalmente a Constituição Federal reconhece como direito da criança e dever do Estado o acesso à educação em creche e pré-escola.

Nesse momento cuidar e educar voltaram a se integrar. Em 1989 acontece a globalização, seguida da desigualdade social, retirada dos direitos sociais, as mães tendo que deixar as crianças sozinhas em casa, ou recorrendo novamente, às mães crecheiras.

Diante disso, algumas tendências se colocam nesse início de século, Haddad (2001,13):

1. Segmentação de atendimento, pois as creches que atendiam crianças de 0 a 6 anos, passam a se responsabilizar especificamente pela faixa etária de 0 a 3 anos, nas raras vezes em período parcial.

2. Crianças de 4 a 6 anos passam a ser atendidas prioritariamente em período parcial, priorizando-se os mais velhos com vistas a absorver is de 6 anos no ensino fundamental sem adequação do projeto pedagógico.

3. Perda dos recursos anteriormente destinados à creche, via Secretaria de Ação Social.

4. Redução ou paralisação de ampliação do atendimento publico à criança de 0 a 3 anos.

Novamente houve a divisão do cuidar e educar.

O cuidar passa a ser exclusividade do âmbito privado e o educar, responsabilidade do poder público, de escolarização, e assim as crianças perdem o que há de melhor na infância, que é o direito de brincar, fantasiar, enfim ser feliz.

Em 2000 a função de educa e cuidar é reduzida ao ensino de conteúdos e cuidados com o corpo (higiene, saúde e nutrição). Em 2001, surge como cuidado e ensino, educar e cuidar dilui-se na perspectiva de garantia de cuidados essenciais relacionados ao corpo, desde que detectada a necessidade da criança. Na atualidade, a preocupação se volta para o grande desafio da educação.

O brincar tem tomado novos rumos, ao invés de brincadeiras saudáveis, que exercitam corpo e mente, o computador, o celular, o playstation, DVD tem ocupado o lugar das práticas saudáveis de outrora.

Os novos meios tecnológicos colaboram para o desenvolvimento das crianças, quando monitoradas por um adulto, o excesso pode se tornar prejudicial, tornando as crianças sedentárias.

Quanto aos cuidados, em questão, não está o cuidado em si, mas o modo como as crianças devem recebe-los, já que alimentar-se, assear-se, brincar, dormir, interagir, são direitos inalienáveis á infância. Por isso, cuidar e educar são conceitos que devem estar associados ao tratamento dispensado á criança na educação infantil, já que, além de receber cuidados básicos, a criança precisa desenvolver sua identidade pessoal e social.

Na atualidade, cuidar significa estar atento às crianças, responder às particularidades de cada uma no que se refere às dimensões físicas, intelectuais, psíquicas, emocionais e outras. Educar é possibilitar as crianças formas de se relacionar, de cuidar de si mesmas, de conhecer e aprender mais sobre o mundo e as coisas que lhes interessam.

Os educadores devem reconhecer diariamente a dimensão de seu papel, a fim de promover uma pedagogia da infância, respaldada nas formas de ser e expressar das crianças, que tem na brincadeira um dos elementos mais importantes para impulsionar o desenvolvimento integral das crianças que freqüentam uma instituição de educação infantil.

É de fundamental importância que todos os envolvidos na educação infantil se conscientizem que entender cuidar e educar como indissociáveis,

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