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Cuidar E Educar Na Educação Infantil

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Por:   •  5/5/2013  •  557 Palavras (3 Páginas)  •  1.267 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente texto propõe-se a entender a relação que existe nas ações cuidar e educar, sabendo-se que estas são elementos indissociáveis na educação de primeira infância. Porém, é de suma importância também compreender as especificidades desta fase para depois conhecer a relação que existe entre o binômio cuidado e educação. Nesse sentido, sabe-se que os primeiros anos de vida são fundamentais para a criança, pois é nesse momento que ocorre o desenvolvimento dos aspectos físico, cognitivo e emocional, entre outros.

Além disso, conhecer historicamente a concepção de infância permite-se entender como unificar o cuidar e o educar no trato para com as crianças, uma vez que, ao longo dos tempos a prática educacional dos sujeitos em questão, tem se reduzido aos cuidados básicos.

Cuidar e educar como compromisso da Educação Infantil permitem aos educadores analisarem a realidade prevendo alternativas que superem dificuldades planejando como desenvolver as capacidades das crianças em sua singularidade, através de um ambiente escolar seguro e prazeroso proporcionando atividades lúdicas para assim obterem uma educação de qualidade.

O percurso para isso não é tão fácil ou elementar, considerando esta discussão, o texto segue estruturado de forma a abranger todas essas questões permeativas do processo tratando da concepção de infância e criança; da relação cuidar-educar na perspectiva histórica e legal, e, realizando por fim as considerações sobre o tema.

2 DESENVOLVIMENTO

Na sociedade medieval, o sentimento de infância não existia, por isso não consideravam as crianças com suas características particulares, próprias da sua idade, que as diferem dos adultos. Ela era considerada um “adulto em miniatura”, e, por essa razão, assim que tinha condições de viver sem os cuidados constantes de sua mãe ou ama, ingressava na sociedade dos adultos e não se distinguia destes, participando de jogos e situações de procedência tipicamente adulta.

Até o século XVII a criança era vista como alguém para distrair o adulto, que a consideravam como um “animalzinho”, não era atribuída importância demasiada quando morriam; a mortalidade infantil era grande devido as precárias condições de saúde e higiene, as que conseguiam passar por esta fase de fragilidade passavam a ter identidade própria quando faziam as coisas semelhantes aos adultos. A criança era vista como um ser não pensante, era preciso educá-la para desenvolver o caráter e a razão, a partir dessa época formou-se um sentimento de infância observando a necessidade de criar á escola, que viria a inspirar toda educação até século XX.

Com a Revolução Industrial no séc. XIX surgindo o trabalho feminino, as mulheres passaram a trabalhar fora de casa. Diante disso partiu a necessidade de então criar as primeiras creches assistencialistas, dando origem a pré-escola atual. A concepção de infância era vista de acordo com um padrão pré-estabelecido de cultura, ou seja, as crianças menos favorecidas eram inferiores.

Foi a partir do Psicanálise e da Psicologia Infantil que a infância passou a ser vista como etapa fundamental e decisiva na formação da personalidade dos indivíduos.

Atualmente existem leis que atribuem á criança direitos

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