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Glomerulonefrite Aguda

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Por:   •  20/3/2015  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  164 Visualizações

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Glomerulonefrite aguda

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Caracteriza-se por ter um início brusco e manifestações evidentes, embora muitas vezes tenha a tendência para se curar espontaneamente ao fim de pouco tempo. Regra geral, a doença é uma complicação de uma infecção por estreptococos já curada: uma amigdalite ou faringite, uma erisipela, etc.

Manifestações. As lesões sofridas pelos glomérulos renais provocam uma alteração na filtração do sangue, o que implica, por sua vez, uma perda de glóbulos vermelhos com a urina, ocasionalmente associada a uma perda de proteínas, e uma redução da produção de urina, o que origina uma série de manifestações típicas.

Entre os primeiros sintomas destacam-se o edema facial, ou seja, a acumulação de líquido no tecido subcutâneo da cara, com uma evidente tumefacção da pele, na qual as pálpebras se dilatam de forma notória e o rosto pode adquirir um aspecto inchado, mais intenso de manhã, ao levantar-se, e com tendência para diminuir a medida que passa o dia.

Um outro sintoma característico é a hematúria, isto é, a perda de glóbulos vermelhos através da urina, que adquire uma tonalidade rosada ou avermelhada. Em alguns casos, também é possível observar-se diminuição do volume de urina, ou ainda que a produção de urina regresse ao normal ao fim de alguns dias. Em cerca de metade dos casos, costuma surgir igualmente hipertensão arterial, apesar do aumento dos valores arteriais não ser muito considerável. A evolução da doença costuma ser benigna, ou seja, poucos dias após o seu início, a produção de urina normaliza-se, os edemas desaparecem e a pressão arterial regressa aos valores habituais. A recuperação costuma ser total, ao fim de cerca de três semanas, a excepção da hematúria, que pode persistir durante vários meses. Todavia, nos casos mais graves, a alteração da filtração glomerular pode ser tão intensa que origina um quadro de insuficiência renal aguda.

Tratamento. Acima de tudo, baseia-se no repouso e na redução da ingestão de água e sal, para evitar a retenção de líquidos, acompanhada pela administração de diuréticos, com a mesma finalidade. Como medida complementar, caso se detecte que o foco infeccioso causador da doença ainda permanece activo, deve-se proceder a antibioterapia mais adequada. Caso evolua para um quadro de insuficiência renal aguda, é necessário que sejam adoptadas as medidas terapêuticas correspondentes, de modo a solucionar as suas repercussões até que se recupere a função renal.

Glomerulonefrite crónica

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Embora existam várias formas de glomerulonefrite crónica, todas apresentam um início lento e progressivo. Como nas primeiras fases da doença apenas se assiste à manifestação dos sintomas, a sua existência apenas costuma ser detectada mediante a realização de exames complementares, por vezes a partir de análises à urina solicitadas por outro motivo. Em alguns casos, surgem episódios de hematúria (sangue na urina), que normalmente são de tal forma transitórios que a pessoa afectada nem sequer consulta o médico por este motivo. Noutros casos, surge uma síndrome nefrótica (ver mais à frente), caracterizada por uma maciça perda urinária de proteínas e pela formação de grandes edemas. Também pode

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