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INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS

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Por:   •  3/10/2014  •  413 Palavras (2 Páginas)  •  285 Visualizações

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Resumo: As afecções respiratórias agudas têm sido um grave problema de saúde pública, estando entre as cinco principais causas de morte de crianças menores de 5 anos. Como as mais frequentes têm-se os resfriados comuns, faringoamigdalites, otites, sinusites e pneumonias, sendo que sua maioria é de etiologia viral (ALVIM, LASMAR, 2009). Observando a frequência de atendimentos da área pediátrica voltados para as Infecções Respiratórias Agudas (IRA) busca-se uma avaliação geral, da criança com IRA, de forma ampliada, para que se possa prover um diagnóstico hábil com uma abordagem individualizada e contextualizada. Segundo estudo de mortalidade e morbidade hospitalar, crianças que chegaram a óbito com menos de 5 anos devido a uma IRA ou não tiveram contato com o sistema de saúde ou o contato somente se deu com gravidade do quadro avançado (BENGUIGUI apud CHATKIN et al, 2002). Considerando os argumentos anteriores vemos que as identificações dos casos de IRA devem ser feitos logo no início do agravo, impedindo que os mesmos evoluam para quadros bacterianos, já que a maioria das infecções das vias aéreas superiores (IVAS) tem etiologia viral e, portanto, mais facilmente tratados. A equipe apresenta-se como vigilante na identificação de sinais de alerta de crianças com IRA bem como do perfil de adoecimento da comunidade na qual está se insere. A qualificação de agentes comunitários na identificação dos sinais de alerta bem como na captação de informações referentes à alimentação, vacinação, desnutrição e condições de moradia das crianças torna o mapeamento da área muito mais claro, sem mencionar na captação precoce dos casos de IVAS. Apesar da redução do número de casos de IRA no país, este se dá de forma lenta se comparados a outros países em desenvolvimento e desenvolvidos (BENGUIGUI, 2002). Isso se torna mais gritante quando a maioria dos casos de pneumonia surge a partir de complicações provenientes da falta de cuidados específicos em casos de IVAS sejam esses por deficiência no acolhimento, atendimento ou acompanhamento dos casos. Acreditamos que a capacitação técnica da equipe para o atendimento de crianças com IRA; um atendimento mais qualificado, voltando a atenção para a criança de forma mais ampla, considerando a mesma parte de um contexto social são reformulações imediatas, porém necessárias a fim de minimizar a repercussão negativa facilmente evitável de tais agravos.

Referências:

BENGUIGUI, Yehuda. As infecções respiratórias agudas na infância como problema de saúde pública. Boletim de Pneumologia Sanitária, vol. 10, 2002.

ALVIM, CG, LASMAR, LMLBF. Saúde da criança e do adolescente: doenças respiratórias. Belo Horizonte: Coopmed, 2009.

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