Instrumentos Interventivos do serviço social

Instrumentos Interventivos do Serviço Social na Atualidade 

Acadêmico-Maria Aparecida Garcia

Professor Tutor Externo - Judite Ludwig

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Curso (seso124) – Prática Real                                                                                                         Módulo: Instrumentos e Processo do Trabalho do Serviço Social

24/05/14

RESUMO

    O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a fragilidade da questão social em relação ao uso da instrumentalidade durante a intervenção profissional. O serviço social é instrumental, pois seu papel é intervir, entender, compreender a realidade dos usuários, diagnosticar, executar e avaliar, durante as intervenções, a eficácia dos instrumentos técnico-operativos que foram utilizados durante o trabalho. Através de uma pesquisa de campo foi avaliado o uso da instrumentalidade usada pelo assistente social na atualidade.

Palavras-chave: Serviço Social, intervenção, Instrumentos técnico-operativos.

1 INTRODUÇÃO

   O serviço social buscou se legitimar ao longo do tempo, deixando seu caráter assistencial e caritativo para se tornar profissão. Com o passar do tempo se fez necessária, diante das novas demandas impostas pela sociedade, a criação de instrumentos e técnicas específicas de aplicação pelos profissionais. Tem-se assim que o Serviço Social é a capacidade de articulação dos instrumentos e de flexibilidade para intervir.

    Diante das inúmeras demandas que são impostas diariamente pela sociedade, que cada vez mais anseia pelo auxílio dos profissionais da Assistência Social, busca-se com o presente estudo analisar a intervenção e os instrumentos técnico-operativos aplicados atualmente pelo serviço social a fim de avaliar se estão de acordo com a realidade dos usuários.

2 DESENVOLVIMENTO

    O Serviço Social teve sua origem nas ações sociais promovidas pela igreja católica e nas profundas transformações econômicas e sociais que atravessam a sociedade brasileira.
As primeiras escolas de Serviço Social foram fundadas por grupos cristãos que atuavam sobre a questão social. Assim, o Serviço Social surge, dentro das bases confessionais da Igreja Católica, no ano de 1930 como profissão legalizada e acadêmica, desenvolvendo ações assistencialistas. Posteriormente, com a industrialização, o Serviço Social “filantrópico” não conseguiu mais dar respostas condizentes com as aspirações sociais sendo necessário que o Estado, como propulsor do bem estar social, começasse a intervir tanto no político quanto no econômico, afastando a ameaça socialista. Nesse momento o Estado passou a trabalhar na revitalização moral das famílias operárias, o que significava uma absorção da prática profissional e o desligamento de qualquer relação com a Igreja.

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