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LOGÍSTICA DE EVENTOS ESPORTIVOS- OLÍMPIADAS 2016: MOBILIDADE URBANA DE MANAUS

Por:   •  24/3/2017  •  Artigo  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  249 Visualizações

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LOGÍSTICA DE EVENTOS ESPORTIVOS- OLÍMPIADAS 2016:

MOBILIDADE URBANA DE MANAUS

1. Revisão de literatura

Para Polis (2005, p. 18) apud Gilonna; Souza, Dalmir, (2015), a mobilidade urbana é um atributo das cidades e se refere à facilidade de deslocamentos de pessoas e bens no espaço urbano através de veículos, vias e toda a infraestrutura que possibilitam ir e vir no cotidiano.

Em 2012 o Brasil criou a lei 12.587, ou lei da mobilidade urbana, que além de ser um marco na história do Brasil, cria a possibilidade de melhorar a vida das cidades. As infraestruturas de mobilidade urbana tendem a gerar uma acessibilidade universal e um desenvolvimento sustentável para as cidades (BUENO,2014).

O estado se prepara para sediar alguns jogos das olimpíadas um evento de curto prazo e com consequência de longo prazo, quando mal planejado. Manaus vai receber um grande número de visitantes vindos de várias partes do mundo, devido este megaevento, dessa maneira espera-se que o governo do estado busque consertar falhas que ocorreram na copa 2014 e melhorando o sistema de mobilidade para todos.

De acordo com material pesquisado para as olimpíadas de 2016, Manaus não vai receber muitos projetos para novas adequações referentes à mobilidade urbana, desta maneira trabalhando apenas com o que já possui como, por exemplo, a frota de ônibus que será a mesma, ciclovias improvisadas e acesso para os locais do evento sem muitas alterações, tudo irá se proceder da mesma maneira como na copa. Um dos motivos para Manaus não apresentar novos projetos é a crise na qual o país atravessa, o que é uma noticía desagradável, pois existem três principais ponto de vista da mobilidade, que são: o econômico, o social e o ambiental.

Nos últimos anos houve um grande crescimento de pessoas com automóveis, devidas as facilidades que o governo oferece, esquecendo-se de investir no transporte coletivo, deste modo ocasionando um grande conflito na mobilidade urbana, o transporte coletivo é bastante falho não somete em Manaus, mas em todo território brasileiro.

Quando se fala em mobilidade urbana, logo se pensa em transporte coletivo, este que é o assunto que mais se discute no país, principalmente em nosso estado, devido as empresas que administram este sistema estarem em constante conflito com a sociedade, que depende deste meio para se locomover, volta e meia nos deparamos nos noticiários com greves, manifestações e muitas das vezes vandalismo com este sistema de transporte precário na cidade que por vez ocasionam em um problema a mais para se resolver neste setor.

Em algumas ocasiões há indícios que empresas estão se envolvendo em corrupção nas licitações do sistema de transportes, alguns são compravodos, outros arquivados e quando existe algum projeto em andamento é paralizado por irregularidades, trazendo ainda mais prejuízo direto para a população.

Para Paiva (2013), a maioria das empresas que atuam neste setor parecem não se incomodarem com a opinião pública, até pouco tempo brasileiros pareciam não se importarem também, no entanto milhares deles saíram as ruas contra a corrupção, falta agora as autoridades começarem a endurecer e criar regras mais rígidas para combaterem os corruptores e os corruptos.

Em 2007 foi criado o PAC (programa de aceleração do crescimento) que tinha como objetivo acelerar a economia do Brasil, dentro deste conceito uma parte dos investimentos seria para infraestrutura em caráter prioritário, de acordo com Rodrigues etal., (2011) no que se refere às metas de infraestrutura, somente o programa Luz Para Todos alcançou sua meta original em 21 estados e a meta adicional em outros 5 estados.

Apenas incentivar a criação dos outros bairros, inaugurar parques ou ampliar sistemas de transporte, não é suficiente, pois a reorganização urbana inclui reformas de instalações antigas, aumentando ainda mais a complexidade (LEITE, 2010).

Manaus possuia projetos como o monotrilho, que mudaria conceitos de mobilidade urbana na região norte, infelizmente cancelada a pedido do MPF, devido as irregularidades nos procedimentos abertos pelo governo do Amazonas, outra obra seria o BRT que a prefeitura de Manaus e o governo do Estado alegaram a inviabilidade de entrega da obra no prazo, com atrasos na aprovação e liberação de recursos.

Para Dantas (2013) apud Ribeiro (2015),estudo feito por CGU (Controladoria Geral da União) e TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu que o sistema de transporte estaria saturado pouco tempo após entrar em operação. A licitação não atendia a todos os quesitos previstos em lei, segundo o procurador do MPF Jorge Medeiros. Para completar, a obra fere o tombamento do centro histórico de Manaus e desrespeita a Lei Nacional da Mobilidade Urbana.

2. Justificativa

A mobilidade urbana nas cidades que recebem megaeventos esportivos como copa do mundo, jogos pan-americanos e olímpicos apresentam diversas falhas na infraestrutura causando transtorno para a população local e turística.

Buscando viabilizar a melhoria na logística urbana da cidade de Manaus, realizou-se uma abrangente pesquisa em artigos científicos que possibilitaram um estudo deste assunto que é fundamental não somente para eventos, mas também para a visão de crescimento de uma cidade que deseja ser referencia para os demais estados. Na medida em que o tempo corre é de extrema necessidade que um assunto desta natureza seja estudado periodicamente para melhorar o nível de infra-estrutura do lugar em que vivemos, assim deixando uma cidade adequada para a população local e turística.

3. Formação do problema

O crescimento populacional da região deve ser calculado para que toda a infra-estrutura seja elaborada de maneira adequada para suportar um grande público.

Um dos desafios é encontrar ponto de equilíbrio que possa manter a qualidade de vida da população do estado em que ira sediar o evento, lugares adequados para estacionamento, entrega de mercadoria, transporte público eficiente, saneamento. Sabendo-se de todas as dificuldades questiona-se a seguinte pergunta: em tempos de crise qual medida deve-se tomar pra que a população tenha comodidade na cidade em relação à mobilidade urbana?

4. Descrição dos objetivos

Os elementos vitais para lidar com o risco das megacidades são: flexibilidade para trabalhar com as diferenças sociais e culturais, informações às pessoas potencialmente afetada sobre os aspectos de riscos e participação pública e da comunidade

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