Marketing E Comportamento Do Consumidor

Disciplina: Marketing e Comportamento do Consumidor

Profª. Fabiana Biazetto

Tecnologia em Marketing

Tutor à distância: Noemi Correa Bueno

Márcia Alzira Capretz da Silva

RIBEIRÃO PRETO / SP

27/11/2013

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - ATPS

Profª. Fabiana Biazetto

Tutor presencial: Tulio Ramos

Professor tutor à distância: Noemi Correa Bueno

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Tecnologia de Marketing da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito para a obtenção de conhecimento e atribuição de nota da disciplina Gestão do Marketing e Comportamento do Consumidor.

Ribeirão Preto / SP

27/11/2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..............................................................................................

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR ..................................

2.1 O que é a crise econômica mundial..........................................................

2.2 Como a crise impactou a vida dos consumidores....................................

2.3 Diferentes perfis de consumidor da classe C no Brasil............................

2.4 Uma mesma crise econômica, diferentes comportamentos......................

2.4.1 Comportamento dos setores.........................................................

2.4.2 Comportamento dos consumidores da classe C..........................

2.4.3 Análise da economia brasileira e dos consumidores da classe C brasileira atuais........................................................................................

CONCLUSÃO ................................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS .................................................................. 03

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1 INTRODUÇÃO

Com a globalização, a crise econômica de 2008 originada nos Estados Unidos se espalhou pelos quatro cantos do mundo, gerando desemprego, falta de crédito, quebra abrupta em bolsas de valores, falências de empresas, entre outras coisas que geraram muita desconfiança no mercado econômico.

No Brasil, como exemplo, constatamos que os prazos para financiamentos encurtaram e os juros atingiram níveis bastante altos.

O governo rapidamente tomou algumas medidas (financiamento a agricultura, redução do IOF e IPI, etc) com a finalidade de atenuar os impactos da crise.

Assim o tema deste trabalho é o comportamento do consumidor brasileiro da classe “C”(classe que obteve um crescimento substancial de 62%, devido ao aumento do poder aquisitivo das classes D e E), frente à esta crise econômica mundial iniciada em 2008.

Demonstraremos seus efeitos, que medidas foram tomadas pelo governo e como os consumidores vêm respondendo a elas nos mais diversos mercados.

2. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

2.1 O que é a crise econômica mundial?

Desde setembro de 2008, uma grande crise econômica originada no mercado imobiliário dos Estados Unidos e depois amplificada pelo mercado financeiro internacional alastrou-se pelo mundo todo, atingindo a economia real – isto é, o setor produtivo – de vários países, inclusive do Brasil.

Basicamente, os problemas começaram porque as instituições financeiras emprestaram dinheiro demais para quem não podia pagar. Isso levou à falência de bancos e à intervenção governamental para evitar o colapso do sistema financeiro e uma recessão mais aguda.

A partir de 2001, o mercado imobiliário dos Estados Unidos passou por uma fase de expansão acelerada. Com a ajuda do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano), que passou a reduzir a taxa de juros, a demanda por imóveis cresceu, atraindo compradores. Ao mesmo tempo, com os juros baixos, cresceu o número de pessoas que hipotecavam seus imóveis, a fim de usar o dinheiro da hipoteca para pagar dívidas ou consumir.

Diante da promessa de retornos altos aos empréstimos, os bancos compravam esses títulos  das companhias hipotecárias e liberavam novas quantias de dinheiro, antes de o primeiro empréstimo ser pago, sem se atentar, no entanto, que se o primeiro tomador do empréstimo não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não recebimento, de tal maneira que todo o mercado passa a ter medo de continuar emprestando dinheiro ou comprando novos títulos subprime.

Instalou-se, assim, uma crise de confiança e os bancos pararam de emprestar, congelando a economia, reduzindo o lucro das empresas e provocando desemprego.

Isso levou à falência de bancos e à intervenção governamental para evitar o colapso do sistema financeiro e uma recessão mais aguda. Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram, no processo também conhecido como "crise dos subprimes". A crise passou a afetar todo o sistema bancário, e se descobriu que, com a globalização, o sistema financeiro