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O CASO DA VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO ( VASP )

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Por:   •  25/4/2013  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  822 Visualizações

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O CASO DA VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO ( VASP )

A Viação Aérea São Paulo (VASP) foi uma empresa de aviação comercial brasileira com sede na cidade de São Paulo.

A VASP parou de voar no final de janeiro de 2005, quando o DAC cassou sua autorização de operação. Suas aeronaves hoje estão paradas por aeroportos de todo o país, testemunhas de uma triste página da história da aviação comercial brasileira.

A empresa esteve em processo de recuperação judicial entre 1 de julho de 2005 e 4 de setembro de 2008, para que tivesse alguma possibilidade de retornar suas operações.

A VASP realizou em 26 de julho de 2006 uma Assembléia de Credores, quando foi aprovado o plano de recuperação da empresa, com previsão de retomar as atividades com cargas e passageiros dentro de um prazo de 8 a 10 meses, com 12 novas aeronaves, adquiridas por meio de leasing. O juiz homologou no dia 24 de agosto de 2006 o seu plano de recuperação judicial, reafirmando a empresa retomar suas atividades dentro de um período de 8 a 10 meses. Mas isto não aconteceu até hoje.

Uma nova Assembléia de Credores foi realizada em 17 de julho de 2008, o resultado foi a sugestão pela decretação da falência da companhia.

Em 4 de setembro de 2008, sentença proferida por Alexandre Alves Lazzarini juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, onde tramitava a Recuperação Judicial, decretou a falência da companhia, com dívidas estimadas em 5 bilhões de reais.

Durante o período de recuperação judicial, a VASP sobreviveu fazendo manutenção de aeronaves para outras companhias aéreas, como a VarigLog e a BRA, bem como da locação de alguns imóveis não operacionais espalhados pelo Brasil. Em agosto de 2011, quatro aviões que permaneciam em Congonhas foram desmontados para serem vendidos como sucata.

Em novembro de 2012, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a decisão da justiça paulista que decretou a falência da empresa em 2008. Segundo o ministro Massami Uyeda, a suspensão se deve ao fato de interesses individuais de alguns credores terem impedido que o plano de recuperação judicial da empresa fosse executado. A empresa agora pode voltar a negociar suas dívidas e pode ter a chance de voltar a operar.

Uma empresa que não voa há 13 anos, em meio às reclamações dos ex-funcionários.

Um dos mais dramáticos episódios da aviação comercial brasileira, a falência da Viação Aérea São Paulo (Vasp), do empresário Wagner Canhedo. Em uma decisão no mínimo inusitada, o Superior Tribunal de Justiça decretou o cancelamento da falência da empresa, assinada em setembro de 2008, e determinou a retomada do plano de recuperação judicial, definido três anos antes, em julho de 2005. O que mais chamou a atenção é que, com a decisão assinada pelo ministro Mas¬sami Uyeda, a partir de agora a Vasp está juridicamente viva, apta a voltar a operar e em condições de renegociar a dívida estimada entre R$ 3,5 bilhões e R$ 5 bilhões. “Até agora, a massa falida vinha sendo administrada por um síndico, nomeado pelo juiz”, afirma o advogado Sérgio Emerenciano, especialista em recuperação judicial, do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, de São Paulo.

“Mas

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