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O CONCEITO DE COMPETÊNCIA

Por:   •  16/4/2018  •  Resenha  •  2.337 Palavras (10 Páginas)  •  165 Visualizações

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CONCEITO DE COMPETÊNCIA

Competência segundo o autor é um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionados, que afeta parte considerável da atividade de alguém se relacionando com o desempenho e podendo ser medido segundo padrões pré-estabelecidos, além de poder ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento, servindo aos propósitos de uma empresa, de um grupo e ou de uma pessoa.

Esse conjunto de conhecimentos e habilidades vem sendo cada vez mais requisitados pelas empresas nos dias atuais, pois estas perceberam que parte do seu sucesso depende dessas aptidões e talentos dos seus empregados. Por esse motivo, estimulou-se o interesse pelo assunto, fazendo com que fossem realizados pesquisa e estudos que deram origem a corrente teórico que propõe a “gestão de competências” como mecanismo para gerar e sustentar vantagem competitiva.

Gestão de competências é diferente de gestão por competências, o primeiro diz respeito à forma como a organização planeja, organiza, desenvolve, acompanha e avalia as competências necessárias ao seu negócio, o segundo sugere que a organização divida o trabalho de suas equipes segundo as competências.

COMPETÊNCIA PESSOAL – APRENDER A SER

O Aprender a ser se refere ao conjunto de traços e atributos individuais que determinam a percepção que o sujeito tem de si próprio e do modo como desempenha os seus diferentes papéis.

Ou seja a pessoa precisa aprender a cultivar uma idéia positiva de si mesmo, ter  auto-estima, confiança, respeito e apreciação por si mesmo, além da inteligência que deverá ser desenvolvida. Esse valor faz com que o indivíduo fique satisfeito com o que é e se convença que tem algo importante para dar aos outros, que aquilo que faz é importante e que é capaz de realizar o que se propõe.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

A inteligência emocional iniciou-se na década 40 através dos estudos de Kurt Lewin e colaboradores e as descobertas permitiram inovações à tecnologia gerencial e os procedimentos de trabalho em grupo e desde então treinamentos de líderes e tecnologias gerenciais incorporaram conceitos da dinâmica de grupos para fins de melhores resultados na produtividade, ambiente de trabalho e qualidade dos resultados.

No Brasil esse conceito surgiu na década de 60, através do livro laboratório de sensibilidade e começou a fazer parte dos programas de desenvolvimento gerenciais e de seminários.

Os trabalhos de Thurstone e Guilford forma essenciais para o aprofundamento do conceito na década de 80 por Howard Gardner e Daniel Goleman. Sendo que Gardner conceitua a inteligência interpessoal como “a capacidade de compreender outras pessoas. Este fator interpessoal de inteligência pode abranger segundo sua visão em quatro aptidões; liderança, manutenção de relações e conservação de amigos, resolução de conflitos e análise social”.

Em suma, inteligência emocional Inteligência emocional é a capacidade de percepção de nossos sentimentos e, a partir dessa percepção, saber lidar com eles, dominando-os quando negativos, desenvolvendo-os quando positivos, de modo a se conquistar o equilíbrio emocional. Esse equilíbrio nos permite a motivação para uma vida mais harmonizada. A capacidade de autopercepção proporciona a percepção dos sentimentos dos outros e nos habilita a sermos competentes em nossos relacionamentos interpessoais.

Esse tipo de inteligência pode ser dividido em Inteligência intrapessoal (que se refere às habilidade pertinentes a própria pessoa, significando ter consciência de si mesmo, percepção dos próprios sentimentos, conhecer o sentido da própria vida) e Inteligência Interpessoal (que refere-se às habilidades de relacionamento com outras pessoas, quando nos relacionamos bem com as demais pessoas, pois essa habilidade é fruto do bom relacionamento com nós mesmos.

COMPETÊNCIA EMOCIONAL

É uma capacidade adquirida, baseada na inteligência emocional, que resulta no desempenho destacado no trabalho. No centro desta competência encontram-se duas aptidões: a empatia, que envolve ler os sentimentos dos outros e a habilidade social, que permite lidar bem com esses sentimentos. Ter competência emocional, basicamente é ter o controle de si próprio. É não permitir que algo externo o desvie do seu propósito. Implica não se deixar pressionar pelo stress e não entregar seu poder seja para quem for. É uma atitude interna. Alguém com autoconsciência de seus processos internos, com habilidade para interagir com eles e fazer escolhas adequadas demonstra sua competência emocional. Estamos falando das pessoas que não se deixam levar pelo que acontece externamente e que mantém o foco nos seus objetivos, independente das circunstâncias. Habilidade no relacionamento interpessoal, capacidade de liderança, administração do stress, motivação, equilíbrio emocional, assertividade, boa comunicação são alguns exemplos de diferentes competências emocionais.

COMPETÊNCIA INTERPESSOAL

Se trata da habilidade de lidar com outras pessoas de forma adequada às necessidades da cada um e às exigências da situação.

É muito importante que haja no ambiente de trabalho incentivo e treinamento para que seja desenvolvida essa competência, ainda que em alguns casos esse processo demore um certo tempo, pois é através disso que a capacidade criativa será desenvolvida para soluções ou propostas mais originais, menos convencionais, com resultados duplamente compensadores, além de relacionamentos onde prevalecem o respeito e o entendimento entre as partes.

Porque Competência Interpessoal é importante no desenvolvimento de gerentes?

         Essa competência é de extrema importância no desenvolvimento de gerentes, porque é através dela que ele exercerá plenamente as funções de liderança, em qualquer contexto grupal ou organizacional, é através dela que conseguirá alcançar resultados positivos com a motivação da equipe e atingir o Desenvolvimento Organizacional.

GEDIN: um modelo comportamental

Gerência Dinâmica é um programa modulado para desenvolvimento gerencial. Propõe o estudo da ciência do comportamento e teoria da organização, sendo que seu módulo básico é composto de três partes interdependentes: a pessoa do gerente, o papel do gerente e a integração papel-pessoa na organização  e seu objetivo é tornar a organização flexível e apta a enfrentar o desafio e os risco de um ambiente, significando a institucionalização de competência em todos os níveis a médio e longo prazo.

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