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O IMPACTO DO PROGRAMA CONJUNTO HABITACIONAL NA QUALIDADE DE VIDA DOS COLABORADORES DO GRUPO MABEL

Por:   •  28/1/2023  •  Trabalho acadêmico  •  848 Palavras (4 Páginas)  •  66 Visualizações

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FACULDADE SUL-AMERICANA

CURSO DE GESTÃO DE PESSOAS

MARCELO AUGUSTO DOS SANTOS

O IMPACTO DO PROGRAMA CONJUNTO HABITACIONAL NA QUALIDADE DE VIDA DOS COLABORADORES DO GRUPO MABEL

GOIÂNIA

2010

Dia Nacional da Responsabilidade Social no Ensino Superior

Semana de Pedagogia

Superando limites e fazendo a diferença

Para falar acerca dos Portadores de Necessidades Especiais e da superação dos limites impostos pela deficiência física, sensorial e mental foram convidados três palestrantes: Augusto, portador de deficiência física; Dalson, portador de deficiência sensorial (surdo-mudo) e Rosana portadora de deficiência visual.

Na oportunidade, eles discorreram sobre sua história de vida, retrataram as dificuldades sofridas, especialmente com a acessibilidade, e demonstraram que com muita força de vontade é possível superar os limites.

Inicialmente, Augusto relatou que até os 19 anos não tinha qualquer deficiência, vindo a portá-la após fratura na coluna cervical, ocasião em que permaneceu internado por 4 meses. Quando ingressou na faculdade de engenharia civil, para qual já fez vestibular na condição de PNE – portador de necessidades especiais, teve inúmeras dificuldades geradas com a ausência de acessibilidade (cadeiras inadequadas, falta de rampas nos prédios, meios fios sem rebaixamento) e com a falta de tempo para as atividades pessoais, já que fazia intensivos tratamentos de saúde para viabilizar a sua recuperação.

Aduziu, ainda, que por gostar muito de esportes - vôlei, basquete, judô e tenis -, realizou um torneio de judô, foi árbitro e por 10 anos organizou torneio de tenis. Além disso, foi presidente da comissão da sua turma de curso e quando o concluiu passou a exercer a profissão na empresa de seu pai. No exercício de sua profissão se empenhou em melhorar a acessibilidade para os PNEs. Para tanto foi ao Rio de Janeiro e propôs aos CREAs de vários Estados o desenvolvimento de vários projetos em prol dos PNEs. Em razão disso foram desenvolvidas normas técnicas para aprimoramento de projetos para transportes públicos, edificações e calçadas.

Concluiu afirmando que o Brasil não vai conseguir resolver esses problemas em curto prazo e sim em longo prazo. Salientou que gostaria de voltar a FASAM e que a ela adequasse o ambientes coletivos a fim de viabilizar o acesso e locomoção para as pessoas com necessidades especiais. Trouxe um dado relevante, ao asseverar que o Brasil tem mais pessoas com necessidades especiais que a população total do Chile.

De sua vez, o segundo palestrante que é surdo-mudo, ressalvou que ficou feliz em ver que o projeto de acessibilidade já esta em desenvolvimento na FASAM.

O palestrante nasceu no interior de Goiás, seu mundo sempre foi muito silencioso, pois as pessoas não gostavam e também não sabiam se comunicar com pessoas surdas-mudas, em razão disso ele foi para o Rio de Janeiro  aprender a ler e escrever. Nessa época não tinha ônibus e avião, deslocou-se num vulgo “pau-de-arara”, permanecendo 6 dias na estrada entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Em 1960 voltou para Goiânia, e consignou que aqui não existia profissionais interprete de línguas de sinais.

Segundo o palestrante para aprender a língua de sinais depende de cada indivíduo, o tradutor, por exemplo, levou 2 anos. Ele começou a trabalhar na pestalose com 20 anos de idade, permanecendo lá 34 anos; trabalhou também no Centro de Apoio Dalson Filho, formou-se em Pedagogia - curso em que não havia profissionais preparados para comunicar-se com ele - e foi o primeiro interprete do Estado de Goiás.

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