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O Sérgio Buarque de Hollanda e o "Homem Cordial"

Por:   •  24/10/2020  •  Dissertação  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  187 Visualizações

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Sérgio Buarque de Hollanda e o “homem cordial”

Sérgio Buarque de Holanda

Sérgio foi um historiador, sociólogo e escritor brasileiro. Ele nasceu em São Paulo, no dia 11 de julho de 1902. Filho de Cristovão Buarque de Hollanda e Heloísa Gonçalves Moreira Buarque, frequentou  a Escola Caetano de Campos e o Ginásio São Bento, em São Paulo.

Em 1921 se mudou para o Rio de Janeiro junto de sua família, lá participou do movimento modernista de 1922. Foi nomeado representante da revista Klaxon na mesma cidade. Se formou na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde obteve o bacharelado em ciências jurídicas e sociais em 1925. Trabalhou como jornalista no “Jornal do Brasil”, seguindo para Berlim como correspondente entre 1929-1931.

Voltando ao Brasil no começo dos anos 30, continuou seu trabalho como jornalista. E, em 1936, conseguiu o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal, atual UFRJ. Ainda nesse ano casou com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete filhos. Ainda em 1936, publicou o ensaio "Raízes do Brasil", que foi seu primeiro grande trabalho e que, até hoje, ainda é o seu escrito mais conhecido. Em 1939, extinta a Universidade do Distrito Federal, passou a trabalhar na burocracia federal. Em 1941, passou uma longa temporada como visiting scholar em diversas universidades dos Estados Unidos.

Em 1944, publicou o volume intitulado “Cobra de Vidro”, onde  reuniu uma série de artigos e ensaios que anteriormente havia publicado nos meios de imprensa.

Em 1946, voltou para São Paulo, onde assumiu a direção do Museu Paulista, a qual ocupou até 1956. Em 1948, começou a lecionar na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, substituindo Roberto Simonsen.

Entre 1953 e 1955 viveu na Itália, a serviço da cátedra de estudos brasileiros da Universidade de Roma. Em 1958, assumiu a cadeira de “História da Civilização Brasileira” na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Em 1959, publicou “Visão do paraíso”, onde analisa aspectos do imaginário europeu à época da conquista do continente americano. Também em 1958, ingressou na Academia Paulista de Letras e recebeu o “Prêmio Edgar Cavalheiro”, do Instituto Nacional do Livro.

A partir de 1960, passou a coordenar o projeto da "História Geral da Civilização Brasileira". Em 1962, se tornou presidente do recém-fundado Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Entre 1963 e 1967, foi professor convidado em universidades no Chile e nos Estados Unidos, participou de missões culturais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na Costa Rica e no Peru. Em 1969, num protesto contra a aposentadoria compulsória de colegas da Universidade de São Paulo pelo então vigente regime militar, decidiu encerrar a sua carreira docente.

Publicou, em 1972, "Do Império à República", texto que, a princípio, fora concebido como um simples artigo para a coletânea, mas que, acabou sendo ampliado num volume independente. Trata-se de um trabalho de história política que aborda a crise do Império do Brasil no final do século XIX, explicando-a como resultante da corrosão do mecanismo fundamental de sustentação deste regime: o poder pessoal do imperador.

Em 1980 recebeu os prêmios Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, e, o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro.

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