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O Trabalho Do Pedagogo

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Por:   •  9/5/2013  •  1.595 Palavras (7 Páginas)  •  540 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O pedagogo precisa ser preparado para desenvolver a capacidade de planejamento e execução de planos e estratégias que visam a melhoria da escola como todo, sobre tudo o desenvolvimento educacional dos alunos inseridos no contexto escolar.Ser dinâmico, comunicar –se de maneira que respeite o individualismo de cada um, transmitindo suas idéias sem imposições ,fazem desse profissional um agente de transformação dentro da comunidade escolar em que está inserido.

Este profissional precisa ser preparado para enfrentar, com criatividade e competência os problemas do cotidiano. Ser flexível, tolerante e atento às questões decorrentes da diversidade cultural que caracteriza nossa sociedade.

O pedagogo, profissional da educação, de suma importância para o bom andamento da escola, deve ser um indivíduo preparado para desenvolver um trabalho de qualidade. Para isso ele pode e deve recorrer ao conhecimento adquirido ao longo de sua formação acadêmica , assim como as experiências adquiridas durante o seu tempo de trabalho na área de educação.

O bom profissional é aquele que concilia todo o seu conhecimento adquirido com a realidade em que está inserido o seu estabelecimento escolar, e com a legislação educacional vigente; sendo capaz de propor projetos , estratégias e soluções que não fujam à realidade de seus alunos.

O trabalho do pedagogo está intimamente relacionado com o do professor, operacionalizando projetos, métodos e sistemas pedagógicos das instituições escolares, visando o desenvolvimento do processo de aprendizagem, assim como, identificando as dificuldades dos indivíduos, desenvolvendo práticas e didáticas pedagógicas, sempre mantendo um nível elevado de conteúdo educacional.

Nos dias de hoje, com a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais nas escolas, sobretudo, nas escolas públicas, o pedagogo se vê frente ao desafio de incluir, avaliar e propor estratégias que atendam esses alunos. Sua função vai além de observar e avaliar conteúdos de matérias específicas. È necessário que esse profissional busque alternativas que atendam esses alunos nas mais diversas necessidades apresentadas, sobretudo a socialização.

A socialização se dá a todo o momento, portanto, não cabe somente ao pedagogo essa tarefa. Ela começa na entrada da escola se estendo por todo o espaço que a pertence. Logo, é de responsabilidade de toda a comunidade escolar zelar e manter a socialização desses alunos que apresentam necessidades especiais. Cabe também comunidade escolar como todo, trabalhar e conscientizar todos os seus alunos quanto ao respeito às diferenças. Só assim, com muito esforço é que acabaremos com o preconceito que muitas se disfarçam de indiferença.

Esse é o novo desafio do profissional da pedagogia.

DESENVOLVIMENTO

Sendo o desafio do pedagogo nos dias de hoje, lidar com alunos portadores de necessidades especiais, sua tarefa se torna ainda mais árdua, pois existem fatores que não dependem só dos profissionais da escola.

Como exemplo, temos a construção de rampas para acesso as salas de aula, que depende das autoridades mantedoras do estabelecimento de ensino.

A preocupação maior do poder público que hoje se observa é de garantir ao aluno em questão o acesso aos prédios das escolas. Mas, sabe-se que isso é muito pouco para esse aluno. O que é necessário oferecer ao aluno portador de necessidades especiais, além de um espaço físico , é o respeito e a compreensão de seus limites assim como de seus talentos e habilidades.

Caberá ao pedagogo buscar meios para melhor atender esses alunos com necessidades educacionais especiais, auxiliar diretamente o professor que oferece atendimento aos alunos que necessitam de observação diferenciada, proporcionar acervo teórico e materiais de apoio para esses profissionais, buscar parcerias com instituições especializadas para melhor orientar os professores no atendimento individualizado desses alunos.

Oferecer um sistema de ensino de qualidade a todos os alunos, respeitando suas diferenças, deveria ser o ponto de partida para a melhoria do ingresso dos alunos com necessidades especiais no ensino.

Perceber que qualquer individuo possui limitações faz com que a escola como todo veja esse aluno como um ser participativo e capaz de aprender. A capacidade de perceber as dificuldades e habilidades de cada sujeito se faz necessária para a reflexão sobre como trabalhar as diferenças em sala de aula.

Ao realizar uma entrevista com a professora de ensino médio da rede pública estadual de Minas Gerais , pode-se observar alguns dificuldades que precisam ser sanadas para um melhor andamento do processo ensino-aprendizagem como todo.

Segundo a professora Lucinéia a maior dificuldade, encontrada na escola em que leciona é atender determinada especialidade do aluno. Não são todos os professores que possuem especialização no trato com criança/adolescente ou adulto portador de necessidades especiais.

Outra dificuldade é o espaço físico, que nem sempre é adequado a essas necessidades.

Além das dificuldades físicas que encontramos ainda temos que saber lidar com a questão do preconceito por parte de outros alunos, que nem sempre entende e respeita as diferenças.

Lidar com as diferenças é uma das maiores dificuldades do ser humano.

Acredito que vários alunos sofrem preconceito por sua forma de falar. Não só aqueles que possuem deficiências físicas, mas aqueles que apresentam algum tipo de problema emocional como alguns casos de gagueira. E ainda, aqueles que trazem consigo a maneira de falar da sua região, como caso mais marcante no estado nós temos a fala regional do Vale do Jequitinhonha. Sem falarmos daqueles que usam a linguagem informal em momentos que se faz necessário o uso da linguagem padrão – culta .

Acredito que esse preconceito quanto ao modo de falar não tem fundamento, uma vez que a fala não necessita ser tão elaborada quanto a escrita, e que mesmo usando o “sotaque regional” a pessoa não deixa de transmitir a mensagem desejada, já que a fala é um canal de comunicação.

Não Podemos nos esquecer de que a linguagem escrita, não é mais do que a representação da linguagem falada; porém, mais elaborada, de acordo com a norma padrão culta.

Trabalhar esse tipo de problema (preconceito quanto ao modo de falar) em sala de aula requer do professor um “jogo de cintura” no

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