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O stress e seus males

Por:   •  1/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.094 Palavras (5 Páginas)  •  174 Visualizações

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Em síntese, segundo Alix Kirta, autor de “O Livro da Sobrevivência ao Estresse”, todos os dias, em casa, no trabalho, ou mesmo em um jogo, encaramos algum tipo de desafio fora das exigências normais que são impostas às nossas mentes e ao nosso corpo. O estresse é o estado de estímulo com o qual o corpo responde a essas exigências. Neste sentido, a profissional de estética, suas ferramentas profissionais dispõe de meios para amenizar o estresse, tomando para si o papel de orientadora e multiplicadora do bem estar humano.

Em um passado não muito distante o estresse era um problema emocional decorrente da rotina puxada de grandes empresários e de pessoas de alto pode aquisitivo. Hoje em dia esse “caos” do sistema nervoso e cada vez mais comum entre os brasileiros qualquer que seja a sua condição financeira.

Aqui veremos dados de uma pesquisa realizada no inicio deste ano onde foram abordados vários tipos e causas do estresse principalmente nos centros de estética, onde outrora eram pra ser centros onde pessoas estressadas eram tratadas hoje esses profissionais recorrem a ajuda especializada.    

“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E, por pensarem ansiosamente no futuro esquecem o presente de forma que acabam por não viver nem no presente, nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido”. (Dalai Lama)

Com base neste texto antigo de um dos monges mais famosos da historia podemos perceber que, mesmo pessoas com grau de instrução de nível superior, onde são formadas para cuidar da saúde físico mental de pessoas, acabam se esquecendo ou se desleixando da sua própria saúde.

Durante a pesquisa realizada nos centros de estética e salões de beleza foi constatado que os três profissionais entrevistados estão na fase inicial do estresse alcançando entre 50 e 60 pontos, mas nunca procuraram auxilio profissional para dominar os sintomas e assim melhorar a sua qualidade de vida e desempenho profissional.

As principais causas do problema, são  sempre as mesmas, dentro de um contexto organizacional o trabalhador mediante as constantes transformações, se esforça para cumprir e desenvolver diversas funções, e, através de algumas adaptações, tenta manter seu estado físico emocional e social. Grandes mudanças nas organizações tem sido constantes e isso pode influenciar no desencadeamento de algumas disfunções que ocasionam o desgaste físico e emocional e acabam desencadeando o aumento de custos, problemas de saúde e a diminuição da produtividade, da qualidade do trabalho e dos serviços prestados. . .Observando estes tipos de sinais do indivíduo no trabalho se faz necessário uma melhor análise destes profissionais; uma vez que é comum os trabalhadores abrirem mão de seus hábitos pessoais para se garantir no mercado de trabalho.

Embora cada profissão seja diferente, alguns aspectos são compartilhados entre os profissionais da área da saúde. O estresse já é observado entre fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, dentre outras profissões. Um profissional mal preparado e fadigado não consegue atingir as expectativas do cliente e até mesmo do seu empregador, acarretando à falta de comprometimento e o desinteresse do profissional e, em alguns casos, ocasionando o estresse. Diante desta necessidade, se faz necessária a aplicabilidade de alguns elementos que visem analisar o aspecto do profissional, porém com uma verificação correta desta necessidade do mercado de trabalho e do perfil do profissional.
Por não haver tempo para se dedicar ao auto conhecimento, os profissionais se sentem insatisfeitos em vários aspectos. Neste mercado a demonstração da existência da necessidade do profissional de cuidar de si é muito importante e vêm de acordo com as necessidades do terapeuta, do cliente e do empregador, pois trata o profissional como um todo, considerando seus aspectos físicos, mentais e emocionais. 

Evolução da Síndrome de Burnout
A Síndrome do Burnout é um processo gradual, que acontece em quatro fases:
A primeira fase se caracteriza pela exaustão física, mental e emocional, onde normalmente o sono não é suficiente para reparar o organismo, e, normalmente, durante o dia há uma intercalação de períodos de excitação e de sensação de fadiga, sem energia, interesse ou prazer.
A segunda fase se caracteriza pela aparição de dúvidas sobre a própria capacidade e gerando baixa auto-estima. Nessa fase as pessoas que convivem com a vítima da síndrome de burnout começam a perceber mudanças no comportamento, todas elas com um senso de incerteza quanto às próprias capacidades.
A terceira fase se caracteriza pelo cinismo, agressividade e pela insensibilidade da vítima da síndrome de burnout. Nesta fase normalmente as vítimas desenvolvem uma atitude abrasiva se tornando bastante desagradável, acabando por afastar as pessoas ao redor. Além de que a agressividade desta fase libera altíssimas ondas de hormônios que acabam facilitando o aparecimento de doenças coronárias.
A quarta fase se caracteriza pela exaustão total, falência e crise pessoal. E na tentativa de minorar a situação o uso de drogas e bebidas alcoólicas, tende a piorar o quadro.

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