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O surgimento e evolução do gerenciamento da qualidade

Por:   •  11/3/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.770 Palavras (12 Páginas)  •  112 Visualizações

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Introdução

A gestão da Qualidade é uma das sete Áreas de Conhecimento necessárias para se gerenciar um projeto. Os princípios e os processos da gestão da qualidade têm sido bastante discutidos, devido à falta de qualidade dos projetos, considerada como grande barreira para o avanço tecnológico e organizacional da indústria de construção do país. Este artigo tem como objetivo mostrar quais são os processos da Gestão da Qualidade e sua devida importância no ambiente de projetos, discutir a definição de qualidade adotados e sua compatibilidade com a International Organization for Standardization (ISO), além de discutir os impactos na implementação dos princípios de qualidade em empresas de projeto.

Justificativa

Esse tema foi escolhido, pois ele nos dar uma base de como é introduzido a qualidade em um produtos e nos leva a crer que a qualidade em si pode melhorar bastante.

Em meio a isso temos uma função de estudar mais a fundo e apresentar uma proposta que leve as empresas a acreditarem e verem que de fato a qualidade existe e que venham a ver uma melhoria nos produtos fornecidos, o nosso público alvo em si são pessoas, empresa que

Almejam por um produto bem acabado e que o satisfaça tanto no designer quanto no preço. Devido a tal fato, fez com que fossemos pesquisar na internet ou até mesmo em livros que os nos induzisse a olhar a gestão da qualidade mais a sério.

Objetivos

Este artigo discorre sobre a importância da gestão da qualidade ,seu histórico e os mestres que deram inicio a esse processo. Apresenta as definições da qualidade adotadas e as ferramentas que são utilizadas na etapa de planejamento. aborda-se também a questão da qualidade nas industrias e por fim o ciclo da vida de um produto como um todo.

1. Surgimento e Evolução da Gestão da Qualidade

Até o século XVII, as atividades de produção de bens eram desempenhadas por artesãos. Com inúmeras especializações e denominações, essa classe abarcava praticamente todas as profissões liberais então existentes: pintores, escultores, marceneiros, vidraceiros, sapateiros, arquitetos, armeiros e assim por diante.

O mestre artesão, proprietário de uma oficina, recebia aprendizes, geralmente membros da família ou, então, jovens talentosos da região, para estudarem o ofício. Estes permaneciam na oficina por um período de até quinze anos, aprendendo a dominar as técnicas da profissão. Auxiliavam o mestre em seus trabalhos, realizando tarefas que eram posteriormente inspecionadas com cuidado. Quando suficientemente qualificados, eram registrados e poderiam, só então, exercer o ofício de forma autônoma.

Os artesãos uniam-se em corporações de ofício, que tinham finalidade similar à dos atuais sindicatos e conselhos profissionais: regulamentar a profissão, impedir o seu exercício ilícito e conter a concorrência desleal. Para registrar-se, os candidatos ao ofício submetiam-se a um exame em que sua habilidade era cuidadosamente avaliada.

Do ponto de vista da qualidade, os bons artesãos eram capazes de realizar obras refinadas e de grande complexidade e detinham o domínio completo do ciclo de produção, já que negociavam com o cliente o serviço a ser realizado, executavam estudos e provas, selecionavam os materiais e as técnicas mais adequadas, construíam o bem e o entregavam. Cada bem produzido era personalizado e incorporava inúmeros detalhes solicitados pelo cliente: o número de variações é quase ilimitado.

O padrão de qualidade do artesão era, em geral, muito elevado e resultava na plena satisfação do cliente. A sua produtividade era, porém, limitada e a competição era mantida sob controle pelas corporações de ofício. O grande senão do trabalho artesanal era o preço de cada peça ou de um serviço, o que limitava o seu acesso a uns poucos consumidores privilegiados. Essa situação pouco mudaria até meados do século XVII, quando o crescimento do comércio europeu alavancou o aumento da produção e o surgimento das primeiras manufaturas, nas quais um proprietário, em geral um comerciante, dava emprego a um certo número de artesãos que trabalhavam por um salário e a produção era organizada sob o princípio da divisão do trabalho.

A produção em massa seria viabilizada justamente pelos preços reduzidos por unidade produzida, com a consequente ampliação do mercado, permitindo o acesso de pessoas de classes mais baixas a inúmeros produtos antes escassos. As mudanças no modo de produção iriam, também, modificar a percepção e o tratamento da qualidade.

1.1 Conceito de Gestão da Qualidade

Essa noção de qualidade como adequação ao uso, apesar de clara e concisa, não explicita algumas particularidades das atividades de produção, comercialização e atendimento pós-venda de um produto (ou, guardadas as proporções, de um serviço). De fato, são também associadas à qualidade outras características típicas da relação entre o fornecedor e o usuário, tais como a capacidade do fornecedor em se antecipar às necessidades do cliente, o seu tempo de resposta e o suporte oferecido.

1.2 Afinal, o que é qualidade?

Qualidade pode ser definida como o conjunto de atributos que tornam um bem ou serviço plenamente adequado ao uso para o qual foi concebido, atendendo a diversos critérios, tais como: operabilidade, segurança, tolerância a falhas, conforto, durabilidade, facilidade de manutenção e outros.

1.3 Ciclo de vida de um produto

A qualidade de um produto é decorrente da qualidade do processo de produção. Para se obter um produto com qualidade, é necessário acompanhar o seu ciclo de vida, desde o projeto até o uso. Devem ser identificados aqueles atributos que irão determinar a qualidade do produto, de modo a projetá-lo para atender a tais atributos, produzi-lo dentro das especificações e acompanhar o seu uso, verificando se foi adequadamente projetado e corretamente produzido.

A qualidade, então, é resultado de um esforço no sentido de desenvolver o produto ou serviço de modo tal que este atenda a determinadas

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