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Os Contextos Históricos

Por:   •  26/10/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.142 Palavras (13 Páginas)  •  89 Visualizações

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ATIVIDADE 1

Após o estudo da Unidade 1 e recorrendo a pesquisas em outras fontes, preencha os quadros abaixo, de modo que possamos construir uma síntese das discussões realizadas.

 QUADRO SÍNTESE - QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL

PERÍODOS HISTÓRICOS

CONTEXTO HISTÓRICO

CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO

SITUAÇÃO AGRÁRIA (Lutas sociais) 

PERÍODO DA COLONIZAÇÃO e I REPÚBLICA VELHA (1500 – 1930)

O processo de colonização do Brasil foi consequência do já desenvolvido processo de expansão marítima realizado pelos portugueses. Durante o século XV, os portugueses ocuparam regiões estratégicas da Ásia e da África que poderiam ser utilizadas como foco de expansão comercial.

A República Velha é o período conhecido desde o fim do Império com a Proclamação da República em 1889, com a posse dos presidentes militares, e que vai até a Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas assume o poder. Em seguida começa a Era Vargas.República Velha ficou conhecida como República da Espada, em virtude da condição militar dos dois primeiros presidentes do Brasil: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

PERÍODO DA COLONIZAÇÃO➤ A exploração do Pau-Brasil, foi a primeira atividade econômica portuguesa no brasil.A exploração e comércio da madeira  de tinturaria, atividade extrativista, assistemática e predatória

O comércio europeu recebia da colônia no Brasil gêneros tropicais ou minerais como: ouro,açúcar e algodão. Assim a agricultura acabou se tornando a base econômica da construção do Brasil.Em meados do século XVI, quando o açúcar de cana tornou-se o mais importante produto de exportação da colônia, os portugueses deram início à importação de escravos africanos, comprados nos mercados escravistas da África ocidental e trazidos, inicialmente, para lidar com a crescente demanda internacional do produto, durante o chamado ciclo do açúcar.

I REPÚBLICA VELHA

  Golpe liderado pelos militares em 1889 para a Proclamação da República, algumas providências foram tomadas, como, por exemplo, a expulsão da Família Real e a formação de um governo para o novo regime. Passou-se a aplicar decretos-lei devido à anulação da Constituição de 1824, até que fosse feita uma nova.As medidas do governo provisório republicano, temos a escolha da República Federativa como regime político; a transformação das províncias em estados; dissolução das Assembleias provinciais e municipais, com nomeação de interventores e intendentes para os municípios; nova bandeira, com um lema positivista “ordem e progresso”.Uma crise econômica provocada pelo ministro Rui Barbosa, chamada de “encilhamento”, onde, para dar apoio à industrialização, foi emitido mais dinheiro, gerando empréstimos às cegas e grande especulação financeira; o resultado era o esperado, a desvalorização da moeda, empresas fantasmas e falências.

O poder econômico e político estava concentrado nas mãos das oligarquias paulista e mineira.

Política do Café com Leite: alternância no poder de presidentes mineiros e paulistas.

Região Sudeste é privilegiada nos investimentos federais, principalmente os setores agrícola e pecuário.

O café foi o principal produto brasileiro de exportação.

Ocorreu, neste período, o significativo aumento da imigração européia (italiana, alemã, espanhola) para servir de mão de obra nas lavouras de café do interior paulista.

REPÚBLICA VELHA

Lutas sociais como Canudos e o Contestado; ambos foram formados por sertanejos de condição humilde e com uma previsão de vida melhor nas promessas de alguém.Em Canudos a história de tal movimento começa com Antônio Conselheiro, um beato que perdeu apoio da Igreja Católica e saiu pelo nordeste afora fazendo pregações; quando da queda do império e a criação da monarquia, o beato passou a ligar a república com uma grande seca que o nordeste sofria.Outro movimento foi a Revolta da Chibata, ocorrida na Marinha do Brasil em 1910, durante a presidência de Hermes da Fonseca, quando os marinheiros cansados dos castigos corporais fizeram eclodir o movimento para a surpresa de muitos.

Revolução Federalista: 1893-1895

Revolta da Vacina: 1904

Sedição de Juazeiro: 1914

Greves Operárias: 1917-1919

Revolta dos Dezoito do Forte: 1922

 

Revolução Libertadora: 1923

Revolução de 1930: 1930

PERÍODO DA COLONIZAÇÃO 

 Com a exploração excessiva que era feita pela metrópole portuguesa teve seus reflexos de descontentamento a partir do tipo separatista. As revoltas que se encaixam  do final do século XVII. Neste contexto ocorreu um movimento de revolta, entres esses movimentos, podem-se distinguir duas orientações nas revoltas: a de tipo nativista e a de no primeiro modelo são caracterizadas por conflitos ocorridos entre os colonos ou defesa de interesses de membros da elite colonial. Somente as revoltas de tipo separatista que pregavam uma independência em relação a Portugal . Revoltas na Colônia, algumas conhecidas como nativistas (Revolta de Beckman, Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates, Revolta de Filipe dos Santos) e outras como separatistas (Inconfidência Mineira; Conjuração Baiana; Batalha do Jenipapo, no Piauí). Podemos afirmar que a situação de dominação, desigualdade e exploração da maioria da população sempre gerou levantes de grupos marginalizados contra o poder político daqueles que dominam, escravizam.

DÉCADAS DE 1930 A 1950 (Durante e após-Estado Novo

Foi o regime político brasileiro instaurado por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937, que vigorou até 31 de janeiro de 1946.] Foi caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo. É parte do período da história do Brasil conhecido como Era Vargas.

O novo regime foi marcado pelo autoritarismo, pela supressão das liberdades individuais e pela forte intervenção estatal., Tornou-se ditador sob a égide de uma Constituição que institucionalizava o autoritarismo para, por fim, converter-se, às vésperas de sua deposição, em liderança suprema de um movimento de massas que perduraria e até se radicalizaria por dez anos após seu suicídio, em 1954.

Foram criados o Conselho Nacional do Petróleo, o Departamento Administrativo do Serviço Público pelo decreto-lei 579, de 30 de julho de 1938, com o objetivo de racionalizar a administração pública e que foi extinto, pelo decreto nº 93.211, de 3 de setembro de 1986.

A nova Constituição de 1937, que suspendia todos os direitos políticos, abolia os partidos e as organizações civis. O Congresso Nacional foi fechado, assim como as Assembléias Legislativas e as Câmaras ...

O Estado Novo foi marcado por avanços nas políticas sociais e econômicas, como a nova legislação trabalhista unificada na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).  

Na economia, houve a ascensão da industrialização, de 1933 a 1939, na qual se viu a produção industrial cresce aproximadamente 11% ao ano.

Na década de 30 a classe operária, em razão da precariedade da situação em que se encontrava, organiza um movimento operário, que foi submetido a uma dura repressão.  que passa a reivindicar junto à burguesia e ao Estado melhores condições de vida e trabalho.

A mobilização levada a cabo pelos sindicatos dos trabalhadores do comércio na busca pela regulamentação da chamada “semana inglesa”, que consistia no fechamento dos estabelecimentos comerciais aos sábados ao meio-dia, conforme já ocorria em outros estados do país. Outras bandeiras levantadas pela classe, além da constante defesa do salário mínimo, foram os pedidos de reforma do instituto de previdência dos comerciários, obrigatoriedade de sindicalização, estabilidade no emprego de dois anos, carteira predial, instituição do seguro doença e construção de colônias de férias

DITADURA MILITAR (1964 - 1985)

 Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar, isto é os militares conduziram o país.Teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco.

 Durante a ditadura militar as políticas sociais brasileiras, além de ter acesso restrito, foram utilizadas como estratégia de legitimação a partir da abertura de espaços para serviços privados de saúde, educação e previdência, configurando-se como um sistema dual no acesso às políticas sociais para quem pode e quem não pode pagar

As primeiras ações do regime incluíram a desarticulação das associações negras, a perseguição a intelectuais e políticos, como Esmeraldo Tarquínio, que teve seus direitos políticos caçados por ser negro, além da violência policial, intensificada nas periferias..

O Golpe Militar de 1964 marca uma série de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1964. Esse golpe pôs fim ao governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.

Na área econômica, o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

Os movimentos sociais organizados travaram a luta, as manifestações e as ocupações, chegando até o confronto armado contra os militares, movimentos esses que são a base para o atual cenário.  O movimento estudantil e a União Nacional dos Estudantes (UNE). Alguns outros movimentos sociais da época também fizeram parte da luta como Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), Organização Revolucionária Marxista Política Operária (POLOP), Vanguarda Popular Revolucionaria (VPR), Comando de Libertação Nacional (COLINA), Movimento Sem Terra (MST) e vários outros movimentos como o LGBT, feministas e de negros, a luta e resistência só cresceu contra o regime ditatorial implantado na época. A União Nacional dos Estudantes como um movimento social urbano visava então o espaço da cidade como categoria de análise para realizar suas manifestações.. I

Os movimentos estudantis junto com o movimento da classe trabalhadora lutaram, resistiram, ocuparam os espaços públicos durante os 20 anos de ditadura militar no Brasil reivindicando seus direitos e pautando o movimento conhecido na época como diretas já. Esse movimento reivindicava eleições diretas para à presidência do país e assim os movimentos sociais conseguiriam atingir um dos seus objetivos que era colocar um fim no governo dos militares.

NOVA REPÚBLICA (A partir de 1988)

É o período da História do Brasil que se seguiu ao fim da ditadura militar aos dias atuais.Época de exceção das liberdades fundamentais e de perseguição a opositores do poder. É exatamente pela repressão do período anterior que afloram, de todos os setores da sociedade brasileira, o desejo de iniciar uma nova fase do governo republicano no país, com eleições diretas, além de uma nova constituição que contemplasse as aspirações de todos os cidadãos. Pode-se denominar tal período também como a Sexta República Brasileira.

É caracterizado pela ampla democratização política do Brasil e sua estabilização econômica.

Redemocratização do Brasil.

Retorno das liberdades sociais: imprensa, manifestação política, expressões artísticas e culturais, opinião e etc.

Eleições diretas para presidente da República, a partir de 1990.

Retorno do sistema político multipartidário (no regime militar só existiam dois, ARENA e MDB).

Tentativas malsucedidas de combate à inflação durante o governo Sarney.

Combate e controle inflacionário, através do Plano Real, no governo Itamar Franco (continuados nos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma).

Fortalecimento dos laços econômicos do Brasil com os países vizinhos no cone sul (Argentina, Uruguai e Paraguai) com a criação do Mercosul em 1991.

Aumento das relações econômicas com países da África e Ásia, principalmente com a China.

Criação de programas sociais voltados para as populações carentes.

Aumento da influência do Brasil no cenário externo.

A fim de debelar a inflação, Collor lançou, em março de 1990, seu programa de estabilização, o Plano Collor, baseado no confisco monetário de contas-correntes e de poupanças e no congelamento de preços…

Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, anunciou o Plano Real, novo pacote econômico que mudou o nome da moeda para real, com valor cambial fixado em estreita paridade com o dólar..

Lula combateu a desigualdade por meio da ampliação de programas sociais, como o Bolsa Família, e da política de valorização do salário mínimo, com reajustes acima da inflação.  

 

Conselhos Gestores de Políticas Públicas, tornam-se um amparo para que as classes menores sejam ouvidas e possam contribuir na criação de políticas públicas que atendam as necessidades destes grupos sociais, logo tendo a atuação desses indivíduos pertencentes destes grupos materializando e fortificando a participação social da população

O movimento estudantil grandes manifestações foram organizadas pelos estudantes, como a Passeata dos Cem Mil, assim como no período das Diretas Já e do impeachment do Fernando Collor, nas décadas de 80 e 90..

O MPL (Movimento Passe Livre): grupo responsável pelos protestos contra o aumento das tarifas dos transportes públicos. Essas manifestações ficaram conhecidas como “Jornadas de Junho” e iniciaram uma nova onda de movimentos sociais, levantando pautas como os movimentos sociais contemporâneos e o movimento social em rede, movimento negro,Movimento LGBTQIA+,Através de redes sociais como Facebook, Twitter e Whatsapp, as informações sobre as manifestações – pontos de encontro, horários, vestimenta, entre outros – onde é passadas de forma instantânea e atingiam um grande número de pessoas. Assim, foi construída a cultura do debate em rede.

 

QUADRO SÍNTESE – DIFERENTES PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL

DIFERENTES PARADIGMAS

CONTEXTO HISTÓRICO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

PAPEL DA ESCOLA

PERFIL DOS SUJEITOS

PARADIGMA DA EDUCAÇÃO RURAL

O processo de estruturação de serviço educacional no meio rural teve início no fim do século XIX com o desenvolvimento do ensino rural decorreu da necessidade de mão de obra mais especializada proveniente das atividades agropecuárias, particularmente com a expansão da monocultura cafeeira e com o fim da escravidão. Diante disso, os detentores do poder no meio rural aceitaram a inserção de instituições de ensino em seus domínios. No início do século XX, o tema da educação em geral, e no campo em particular, começa a ganhar destaque no meio político nacional, especialmente a partir do fim da República Velha. Apesar das tentativas de se discutir a educação rural a partir da década de 1930, medidas efetivas somente foram tomadas nas décadas seguintes, durante o processo de “modernização” da atividade agrícola, visto que uma educação específica para esse fim se fazia imperiosa..

A educação rural tem como objetivo reduzir faltas e desistência de alunos, aderindo modelos pedagógicos que se adequassem à realidade rural, o calendário escolar baseado nas épocas de plantio e de colheita, com o intuito de respeitar as necessidades das famílias. Mas a falta de preocupação com relação às características próprias, interesses, necessidades e identidade das pessoas que têm como meio de sustentação a agricultura marcam a situação atual da educação no meio rural, resultando em desigualdades e exclusão .

A educação rural, na maioria das vezes, contempla currículos urbanos, ficando aquém da realidade dos alunos rurais. Assim, as pessoas desse meio acabam carentes de conhecimentos e habilidades que lhes proporcionaram maior eficiência no trabalho, agilidade na resolução de problemas cotidianos.

A escola deve estar diretamente articulada à vida, suas questões e contradições, seu movimento É preciso ter clareza quanto ao espaço físico da escola, a formação dos professores, material didático, atividades desenvolvidas, metodologias, avaliação, horários escolares, enfim, fatores determinantes da cultura rural. O educando do meio rural deve receber uma educação que leve em conta as suas necessidades, uma vez que, muitas vezes, os conteúdos e linguagem das escolas e dos textos escolares são padronizados, caracterizando uma educação com fortes marcas históricas que influenciaram todo o processo de construção do sistema atual. . A prática escolar deve basear-se numa proposta intercultural que fortaleça e reconheça a cultura, vivências e saberes desses sujeitos. .

São alunos que não tem muito conhecimento, e outros que têm conhecimento, mas acabam não participando das aulas por motivos de ir trabalhar, sendo isso resultante da evasão escolar. Esses alunos têm uma precária vida escolar, onde são filhos de pais que não terminaram os estudos e acabam colocando regras para trabalhar cedo para ajudar em casa com o sustento e ainda existe a falta de estrutura escolar e a falta de transporte que acabam favorecendo para os alunos nessas condições não estudarem..

PARADIGMA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Educação do campo foi criado a partir da 1º Conferência Nacional de Educação Básica do Campo, realizada em 1990, que teve como propósito discutir acerca dos questionamentos que surgiram no 1º Encontro Nacional de Educadores da Reforma Agrária (ENERA).A Educação do campo pode ser compreendida como fenômeno social constituído por aspectos culturais, políticos e econômicos. Desse modo, Educação do Campo surge a partir da preocupação dos sujeitos e dos movimentos sociais em promover processos educacionais para a consolidação dos valores, princípios e dos modos de ser e viver daqueles que integram o campo.

Tendo como características o envolvimento com as questões de desenvolvimento e do território no qual ela se enraíza.

Participação familiar no processo educativo: valorização da comunidade rural como pessoas construtoras de conhecimento, em especial o prático e produtivo;

Pedagogia da alternância, ou seja, o respeito ao calendário produtivo local: adequação e organização das atividades escolares e educativas ao planejamento dos produtores locais, buscando promover experiências práticas e teóricas de aprendizagem.Vínculo dos saberes locais com a proposta pedagógica formal: estabelecimento de instrumentos didáticos e práticas pedagógicas que promovam o diálogo entre o local-específico e o científico.

Valorização dos valores e tradições rurais: contemplar no projeto pedagógico a identidade rural e fomentar ações de valorização cultural do contexto campesino.

A atuação da escola, na proposta da Educação do Campo, deve partir sempre de uma realidade específica, a ser inventariada de modo que a prática social seja o ponto de partida e o de chegada da ação educativa, isto é, o conhecimento da realidade aparente que, após analisada e compreendida à luz dos conteúdos escolares, possibilitam o desvelamento das contradições existentes, potencializando a atuação dos sujeitos e a transformação de determinados aspectos da realidade. concebendo-a como construção sócio-histórica, redimensionando o seu papel, que deixa de ser o de legitimar as relações de dominação de uma classe sobre a outra, assumindo a formação de sujeitos críticos capazes de transformar as estruturas sociais vigentes, visando construir uma sociedade mais humana e justa.Portanto, a escola deve ter como finalidade cumprir significativo papel cultural e social, o papel de incentivar e promover melhorias nas condições de vida no campo, porém claro respeitando as especificidades e as limitações de cada lugar, e de cada família, considerando-se também a sua cultura e os saberes pessoais.e a escola abrace objetivos formativos, que consistem na formação de valores, atitudes, postura organizativa, hábitos de trabalho, indicação processual de capacidades intelectuais; e de objetivos de ensino, relacionados ao que se pretende com os conteúdos escolares selecionados para o trabalho em cada ciclo ou etapa e em um ano letivo

A escola do campo é assim definida por receber quilombolas, índios, pescadores, extrativistas, agricultores, assentados, dentre outros, e não por localização espacial.  Muitas vezes, essa escola, é o único acesso à cultura, as atualizações do trabalho, as inovações tecnológicas e a sistematização do conhecimento para esses cidadãos. 

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