TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

PARTICIPAÇÃO JUVENIL E ESCOLA: OS JOVENS ESTÃO FORA DE CENA?

Por:   •  20/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  106 Visualizações

Página 1 de 5

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CAMPUS PROF. ALEXANDRE ALVES DE OLIVEIRA

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA JUVENTUDE

PROFESSORA: RADAMÉS DE MESQUITA ROGÉRIO

PARTICIPAÇÃO JUVENIL E ESCOLA: OS JOVENS ESTÃO FORA DE CENA?

Átila Araujo Silva

Autor: Carmem Zeli de Vargas Gil*

Pesquisa elaborada para a disciplina de Sociologia da Juventude para o curso de licenciatura em Ciências Sociais – UESPI com requisito para obtenção de nota.

PARNAÍBA-PI

DEZEMBRO/2018

OS JOVENS EM MOVIMENTO.

Átila Araujo Silva

Ao longo dos anos diversos estudos sobre a juventude, suas perspectivas e ações vêm sendo abordadas por diversos estudiosos. Os estudos sobre os jovens, no mundo vem explanando diferentes vertentes fundadas no que diz respeito ao estudo das gerações. Em todo o percurso da História até a atualidade há uma gama diversificada de problemas comuns da juventude que proporciona muito a estudar.

        É notório que a juventude vem trazendo e enriquecendo com suas multiplicidades explodindo a todo momento, e estamos meio que acelerados em tamanha Era Acelerada. Segundo o texto, a autora faz todo um aparato histórico sobre os mais diversos movimentos em que os jovens se destacaram com suas ideias e ações.

        É percebido que em diversos períodos históricos os jovens se destacaram e foram os protagonistas em importantes movimentos de lutas democráticas e resistências. No Brasil, trago como destaque o movimento abolicionista, em que foi o primeiro movimento registrado pela juventude brasileira que traçou rumos diferentes para a história do Brasil.

        Requer que reflitamos sobre o reconhecimento dos jovens em que são sujeitos capazes de intervir nos processos históricos e sociais, posteriormente será questionado a abordagem da juventude como categoria social que necessita de políticas públicas e “controle” estatal, em vista, será analisado estatísticas segundo a autora, para pensar como fase problemática da vida. Uma vez que, a visibilidade de jovens ativos e jovens que aparentemente estão acomodados com um processo de reprodução na escola. A autora nos mostra que não é bem assim que encontramos os nossos jovens atualmente, há várias ocorrências em que os jovens estão inseridos. Com o avanço tecnológico, a multiplicidade de informações em que estes jovens estão inseridos é grandiosa, cito que a Era tecnológica das informações tem trazido enriquecimento e comodismos para os jovens aos olhos dos educadores.

A autora nos permite pensar em intervenções ao nosso favor, para que os alunos se tornem mais envolvidos, não somente em questões de cunho público mais de cunho cotidiano. Alberto Melucci que é bastante citado, nos mostra em que os jovens não são mais os jovens de um movimento plural, ele atesta que os jovens estão mais criadores dentro de sua singularidade-plural. Onde este movimento está mais preocupado em si tornar visível para a sociedade.

Um exemplo bem comum dentro da atualidade hoje é os YouTubers, onde jovens expõe os mais diversos pontos de vistas e ações, em que muitas se tornam bastante reconhecidas por suas criatividades e outra nem tanto. Aí é que está o desafio do educador como meio para semear em seus alunos um ponto de vista reflexivo e critico nas suas produções, desses sujeitos em que são multifacetados com a gama tecnológica acelerada.

Em 2004, podemos destacar um movimento em que milhares de estudantes em Santa Catarina reuniram-se para mobilização do aumento no transporte público, com a eficácia do movimento constituiu exemplo das categorias de latência e visibilidade, em que o fenômeno dos jovens plurais, reivindicaram a gratuidade do transporte coletivo para os estudantes.

Por meio destes diversos exemplos de movimentos de jovens, hoje instiga a reflexão sobre o papel do educador que precisa ouvir os jovens que estão explodindo ideias e questionamentos, e planejar ações pedagógicas articuladas as características dessa geração tecnológica.

É um desfio grandioso, em que possibilita uma mescla com o tempo da escuta e com o tempo da formação de jovens, tendo em vista que, considerando que o ritmo interior – múltiplo e descontínuo – é diferente do ritmo da educação que cobra resultados imediatos. Esse é o atual desafio do educador, mas há a aceleração dos jovens do século XXI, que consiste no acelerado processo dos ciclos da vida.

O que isso quer dizer nas palavras da autora? Em todo o percurso do texto a mesma mostra que essa juventude criadora, acelerada, produtiva, reivindicadora dos seus direitos, que levanta bandeiras de paz, dos direitos humanos, proteção ambiental, da sustentabilidade e da inclusão social. Torna-se um desafio quando- se chega na escola, não porque os jovens estão tão engajados com movimentos na sociedade, mas quando se olha para as camadas mais baixas, vemos que a empatia a movimentos não é tão frequente, pois os jovens estão mais focados no mercado de trabalho, procuram “ascender” o quanto mais rápido no mundo do mercado do trabalho, almejando por uma emancipação financeira, e com isso acabam formando família mais rápido e desfazendo mais rápido ainda.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.4 Kb)   pdf (112 Kb)   docx (10.6 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com