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Planejamento Estrategico

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Por:   •  23/3/2014  •  1.707 Palavras (7 Páginas)  •  295 Visualizações

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

FABRICIO BITURINI

PABLO CARAPNEZ SOUZA

TRABALHO DE CENÁRIO PARA O FUTURO

Juiz de Fora – MG

30/10/2013

FABRICIO BITURINI

PABLO CARAPNEZ SOUZA

TRABALHO DE CENÁRIO PARA O FUTURO

Trabalho apresentado à disciplina de planejamento estratégico do 5º período do curso Engenharia de Produção universidade salgado de oliveira.

Juiz de Fora – MG

30/10/2013

Sumario

1Introdução ...............................................................................................................................4

2 O cenário externo e o futuro do Brasil.................................................................................5

3 Grandes incertezas /pontos de estrangulamento do futuro................................................6

4 Quais os três fatores mais importantes que influenciaram o Brasil..................................7

5 Conclusão................................................................................................................................8

1 Introdução

Foi em 1941, com a publicação do livro ""Brasil, o País do futuro"" do austríaco Stefan Zweig, que a expressão ficou conhecida e até hoje utilizada para retratar as potencialidades e as características de nosso País. Enquanto a Europa viveu o período da industrialização no século XVIII, os países da América Latina, África e Ásia, a maioria ainda colônia dos europeus, tiveram a industrialização adiada e alguns africanos ainda não conseguiram.

Nossa região foi protagonista, no início do processo, com a primeira siderurgia instalada nas bases do Morro Ipanema em Araçoiaba da Serra. Embora iniciado timidamente com Afonso Sardinha no século XVI, foi com a vinda da família real portuguesa no início do século XIX que a industrialização tomou força. Mesmo com esforços do empreendedorismo de pessoas como Visconde de Mauá ainda no Império, foi somente no período da República e nos governos de Getúlio Vargas, a partir da década de 30, que o Brasil começou a industrialização.

Como todo processo temos ciclos e momentos. Outro ciclo foi o governo de Juscelino Kubitschek com o início da abertura do mercado brasileiro para a economia internacional, e a instituição do Plano de Metas (50 anos em 5). Com a redemocratização no início dos anos 90 começamos novamente um novo ciclo de abertura econômica ainda tímida, mas muito importante, que podemos exemplificar com a vinda dos carros russos (marca Lada).

O mais importante neste processo foi a estabilidade econômica, atingida com sucesso, com o Plano Real em julho de 1994, que pôs fim com as altíssimas taxas de inflação e todos os problemas que somente quem viveu sabe o que traz. Em 2001, vislumbrando o novo desenho econômico mundial, Jim O"Neill criou uma nova sigla - BRIC - para despertar a atenção aos quatro ""gigantes adormecidos"" - Brasil - Rússia - Índia - China.

Nas oportunidades em que tive de participar como convidado e palestrante em congressos da área imobiliária nos Estados Unidos, Europa e África pude perceber que o interesse do mundo pelo nosso mercado é assustador, e na imensa maioria dos eventos internacionais existe um painel sobre o mercado brasileiro.

Embora vivamos hoje um momento econômico que requer bastante atenção, principalmente pelo baixo crescimento econômico do último ano e as projeções para 2013, e alguns sinais de aumento inflacionário, vivemos também uma grande e positiva mobilidade social atingindo a classe média, que representa metade da população, e ainda menor nível histórico de desemprego. Estamos há pouco mais de um ano da Copa do Mundo e rapidamente os Jogos Olímpicos, pleiteamos ainda para a cidade de São Paulo ser a sede da Expo 2020, exposição mundial com estimativa de 30 milhões de visitantes.

Nem tudo são flores, o tempo passa, e rápido. Precisamos agir e atacar os problemas de base, de infraestrutura. Não podemos aceitar viver na guerrilha urbana que estamos vivendo. Acredito que hoje é mais perigoso andar em São Paulo do que em alguns países do Oriente Médio que estão em guerra. O medo tomou conta de nossa mente, não podemos mais viver presos nas grades dos condomínios. A justiça precisa ser rápida e eficiente, pois não é crível assistir nos noticiários o julgamento de um ""assassinato ou suicídio"" que aconteceu há quase 20 anos.

Precisamos de uma revolução educacional no país com esforço de todos os níveis de governo e da sociedade, somente assim poderemos continuar crescendo e aumentando a renda e a produtividade. Precisamos de uma mudança radical na área da saúde, com mais seriedade no trato do dinheiro publico e respeito aos cidadãos. Talvez a solução não seja mais hospitais, mas equipar de forma necessária os já existentes e remunerar com justiça os que lá trabalham.

Precisamos destravar as leis, e deixá-las claras, pois as obras das estradas, portos, aeroportos e tantas outras necessárias não podem demorar tanto tempo para serem licenciadas e aprovadas. E ainda, com segurança jurídica e respeito aos contratos. O futuro chegou, precisamos estar prontos, e rapidamente, para sermos protagonistas neste mundo globalizado.

2 O cenário externo e o futuro do Brasil

Os resultados da PNAD 2012 mostraram, na sua grande maioria de indicadores, o avanço socioeconômico do Brasil nos últimos cinco anos. Alguns indicadores importantes, entretanto, estagnaram: queda no nível de

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