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Planejamento Estrategico

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Por:   •  24/4/2013  •  2.707 Palavras (11 Páginas)  •  596 Visualizações

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1.9.1.1 Globalização

A globalização é um processo iniciado há muito tempo e que ocasionou drásticas mudanças nos últimos dez anos, e que está mudando a face do globo terrestre e trazendo conseqüências de toda ordem. Globalização é o processo de integração mundial que se intensificou nos últimos anos. A globalização baseia-se na liberalização econômica e no abandono das barreiras tarifárias que protegem sua produção da concorrência estrangeira e se abrem ao fluxo internacional de bens, serviços e capitais. A revolução nas tecnologias da informação contribui decisivamente para essa abertura, proporcionando uma crescente homogeneização cultural, além de agilizar o comércio, o fluxo de investimentos e a atuação das organizações transnacionais.

As fronteiras geográficas não podem mais isolar as empresas de pressões competitivas imprimidas por organizações de qualquer parte do nosso planeta. Alguns setores continuam obtendo bons resultados em função do vasto mercado a explorar, facilitando o intercâmbio social. Os blocos econômicos estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si, aumentando seu poder de negociação e gerando imensa riqueza. A globalização financeira estimula o crescimento econômico porque viabiliza o financiamento veloz de projetos de investimento. A combinação de fatores cria a possibilidade inédita de captação rápida de gigantescos recursos. A fusão de empresas constituindo grandes blocos econômicos, o desmembramento ou a reestruturação de outras, agiliza o processo de produção de bens e serviços. A queda de fronteiras, que acompanha o processo da globalização também contribui para a diversificação do mercado de trabalho no interior dos grandes blocos econômicos, surgindo oportunidades de emprego em países vizinhos, e a procura por trabalhadores torna-se mais ágil com a utilização de novas tecnologias.

1.9.1.2 Exclusão social

A exclusão vem se intensificando cada vez mais no mundo. Os efeitos da globalização geram resultados diretos sobre a exclusão das classes menos favorecidas. Esse lado da globalização deixa de ser positivo para um grandioso contingente populacional. A abertura da economia ao capital externo leva as empresas a diminuir custos para sobreviver à concorrência. A liberalização incentiva à migração de fábricas para regiões onde a mão-de-obra é mais barata, o que vem eliminando postos de trabalho e contribuindo para a elevação do desemprego. A flexibilização e a redução da jornada de trabalho, o aumento do emprego informal e a progressiva participação das mulheres são algumas dessas tendências. Os menos qualificados sofrem inúmeras restrições. O desemprego entre jovens é um dos problemas crescentes do mercado de trabalho. O crescimento econômico acelerado e o aumento populacional sobre o meio ambiente são visíveis em todo o mundo, acarretando conseqüências diversas. Vários fatores, como poluição, desmatamento, erosão, uso de combustíveis fósseis para a produção de energia, geram grandes impactos sobre a qualidade de vida. Torna-se cada vez mais preocupante essa questão que está gerando conseqüências desastrosas relacionadas com as relações de trabalho principalmente nos países em desenvolvimento, ocasionando o aumento das desigualdades sociais.

A falta de postos de trabalho é um dos principais desafios de governos de todo o mundo. A situação tem-se agravado nos últimos anos em razão das crises econômicas e dos períodos de recessão que afetam a economia global, aumentando o crescimento da pobreza e das desigualdades e elevando o grau de exclusão social. O número de desempregados provoca crises localizadas e temporárias. Essas desigualdades preocupam não só os organismos internacionais, mas a sociedade em geral. Os governos precisam estabelecer políticas públicas de proteção social com urgência e fazer alguma coisa no sentido de garantir os direitos de cidadania e proporcionar dignidade humana a ricos e pobres, superando as barreiras da globalização e do capitalismo. Ainda é tempo para refletir e tomar medidas eficazes antes que seja tarde demais.

Ficam as perguntas: Há como reverter essa situação? O que se pode fazer para amenizar a crise da exclusão social? Quais as políticas a serem adotadas? Os responsáveis são apenas os governos? Como as empresas poderão contribuir ou gerar mais empregos?

1.9.1.3 Aceleração da mudança

Não tem precedente a rapidez com que avança a mudança, causando impacto sobre as organizações. O crescimento de novos produtos, serviços e novas tecnologias que vão sendo trocadas pelas mais antigas geram mudanças no ambiente. As mudanças para Ansoff e McDonnell (1993, p.32), “tornam-se cada vez mais complexas, diferentes e descontínuas, em relação à experiência anterior”. As conseqüências da aceleração da mudança dificultam de forma crescente para planejar uma resposta à surpresas que não poderiam ser antecipadas.

A história humana divide-se em ondas. A primeira onda foi da agricultura; até o fim do século XIX, todas as economias eram agrárias, época em que iniciou a segunda onda, da industrialização. A terceira onda, baseada na informação, chegou nos anos 70 do século passado. Essas ondas são consideradas como revoluções, em que determinados modelos são substituídos por novos. A terceira onda, por exemplo, elimina cargos de baixa qualificação ao passo que se abrem vagas para técnicos qualificados.

1.9.1.4 Ambiente competitivo na indústria

As organizações funcionam num ambiente competitivo próximo de si. Esse ambiente compreende organizações com as quais a empresa compete. O modelo de Porter (1986) de ambiente depende de cinco forças competitivas básicas que determinam o potencial de lucro final na indústria: concorrentes na indústria, fornecedores, compradores, entrantes potenciais e substitutos.

A respeito da meta da estratégia, Porter (1986) afirma que a meta da estratégia competitiva para uma unidade empresarial em uma indústria é encontrar uma posição dentro dela em que a companhia possa melhor se defender contra essas forças competitivas ou influenciá-las em seu favor. Dado que o conjunto das forças pode estar exageradamente aparente para todos os concorrentes, a chave para o desenvolvimento de uma estratégia é pesquisar em maior profundidade e analisar as fontes de cada força. O conhecimento destas fontes subjacentes da pressão competitiva põe em destaque os pontos fortes e os pontos fracos críticos da companhia, anima o seu posicionamento em sua indústria, esclarece as áreas em que mudanças estratégicas podem

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