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Planejamento Estrategico

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Por:   •  22/5/2014  •  6.903 Palavras (28 Páginas)  •  299 Visualizações

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PARTE I – OS FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

A administração tem a tarefa de interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos.

A história das empresas podes ser dividida em fases: fase artesanal-desde a antiguidade até a pré-Revolução industrial (até 1780); fase da transição para a industrialização-1º revolução industrial (1780 até 1860); fase do desenvolvimento industrial-após a 2º Revolução Industrial (1860 a 1914); fase do gigantismo industrial - entre as duas grandes guerras mundiais (1914 a 1945); fase moderna-Pós-guerra até a atualidade (1945 a 1980);fase da incerteza-momento atual(após 1980).

A fim de melhorar o entendimento sobre as organizações surge a teoria da administração que teve vários focos ao longo de sua história. Na sua 1ª fase deu mais ênfase para as tarefas, é abordagem típica da administração científica que buscou sobretudo diminuir as perdas e o desperdício, assim Taylor, seu precursor, se preocupou em construir um modelo de administração baseado na racionalização do trabalho no nível organizacional, buscando uma maior produtividade. Aderiu também à produtividade em massa cujos princípios são: padronização, racionalização do trabalho e movimento ordenado do produto através da linha de montagem, numa série de operações planejadas em postos de trabalho específicos. A ênfase nas tarefas no nível do operário representa o primeiro enfoque administrativo, ainda muito carente e limitado a poucas variáveis da realidade empresarial, não sendo assim muito eficiente. Já a 2ª fase dá ênfase para a estrutura organizacional, ela abrange a Teoria Clássica de caráter prescritivo e normativo prescrita por Fayol, a Teoria Burocrática prescrita por Max Weber, que visa à racionalidade e a eficiência da organização e a Teoria Estruturalista que introduz o conceito de sistema aberto no estudo das organizações e busca a análise não só do meio interno da organização como também do ambiente externo. Na 3ª fase a ênfase é sobre as pessoas,é a chamada abordagem humanística, fase que abrange a Escola das relações humanas e tem como precursores Mayo e Lewin. Trata-se de uma abordagem mais democrática e liberalizante da enfoque para o homem como ser social , um dos principais objetivos dessa escola foi quebrar o excessivo controle hierárquico e encorajar a espontaneidade do trabalhador. A Teoria comportamental também incorporada pela 3ª fase da Teoria da administração salienta que a decisão é mais importante do que a execução que a procede, ela procura potenciar as motivações individuais e tentar reduzir os conflitos entre os objetivos organizacionais e individuais dos trabalhadores. Surge também a Teoria do Desenvolvimento organizacional que engloba a Teoria dos sistemas e almeja uma mudança organizacional planejada. A 4ª fase da ênfase para a tecnologia, nela administrar é lidar com tecnologia, a Teoria da contingência incumbiu-se rapidamente em adotar essa preocupação aliando-a a preocupação com o ambiente tendo assim uma abordagem mais ampla do meio industrial. A 5ª e última fase da ênfase no ambiente aqui surgem a Teoria da contingência, com a abordagem de sistema aberto e a Teoria Estruturalista e Neo-Estruturalista voltadas para a análise intra-organizacional e ambiental, também com a abordagem de sistema aberto.

A tarefa administrativa nas próximas décadas será incerta e desafiadora, pois deverá ser atingida por mudanças e transformações carregadas de ambigüidades e incertezas. As empresas terão de continuar a se adaptar ao ambiente, às taxas de inflação continuarão elevadas, a concorrência irá se tornar cada vez mais aguda, e ainda há uma grande tendência para a crescente sofisticação da tecnologia. Enfim, todos esses desafios e ameaças só tendem a aumentar, portanto cabe as empresas escolherem administradores bem preparados e a par de todas essas mudanças para que a empresa não sofra com tantas variações no mundo empresarial.

As empresas podem ser entendidas como organizações sociais, pois são uma união de duas ou mais pessoas que interagem entre si por meio de relações recíprocas para atingir objetivos comuns, além disso, elas possuem uma enorme diversidade, apresentam uma incrível complexidade, e enfrentam uma variedade de impactos e influências. Elas produzem bens e serviços, empregam pessoas, utilizam tecnologias, requerem recursos e, sobretudo, necessitam de administração. São organizações que visam o lucro, funcionam como sistemas abertos, importando insumos do ambiente externo convertendo-os em saídas ou resultados que retornam ao ambiente e proporcionam a retroação necessária capaz de fornecer a indicação de como a empresa está sendo vista no ambiente externo.

Os empreendimentos perseguem vários objetivos (situações desejadas que pretendem alcançar), e para alcançar estes é necessário possuir recursos que dêem ao empreendimento essa possibilidade. Os recursos podem ser materiais e físicos, financeiros, humanos, mercadológicos e administrativos, sendo que cada conjunto de recursos é administrado dentro de um esquema de divisão de trabalho e cada área de recursos corresponde a uma especialidade da administração. Por exemplo: recursos administrativos-administração geral, materiais-administração da produção, humanos-administração de recursos humanos, financeiros-administração financeira e mercadológicos-administração mercadológica.

Além disso, as corporações podem ser divididas em três níveis de atuação. O nível institucional ou estratégico, representado pelo nível mais elevado, envolve as pessoas e os órgãos que definem os objetivos empresariais, estratégias globais e necessárias para atingi-los. O nível intermediário ou tático lida com os problemas de adequação das decisões tomadas ao nível institucional e com as operações realizadas ao nível operacional. É composto pela média administração da empresa e tem a função de administrar o nível operacional e cuidar das decisões aos níveis de departamentos relacionadas com o dimensionamento e alocação dos recursos necessários às atividades da empresa. E, por último, o nível operacional ou técnico é onde as tarefas são executadas, atua num sistema fechado e é caracterizado pela racionalidade técnica. Na realidade, não há uma clara distinção entre os três níveis da empresa, mas há uma enorme diferença entre o funcionamento deles: o nível estratégico estabelece objetivos empresariais, verifica e analisa as alternativas estratégicas, toma decisões globais, elabora planejamento

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