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Politica de Saúde no Brasil

Por:   •  4/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  513 Palavras (3 Páginas)  •  153 Visualizações

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Política de Saúde no Brasil

No artigo “SUS, politica de estado: Seu desenvolvimento instituído e instituinte e a busca de saídas” Nelson Rodrigues dos Santos fala sobre a origem do SUS e seu progresso no decorrer da história, enfatizando os acontecimentos que esse surgimento trouxe para o país, desde o sanitarismo campanhista para o modelo médico-assistencial privatista, até chegar ao final dos anos 80 e ao modelo hoje vigente.

O avanço na área da saúde declarado no artigo é um de seus pontos fortes, bem como a forma de destacar os obstáculos, suas consequências e conclusões sobre as dificuldades de tornar o SUS um sistema público de saúde universal e de qualidade ainda falta no artigo conceitos fundamentais como: Modelo Medico-assistencial privatista, Reforma Sanitária e o Sanitarismo campanhista.

Mudanças rápidas são típicas de regimes autoritários, como sabemos, o SUS é praticamente um processo social de dimensão política, de forma que vai sendo construído em ambiente democrático, político, ideológico e tecnológico, onde se apresentam diferentes colaboradores sociais, portadores de projetos diversificados e movidos por um movimento social denominado reforma sanitária brasileira.

Um debate sobre o processo, os resultados e perspectivas da reforma do sistema de saúde brasileiro é sempre necessário, principalmente no momento atual, com a apresentação de propostas de mudança na estratégia de descentralização e regionalização dos serviços.

Com a busca de alternativas para contribuir com o alcance ou a aproximação dos objetivos de universalização, integralidade e equidade, é importante que se amplie a investigação e a reflexão crítica enfocando o processo e os resultados decorrentes da implementação de inovações gerenciais, organizativas e operacionais no âmbito de sistemas locais de saúde que vem ocorrendo ao longo dos últimos anos.

No momento atual o grande desafio é difundir, multiplicar e institucionalizar as propostas que vêm sendo debatidas nos centros acadêmicos e sistemas de serviços em vários estados e municípios do país. Desse modo, se poderia tratar de incorporá-las à prática no âmbito dos sistemas microrregionais de saúde, gerando a acumulação de experiências que apontassem diretamente aos efeitos concretos nas práticas de saúde.

Assim, faz-se necessário o fortalecimento dos Conselhos de Saúde para sua efetiva atuação, o desencadeamento e fortalecimento de ações políticas e técnico-administrativas no âmbito federal, estadual e municipal, tendo como eixo o fortalecimento do nível municipal e a organização dos sistemas microrregionais de saúde, a ampliação de espaços onde de pode introduzir mudanças que contribuam para a construção de modelos de atenção capazes de dar respostas adequadas aos problemas e necessidades de saúde da população de cada local.

É importante ressaltar que a problematização permanente dos significados da saúde, não apenas enquanto uma área de política, ou um serviço, ou ainda um modelo de atenção, mas, sobretudo um modo de vida e um valor social, que podem e devem fazer parte do debate político e de um processo que possibilite chegar, cada vez mais rapidamente, à qualidade no que se diz respeito a um sistema de saúde.

Referências Bibliográficas

SANTOS,

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