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Políticas Educativas e curriculares

Por:   •  9/6/2018  •  Resenha  •  1.820 Palavras (8 Páginas)  •  156 Visualizações

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INSTITUTO ÔMEGA

DANIELE LUCIANA CHAVES DE OLIVEIRA PONTES

Políticas Educativas e curriculares

Rio de Janeiro, 2012

        

JOELMA DIAS DE PONTES DUTRA

 Políticas Educativas e Curriculares

NEAC apresentado ao Curso de Mestrado em Ciência da Educação como exigência parcial para o título de Mestre em Ciência da Educação

Área de Concentração:

Orientador:

Rio de Janeiro, 2012

M0REIRA, Antonio Flavio Barbosa. Currículo: Políticas e práticas. Campinas SP: Editora Papirus,2008.

Sumário

Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

Introdução

O presente trabalho (NEAC) aborda um assunto muito relevante e de urgência preocupação, o currículo e as políticas educativas. Foi analisado através das pesquisas feitas pelo pesquisador na área, profº Antonio Flavio Barbosa Moreira. Suas pesquisas apresentam a necessidade de se pensar na reformulação do currículo, diante de várias demandas que emerge a sociedade. Faz críticas as atuais políticas educativas que privilegia a classe dominante, as necessidades do mercado de trabalho e as influências  neoliberais, indicando caminhos e possibilidades de transformação para favorecer a classe oprimida, através de uma qualidade de ensino. Um desses caminhos é a mudança de mentalidade que os profissionais da educação, principalmente os que estão no toco da pirâmide, até o docente, deve apresentar. Pois através de um trabalho comprometido, buscando meios de fazer uma educação para todos, e com propostas que favoreça a igualdade social.  

Desenvolvimento

        O currículo educacional é algo que precisa ser bem estudado e analisado no seu processo de aplicação, pois é o que será oferecido ao corpo discente que ali aguarda por uma formação, e qual formação está sendo oferecida, e qual foi, ao longo de vários anos de uma sociedade capitalista com necessidade de adequação da ideologia liberal.  E hoje nos tempos atuais com a globalização, com as crescentes transformações tecnológicas, econômicas e culturais é urgente que se discuta constantemente a reformulação do currículo. A globalização iniciada nos anos 90 vem configurando o panorama das políticas públicas em educação e, particularmente, em currículo. Portanto, um estudo sobre currículo não pode estar dissociado de um estudo sobre política educacional e sobre as influencias recebida de uma sociedade globalizada,  uma vez que, esta é um dos veículos, senão o veículo, de acesso ao interior de sala de aula.

        A construção do currículo no Brasil sofreu forte influência americana principalmente nos anos 60 e 70. A transferência de teorias curriculares estrangeiras para o Brasil ocorreu em dois grandes momentos. O primeiro perdurou até o inicio dos anos 80. Quando existiu a tentativa de adaptação instrumental do pensamento americano, só que houve uma resistência a esse modelo devido ás circunstâncias políticas, econômicas, culturais e educacionais do nosso país em contraste com o contexto internacional. Durante o segundo momento ocorreu significativas mudanças políticas e econômicas tanto no cenário nacional como no panorama internacional.

       Moreira  ( 2008 ) também apresenta a influência da ideologia neoliberal que traz uma proposta educacional baseada em ideias para formação de uma educação competitiva e produtiva, com objetivo de integra-los as empresas e as industrias. E os PCNs  que teve essa intenção, sendo orientado pelo psicólogo espanhol Cesar Coll. Ou seja, estamos sempre tendo influencia de outros países. A questão não é receber influencia de fora, a questão é a proposta curricular ser constituída de princípios que retrate a nossa realidade. Sendo assim seria importante que as políticas educacionais fossem feita por pessoas que moram no nosso país, e com certeza temos especialistas capacitados, que conhecem nossas necessidades e o contexto educacional e cultural brasileiro. Essa não pode ser uma relação vertical posto que, as pessoas que estão do lado de cima da pirâmide não conhecem de perto a realidade educacional ou pelo menos não tenta reconhecê-la, portanto, a. participação democrática das pessoas que vivem essa realidade no dia-a-dia certamente trariam grandes contribuições para a formação e sistematização de políticas educacionais que pretendessem de fato mudar a nossa realidade.   Pois é o currículo educacional que dirá qual sociedade que queremos ter, que cidadão que queremos formar.

        As políticas educacionais e as reformas curriculares deveriam centrar suas preocupações na disseminação do conhecimento e não na manutenção do poder.    É cada vez mais urgente se pensar na qualidade da educação, através das reformas e políticas educacionais, principalmente na Educação Básica. O Banco Mundial principal política educacional, tem com prioridades: bibliotecas, tempo de instrução, dever de casa, livros didáticos, conhecimentos do professor, experiências do professor, laboratórios, salário do professor e número de alunos por turma. O banco prioriza, em suas recomendações e conclusões, investimentos nos seguintes aspectos: aumente do tempo de instrução, por meio da ampliação do ano escolar; porém desde de 1996 que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) definia na Lei 5692/96 em seu artigo 19 a obrigatoriedade de ingresso de criança de 6 anos no ensino fundamental  acrescentando, portanto, um ano de escolaridade; da  flexibilidade e da adequação de horário; reforço do dever de casa, oferta de livros didáticos, considerados expressão operativa do currículo e elementos e compensadores de baixos níveis de formação decentes; melhoria dos conhecimentos dos professores, privilegiando-se a formação continuada em detrimento da formação inicial e estimulando-se os sistemas de educação à distância. 

        Nessa proposta se percebe pouca ênfase na valorização econômica dos docentes, algo que é de suma importância na qualidade da educação, profissionais motivados financeiramente, para se dedicar melhor. Em contra partida a proposta coloca ênfase na avaliação e no processo de monitoramento da qualidade da educação.

        Essa proposta tem realmente intenções positivas, porém devemos ter uma preocupação de construir uma reformulação curricular contraria aos interesses da manutenção do poder e da ideologia neoliberal. A escola contribui, pois, de duas formas para o processo de reprodução da formação social do atual cenário globalizado: por um lado reproduzindo as forças produtivas, por outro, as relações de produção existentes. O peso da escola não pode, portanto, ser sobre-estimado, ela não seria nem a causa da falta de consciência nem o único fator que a perpetua. 

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