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Qualidade De Vida

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Por:   •  5/8/2014  •  2.143 Palavras (9 Páginas)  •  220 Visualizações

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CAPITULO I

INTRODUÇÃO

O cenário contemporâneo implica que haja uma profunda reflexão e análise crítica frente à temática qualidade de vida no trabalho. Os séculos XX e o XXI são considerados por especialistas como um momento de transição importante para as organizações, sejam estas alocadas no primeiro, segundo ou terceiro setor.

Neste trabalho, nos pautamos teoricamente em estudioso-pesquisadores que revelam em seus estudos, a importância da qualidade de vida no trabalho a partir da postura crítica e reflexiva, sendo este fator de grande relevância, que cada vez mais vem sendo enfatizado em congressos de administração, gestão de negócios e empreendedorismo, pois o trabalhador deve ser compreendido a partir das dimensões sociais, intelectuais, emocionais e profissionais e não tão somente como força de trabalho.

“Sendo assim, mediante a estas questões torna-se necessário voltarmos o olhar para determinados temas compreendendo neste processo, a relação sócia histórica. Oliveira (2003) “revela que a década de 1990 foi o momento no qual se estabeleceu a reforma da educação profissional brasileira” (Oliveira, 2003, p.10). Ou seja, como a educação profissionalizante é norteada pelas mudanças ocorridas no âmbito do capitalismo global.”.

Oliveira (2003) sinaliza que as empresas tomaram como referência a posição da economia nacional diante deste movimento. Seguindo a lógica da globalização, onde é preciso ter funcionários que estejam cada vez mais aptos profissionalmente.

Por conseguinte, a compreensão da globalização, não privilegia o homem, mas sim o econômico, construindo a ideia de que há apenas única possibilidade de modernização. Mediante a esta postura, o movimento de globalização econômica acentua-se e assume feições mais aprofundadas à medida que avança o desenvolvimento das forças produtivas, provocando, com isso, um aumento da sua capacidade de produção de mercadorias.

Desta forma, quando o tema é trabalhador, tornam-se necessário para melhor compreensão, as contribuições que Marx e Engels (2006) já apontavam no Manifesto do Partido Comunista, revelando a necessidade do Capital avançar desenfreadamente à procura de novos mercados, destruindo e reconstruindo novos padrões de sociabilidade.

Karl Marx em O Capital(2008) diz que o valor da força de trabalho de um homem consiste, nas bases do sistema de trabalho assalariado, como o de uma mercadoria qualquer, e como os diferentes tipos de força de trabalho possuem valores diferentes, ou seja, exigem-se para a produção distintas quantidades e qualidades de trabalho, por isso necessariamente têm preços diferentes no mercado de trabalho. Portanto, o valor da força de trabalho é condicionado pelo valor dos meios de subsistência necessários para produzir, desenvolver, manter e perpertuar a força de trabalho.

Por conseguinte, é importante enfatizar que força de trabalho ou capacidade de trabalho é toda energia humana gasta no processo de produção. E no que se refere à produção capitalista, o trabalhador é uma mercadoria que o capitalista compra e que gera as riquezas materiais. Porém essa mercadoria (a força de trabalho) gera mais riqueza do que quanto ela mesma vale. E como toda mercadoria, esse valor é determinado pela quantidade de trabalho necessaria para sua produção.

Portanto, de acordo com as contribuiçõesde Karl Marx, principalmente em sua obra O Capital (2008), os homens, ao produzirem sua existência social, estabelecem relações determinadas, necessárias, e independente da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais.

Cabe ressaltar que a partir do estudo que realizamos para compreender o conceito da globalização no âmbito da economia, pode-se observar a crescente implementação de novas formas de organização da produção, cujo conjunto costuma denominar-se produção flexível.

“... A acumulação flexível como vai chamá-la, é marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo. Elas se apoiam na flexibilidade dos processos de trabalho, de mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Caracterizado pelo surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional...” (HARVEY, 1996, p.140).

A produção flexível, ao ser instituído como geradora de uma nova relação entre capital e trabalho, possibilitou a disposição de novos mecanismos de reprodução em escala ampliada, estabelecendo novos mecanismos visando fragmentar as lutas desenvolvidas pelos trabalhadores.

Portanto, as práticas inadequadas resultam em falta de motivação no ambiente de trabalho, o que faz gerar impactos negativos na saúde física e emocional dos trabalhadores e consequentemente promove um déficit financeiro nas empresas. Que necessita ter o famoso exército industrial de reserva como regulador direto existente no setor de produção. (ALVES, 1996).

“Manfredi (1998) problematiza o discurso do capital, segundo o qual o trabalhador deve mostrar-se predisposto a continuar sempre na busca de apreender o necessário para sua adaptação ao movimento do trabalho. Esta autora revela que o trabalhador é definido pelo próprio capital, onde “(...) O saber, em todas as dimensões, fazer, ser, aprender, começam e terminam onde o capital determina”. (p.39).

A qualidade de vida no trabalho não decorre apenas do salário acima do mercado, e sim resulta em tratamento humano. Não se pode esperar qualidade no desempenho de pessoas que carecem de qualidade em seu próprio trabalho. "O conceito de qualidade de vida engloba vários aspectos como físicos, ambientais e psicológicos do local de trabalho” (CHIAVENATO, 2004).

Mediante a relação: Empregador e Trabalhador, “O Programa de Qualidade de Vida no trabalho (PQVT)” tem por objetivo criar estratégias com o intuito de promover um ambiente que estimule e dê suporte ao sujeito e a empresa. Conscientizando assim, sobre como o bem-estar dos funcionários está diretamente relacionada à sua qualidade e produtividade no desempenho de suas funções. O (PQVT) torna-se a maneira pela qual é possível se desenvolver e manter a motivação e o comprometimento dos colaboradores, resultando em inúmeros benefícios.

“(...) Quanto maior a satisfação dos funcionários, mais alta é a qualidade de vida no trabalho. Os funcionários

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