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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO PARASITOLOGIA

Por:   •  12/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.874 Palavras (16 Páginas)  •  2.923 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ - VIII CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA

TEREZINHA DE JESUS CABRAL MARTINS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO PARASITOLOGIA

MARABÁ-PA 2018


Terezinha de Jesus Cabral Martins Curso de Graduação em Biomedicina Número de matrícula: 20141400016 Período: 8º

Nome e local da instituição concedente: Centro de Saúde Carlos Barreto Professoras orientadoras: Dra. Monica Lima e Ma. Eveline Bezerra Supervisor técnico: Luzia Soares Martins

Período: 20/03/2018 à 30/04/2018 Carga horária total do estágio: 130 horas

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO PARASITOLOGIA

Relatório de estágio supervisionado obrigatório, realizado no Centro de Saúde Carlos Barreto, totalizando uma carga horária total de 130 horas no setor de Parasitologia, como requisito parcial à obtenção de nota na disciplina Estágio Supervisionado.

MARABÁ/PA 2018


TEREZINHA DE JESUS CABRAL MARTINS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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  1. INTRODUÇÃO

O conceito de estágio passou por inúmeras mudanças desde que foi citado pela primeira vez em 1080. Era descrito inicialmente como uma simples atividade de acompanhamento prático a um mestre na Idade Média. Hoje o seu conceito se expandiu e é vinculado a uma atividade curricular prática e obrigatória nos cursos dispostos pelas instituições de ensino, e é ainda regulamentado por uma legislação educacional vigente (BALLÃO et al, 2014).

No Brasil, o estágio é regido atualmente pela Lei 11.788, sancionada em 25 de setembro de 2008, que prevê uma série de disposições legais acerca das regras de estágio curricular de estudante, que engloba desde sua definição às obrigações de todas as partes envolvidas, como a instituição de ensino representante do aluno, a parte concedente do estágio, o estagiário e as normas de fiscalização (BRASIL, 2008).

O estágio supervisionado obrigatório é um componente importantíssimo da formação acadêmica, ele oportuniza o educando a contemplar e compreender sob a ótica da prática grande parte do conhecimento construído ao longo da graduação, além de possibilitar ao aluno o convívio com a sua futura formação e interação com uma realidade profissional ainda não vivenciada. Ele, portanto, contribui para que o estudante quando estiver atuando profissionalmente possa conduzir suas atividades com muito rigor, dessa forma, menos sujeito a possíveis falhas na execução de suas atribuições.

A parasitologia é uma ciência que se iniciou no século XIX, a partir do estudo dos organismos parasitários de outros seres vivos, tal objetivo perdura até os dias atuais; é responsável também pela identificação do parasita e sua patologia.

No âmbito laboratorial a maioria dos diagnósticos de doenças parasitárias é realizada por meio de exames de fezes. O EPF (Exame parasitológico de fezes) tem por intuito diagnosticar os parasitas intestinais, através da pesquisa das diversas formas parasitárias que são excretadas nas fezes. Além disso, o EPF pode ser utilizado para o estudo das funções digestivas, dosagem da gordura fecal, pesquisa de sangue oculto, etc. (NEVES, 2004).

O estágio de Parasitologia busca aprimorar os conhecimentos na prática clínica parasitológica, permitindo, sobretudo, preparar o aluno para vivência laboratorial no setor de parasitologia, demonstrando os princípios dos vários métodos de preparo e análise de exames de fezes, além da interpretação dos resultados, que inúmeras vezes são relacionadas à sintomatologia clínica para o fechamento de um diagnóstico.


  1. OBJETO DE ESTUDO

O estágio supervisionado obrigatório no setor de Parasitologia ocorreu no Centro de Saúde Carlos Barreto, localizado na BR 222/Entrocamento, Morada Nova. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 07h00min às 12h00min (Laboratório). As atividades foram instruídas pelas profissionais responsáveis pelo setor  e supervisionadas pela Biomédica Luzia Soares Martins e transcorreram do dia 20/03/2018 ao dia 30/04/2018.

O Centro de Saúde Carlos Barreto é pertencente à rede pública e dispõe para a população local diversos serviços no âmbito da saúde, dentre eles a realização de exames laboratoriais. A equipe de profissionais e os estagiários cumprem as suas atividades de modo sério e responsável, os mesmos utilizam sempre dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), dessa forma, possibilitando o exercício seguro de todas as atividades.

  1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

No Laboratório do Centro de Saúde Carlos Barreto em relação ao setor de Parasitologia, tem-se que a rotina dos exames é realizada exclusivamente pelo período da manhã. Dentro do setor de Parasitologia do Laboratório em questão, o EPF (Exame Parasitológico de Fezes) é o único realizado. A rotina inicia-se com o recebimento e identificação das amostras dos devidos pacientes, as quais após serem organizadas são destinadas à sala de parasitologia, onde são processadas.

No EPF, as amostras são analisadas por meio do Método de Hoffman, também conhecido como sedimentação espontânea. Dispõe-se que essa metodologia deva ser constituída tanto de uma análise macroscópica (observação da cor, consistência, forma, odor fecal, peso e presença de elementos anormais), quanto uma análise microscópica que admite a visualização de ovos ou larvas de helmintos, cistos, trofozoítos ou oocistos de protozoários, porém, em tal Laboratório a análise macroscópica não é realizada, portanto, nem disponibilizada no resultado do exame.

  1. COLETA E CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS

Para a realização do EPF são elencadas algumas instruções para a coleta e conservação das amostras. Recomenda-se que no ato da coleta de fezes se evite a contaminação com urina, água ou outro elemento. As fezes devem ser colhidas diretamente no frasco, em jornal ou em papel limpo e transferidas diretamente para o recipiente que é um frasco fornecido pelo laboratório ou adquirido na farmácia que é próprio pra este fim. Após efetuar a coleta da amostra, é recomendado o envio ao laboratório ou mantenha sob- refrigeração por um período de no máximo 12h (CARLI, 2010).

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