RESENHA FILME LADIADOR

RESENHA

O filme “Gladiador” conta a historia de um general romano chamado Máximo que ao servir ao seu imperador Marco Aurélio, prepara seu exército para impedir a invasão dos bárbaros germânicos. Durante o combate, Máximo fica sabendo que receberá o comando do Império Romano de Marco Aurélio, sendo que este está próximo da sua morte.

Porém, quando o Cômodo filho do Imperador fica sabendo da intenção do pai , resolve mata-lo para assumir o império. Máximo fica resistente e não aceita a situação. Quando é traído pelo seu amigo Quintos e condenado a morte pelo imperador.

Máximo consegue escapar da morte, mas não consegue salvar a sua família. Após ser ferido, foi capturado e vendido como escravo, então se torna um gladiador.

Cômodo coloca em prática os seus planos, faz a política da distração e do entretenimento do povo, enquanto corrompe o senado fazendo a manutenção do poder.

Contrariando a vontade de seu pai que tinha proibido as arenas e os espetáculos de violência onde gladiadores lutavam até a morte, Cômodos decreta que haverá jogos por mais de 300 dias onde a carnificina acontecera para divertimento da plebe e da realeza.

Muitos senadores queriam a volta da republica em substituição ao poder ditatorial do imperador e veem em Máximo e no seu desejo de vingança a saída para a volta da república.

A principal característica daquele período era a soberania do imperador, o império tinha a centralização do poder e das funções administrativas e hierárquicas. A palavra do imperador tinha o valor comparado aos dias de hoje, ao de uma constituição, era a lei máxima do Estado.

A luta entre gladiadores fazia parte da política do “pão-e-circo” instituída no Império Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais. Os espetáculos de sangue na arena podem ser interpretados como um ritual que reforçava o poder e a autoridade do Império Romano. Os gladiadores eram homens sem direitos, marginalizados ou condenados por subversão da ordem pública.

A luta entre gladiadores serviam para entreter o povo, para que esquecessem a falta de assistência do governo. Nessa época, os assassinatos dos inimigos facilitavam a manutenção do poder.

A corrupção e a compra de favores foi uma característica marcante desse período. O imperador comprava os senadores para ver os seus desejos atendidos, logo os senadores também utilizavam do mesmo expediente para com as demais classes da sociedade.

Essa imagem negativa da política romana pode ser lida ainda hoje em nossos contextos políticos. A atual política brasileira reflete as mesmas características de corrupção do poder político que estavam presentes naquela época.

As questões políticas, de segurança, saúde, fome, organização do Estado, eram deixadas de lado, em benefício das lutas (jogos). Não é diferente dos dias atuais. O futebol, olímpiadas, BBB e novelas também podem ser considerados meios modernos de entretenimento e alienação. Parece que continuamos vivendo o mesmo caos da Roma Antiga. No entanto, hoje podemos falar em Direitos Humanos, algo que naquele período era inimaginável. Podemos considerar

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