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Relatório Resumo Documentário A História da Eletricidade

Por:   •  14/12/2021  •  Abstract  •  1.498 Palavras (6 Páginas)  •  1.164 Visualizações

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Relatório / Resumo

Documentário – A História da Eletricidade

Victor Martins de Oliveira

Ep.01

A história tem início no século XVIII, na Sociedade Real de Londres, onde Isaac Newton assumia o comando da instituição após a morte de seu inimigo Robert Hooke.

Como estratégia para se manter no poder, Newton deu cargos importantes para as pessoas de seu círculo. Sendo assim, o novo responsável pelas demonstrações da instituição era Francis Rooksby. Os registros da instituição do ano de 1705, revelavam as dificuldades de Rooksby deixar sua marca nas reuniões semanais, já que passava quase todo o seu tempo ocupado, desenvolvendo experimentos e criações para impressionar os mestres. Em novembro do mesmo ano, ele apareceu com uma nova máquina, se tratava de uma esfera de vidro giratória, era conectada a duas polias e a uma manivela. Sua apresentação foi incrível, as velas do salão foram sendo apagadas uma a uma, enquanto Rooksby girava a manivela com uma mão, e com a outra, encostava sutilmente na tal esfera. No escuro absoluto, foi possível enxergar uma estranha luz azul se formando dentro do vidro próximo a sua mão. Tal fenômeno ocorreu por ele ter utilizado uma bomba de ar para remover o máximo de ar possível de dentro do vidro, assim deixando praticamente um vácuo dentro dela. Os mestres ficaram impressionados, foi algo nunca antes visto, estaria o homem intervindo, ou até mesmo manipulando os atos de Deus?

Tal apresentação foi um sucesso, e é de se imaginar que não demorou muito para surgirem outros curiosos utilizando sua invenção. Ela fora muito utilizada para criar apresentações como forma de entretenimento. Esses curiosos eram chamados de Eletricistas.

Antes de Rooksby, a eletricidade não passava de uma mera curiosidade e diversão, os Gregos da antiguidade esfregavam a mão em âmbar para provocar choques leves, e até mesmo fazerem penas flutuarem.

Não demorou muito para Rooksby deixar sua invenção de lado, pois tinha que criar várias outras para atender os desejos de Newton. O que ele não imaginava é que teria dado início a uma nova era, que coincidentemente se iniciou junto ao Iluminismo, a era de questionar tudo.

        Anos após a invenção de Rooksby, Stephen Gray, após sofrer um acidente que o deixara paralítico, se mudou para um lar de idosos e órfãos, e lá resolveu explorar mais o “mundo da eletricidade”. Criou um experimento simples, uma estrutura de madeira onde tinha dois balanços de madeira pendurados por cordas de seda. Os balanços eram capazes de portar um jovem deitado sobre eles, deixando-o assim suspenso. Ele pediu para um dos órfãos da casa para que se deitasse sobre o balanço, enquanto através de uma máquina de Rooksby, lhe transferia eletricidade estática. Abaixo do jovem ,foi colocado uma bandeja com folhas de ouro, das quais sem encostar a mão, o jovem conseguia faze-las “voarem”, ficavam saltando da bandeja. Stephen ficou observando e percebeu que a eletricidade passava pelo jovem, até suas mão e era transferida para o ouro, mas não para a estrutura de madeira, e nem para as cordas de seda, foi nesse momento que soube que alguns materiais seriam condutores, e outros não.

        O próximo acontecimento ocorreu com o cientista e professor acadêmico Pieter van Musschenbrock, ele procurava um meio de armazenar a energia, para assim poder estuda-la melhor. Em um de seus pensamentos ele relacionou o fluir da energia com o fluir da água, sendo assim, ele teve a ideia de pegar uma jarra de vidro com água e um fio condutor dentro dela, passando pela tampa e indo até uma máquina de Rooksby, colocou um material não condutor abaixo da jarra e começou a girar a manivela, mas não obteve êxito. Não entendia o porque de não funcionar, até que certo dia, em mais uma de suas tentativas segurando a jarra com uma de suas mãos, girou a manivela gerando energia, soltou a manivela e encostou no polo onde passava o fio condutor para dentro da garrava e levou um forte choque que o derrubou assustado. Esse acontecimento, além de mostrar o poder da eletricidade, o fez perceber o funcionamento da mesma, a carga gerada pela máquina ia de encontro com a carga externa da jarra.

Com a ajuda de novas descobertas, novas pesquisas foram iniciadas. O experimento de Musschenbrock foi nomeado da “Jarra de Lyden”, em homenagem a cidade onde realizou a descoberta.

        Após o fim da década, surge Benjamin Franklin, que buscava por meio da ciência, explicar os fenômenos elétricos, que até então eram considerados por muitos, mágicos ou obra divina. Os Franceses tinham uma grande adoração por Franklin, principalmente por sua militância anti britânica e suas ideias de experimentos, foi aí que decidiram realizar uma de suas ideias, capturar um raio. Construiram uma estrutura de madeira com três pernas, uma haste de metal com 12 metros e ao final da haste, uma garrafa de vinho. Na próxima tempestade foi possível ver um raio atingindo a grande haste, ao se aproximar da boca da garrafa levou um choque, soltando uma faísca e um barulho alto, queimando a ponta de seu dedo e soltando um forte cheiro de enxofre. Era a mesma eletricidade que o homem conseguia gerar, a natureza foi domada e a ira de Deus, controlada.

        Franklin estudou a Jarra de Lyden e constatou que a carga positiva gerada pela máquina de Rooksby, sempre tentava anular a carga negativa, gerada pelo contato do homem com a garrafa. Identificar a verdadeira natureza dos relâmpagos e a o funcionamento da Jarra de Lyden, foi um grande êxito para Franklin e o novo movimento Iluminista.

Na mesma época surgia uma nova indagação, um tipo totalmente novo de eletricidade, o peixe Tremelga, fazia parte das histórias de pescadores, era relatado que sua “picada” dava um choque capaz de derrubar um homem, choque esse, muito parecido com a da Jarra de Lyden, mas sem faísca. Foi quando Henry Cavendish surgiu. Henry vinha de família nobre e muito rica, mas abriu mão do status e fortuna para viver em Londres, próximo de sua adorada Sociedade Real. Lá ele teria a oportunidade de se dedicar a sua verdadeira paixão, a ciência experimental. Um amigo escreveu para Cavendish, relatando que o peixe realmente emitia eletricidade, mas como? E por que não emitia faísca? Sendo assim, Cavendish resolveu criar o seu próprio peixe artificial. Enterrou duas Jarras de Lyden na areia, e ao ser tocada, emitia um forte choque, esse modelo convenceu Cavendish que o peixe era realmente elétrico, mas por que o peixe não emitia fáisca? Como podem gerar a mesma eletricidade mas não agirem da mesma forma?

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