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Resenha 12 Anos De Escravidão

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Por:   •  19/8/2014  •  866 Palavras (4 Páginas)  •  738 Visualizações

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12 Anos de Escravidão

O filme 12 anos de escravidão relata um acontecimento na vida de um negro liberto e letrado de 1841Solomon Northup, que vive com sua esposa e filhos ate o dia em que é sequestrado em Washington D.C. durante uma viajem de trabalho, o filme que é classificado como drama histórico se passa em 1841, algumas décadas antes da abolição da escravatura nos EUA.

O personagem interpretado por Chiwetel Ejiofor é levado para o sul do pais (na época pro-escravista) e vendido como escravo, assim ao longo da trama o personagem encontra uma forma de ‘engolir’ seu orgulho na esperança de um dia conseguir sua alforria, negar sua cultura, seu conhecimento quanto a leitura e escrita que eram vistos como ameaça pelos senhores de escravo.

Mcqueen conseguiu expor o racismo e preconceito sem de fato coloca-los como foco principal do filme e retratar personagens que por mais clichês parecem ser sua presença o diretor conseguir retrata-los sem que caíssem no senso comum. Benedict Cumbebatch interpretou o ‘misericordioso’ Sr. Ford, “senhor bom” que fazia jus ao nome, em meio aos escrúpulos presentes no mercado de escravos o simples fato de um homem não sentir prazer em torturar negros é visto como uma forte característica, tida como “acolhedora” aos olhos de quem já se encontra absorto na atmosfera brutal e expositora que Steve Mcqueen nos proporciona, porém o senhor deescravos, apesar de defender ‘Platt’ do canalha desmiolado que se faz o capataz Tibeats (Paul Dano) não deixa de trata-lo como mercadoria, comprovando sua índole questionadora.

Por consequência da covardia do nosso ‘herói’ Sr. Ford Solomon passa a pertencer ao lunático Sr. Epps (Michael Fassbender), um misto peculiar de personalidades, Edwin consegue ser um fiel crente que a vontade de Deus era o banho de sangue que ele proporcionava a seus escravos e um pedófilo que se martirizava por amar uma negra. Patsy, a sua preferida, é mostrada na pele de Lupita Nyong’o também merecedora mais justa do Oscar de melhor atriz, carregando de quebra o titulo de primeira atriz africana a ganhar um Academy Awards.

O filme segue uma linha de raciocínio onde não é preciso muitas palavras para transmitir a mensagem desejada, tirando como exemplo algumas cenas podemos citas o escravo preso por uma corda em uma arvore por horas no filme, a cena dura um pouco mais que 4 minutos, longos minutos onde tudo que podemos escutar é o som da respiração abafada pela corda em sua garganta e assistir as pessoas ao seu redor agirem como se aquela cena tão chocante para nos telespectadores fosse algo comum no dia a dia daqueles escravos, como se a interminável agonia e aflição que sentimos ao presenciar aquela cena chegasse a ser algo de fato rotineiro para o escravo do século XIX.

Outra cena impactante no filme é a cena do mercado de escravos logo no começo da trama, o diretor conseguiu captar a frieza não somente do visionário comerciante estrelado por Paul Giamatti mais também da sociedade mostrada na rápida cena. Solomon Northup nos fez um favor ao escrever sua bibliografia relatando seus 12 anos de injustiça, Steve Mcqueen, ou melhor dizendo Bianca Stigter, ajudou a divulgar sua historia, que apesar e ter ocorrido a mais de uma século ainda podemos encontrar o pensamento racista cravados nas mentes brilhantes que compõem nosso tão elogiado sistema moderno.

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