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Resenha Critica Empreendedorismo

Artigo: Resenha Critica Empreendedorismo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/3/2014  •  1.024 Palavras (5 Páginas)  •  4.690 Visualizações

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A presente resenha crítica do artigo Empreendedores: heróis ou sobreviventes; do VII SENE AD de Administração Geral; dos autores, Janis Elisa Ruppenthal e Tagli Dorval Mairesse Mallmann, tem como objetivo fazer uma análise sobre a atividade empreendedora no Brasil, tendo como enfoque quais as motivações para empreender e os motivos do fracasso de novas empresas.

No entanto, nesse artigo, destaca-se uma forma diferente, mas sensata, do que a habitual de se analisar, verificada em outros artigos, pois, se tem como desígnio principal, entender onde estão às lacunas na formação e nos recursos disponíveis aos nossos empreendedores, e na verdade, o que geralmente se vê em outras publicações, são as relações de casos de sucesso de novos empreendimentos.

Neste artigo, com apenas nove folhas, deparamos com uma apreciação das causas de fracassos de empresas, o que se torna bem eficaz, para se compreender a dinâmica das empresas por outro foco, ou seja, por suas dificuldades, e assim, ter como buscar de forma prática e favorável as características e habilidades necessárias ao sucesso, entendendo os dois lados da moeda (elevação/fracasso).

Além disso, o estudo mostra de forma bem simplificada, o empreendedorismo, dividindo-se em tópicos, que indicam: uma breve explanação do relatório anual da (GEM) que verifica informações sobre o tema; o desenvolvimento através dos aspectos históricos; apresentando também o ciclo de vida das organizações e o comportamento Empreendedor, a ligação com as causas de fracassos das novas empresas e toda correlação até seu desfecho com a conclusão.

De início deparamos com a consideração de que o estudo do empreendedorismo e do comportamento empreendedor vem recebendo importante destaque cabe salientar também, o destaque que se faz com relação às informações contidas no relatório anual do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2003, da qual verifica-se que o Brasil assume posição de destaque entre as nações com maior índice de empreendedores, surgindo uma questão importante e integrante que chama atenção, que é a motivação que o empreendedor inicia seu empreendimento.

Convém relatar, que a motivação de mais da metade dos novos negócios, advém de necessidades de se gerar uma ocupação e não de uma identificação de oportunidade. Além disso, é feita a análise sobre o enfoque da motivação para a abertura de negócio, especificamente a necessidade de se gerar uma ocupação, ficando o Brasil em primeiro lugar, cabendo aqui uma reflexão sobre o real perfil empreendedor do brasileiro, sendo que se destaca por ter uma ocupação, e não por uma identificação de oportunidade no empreendedorismo.

Destarte, que em seguimento ao artigo, se tem as definições e habilidades do empreendedor, trazendo de forma bem resumida à atividade empreendedora no desenvolvimento econômico da humanidade, traçando-se através de diversos estudos, com análises de vários autores, dos tempos mais antigos até os dias atuais a definição e avaliação das habilidades e características que possuem os empreendedores.

Destacam-se também no artigo as fases do ciclo de vida das Organizações, da qual, são demonstradas com essa teoria desenvolvida pelo autor (Adizes), fases diferentes de vida das organizações, que vai desde o nascimento até a morte das empresas, visto que fica claro que os problemas naturais advindos dessas etapas, muitas vezes, são as causas do insucesso de novos empreendimentos.

Nesse ínterim, percebe-se que em cada etapa do ciclo de vida das organizações, as empresas possuem problemas dessemelhantes, que requerem características e habilidades diferentes, partindo dessa premissa, é ressaltado, que o empreendedor deve ter comprometimento com a idéia e não preocupação com o retorno financeiro.

Este artigo trata de um tema muito importante na área do empreendedorismo, atingindo um público-alvo bem concentrado, tal como muitos gestores de negócios, administradores de forma geral, e em especial aconselha os bacharelandos em administração para se ter uma noção mais aguçada, de como se sair bem em um futuro não muito distante.

Portanto, a conclusão que se obtém com esse estudo, é que, para se reduzir a mortalidade das empresas e aumentar a geração de empregos, deve-se flexibilizar e facilitar o desenvolvimento de novos negócios e desenvolver empreendedores cada vez mais competitivos e competentes.

Mas acima de tudo, ter como importância, não apenas a motivação do empreendimento com visibilidade financeira, mas sim, a valorização da idéia, havendo, portanto estímulos ao desenvolvimento da mesma, com iniciativas ao empreendedor e assim ter o retorno financeiro apenas como consequência.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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