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Resenha Crítica

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Por:   •  18/10/2014  •  506 Palavras (3 Páginas)  •  589 Visualizações

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O artigo científico “Plantas medicinais utilizadas por idosos com diagnóstico de Diabetes mellitus no tratamento dos sintomas da doença”, publicado na Revista Brasileira de Plantas Medicinais v.14, n.1, p.50-56 no ano de 2012. Dos autores FEIJÓ, A.M.; BUENO, M.E.N.; CEOLIN, T.; LINCK, C.L.; SCHWARTZ, E.; LANGE, C.; MEINCKE, S.M.K.; (Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rua Gomes Carneiro, 01, CEP: 96010-610, Pelotas-Brasil) HECK, R.M.; BARBIERI, R.L.; HEIDEN, G. (Embrapa Clima Temperado, Rodovia BR 392, Km 78, Caixa Postal 403, CEP: 96001-970, Pelotas-Brasil

Este estudo teve como principal objetivo pesquisar as plantas medicinais utilizadas por idosos com Diabetes mellitus como terapia complementar no tratamento dos sintomas da doença. Essa foi uma pesquisa qualitativa com o caráter descritivo, realizada em Junho de 2009, em Pelotas-RS, incluiu como instrumento de pesquisa inicial para coleta de dados um questionário aplicado aos idosos que continha questões pré-codificadas. A partir dessas informações iniciais elaborou-se outro questionário com questões abertas, em visitas domiciliares agendadas. Para a identificação taxinômica foi realizado o registro fotográfico das plantas e o georreferenciamento, através de GPS, foram fotografados o hábito das plantas e detalhes de ramos, folhas, frutos, flores. Nesta identificação não foram utilizadas exsicatas para evitar que reduzisse a disponibilidade dessa planta para o consumo dos usuários. Os participantes citaram 20 plantas medicinais, das quais as mais mencionadas foram Sphagneticola trilobata, Bauhinia spp. e Syzygium cumini, e para essas duas últimas houve comprovação científica do seu efeito hipoglicemiante. A maioria dos idosos utilizam a folha das plantas. A principal forma de preparo foi por infusão. A posologia variou entre 200 mL e 2.000 mL diariamente e 200 mL a 1.000 mL por semana.

Nas plantas identificadas estudos comprovaram a associação com o efeito hipoglicemiante para 11 destas (Baccharis genistelloides, Baccharis trimera, Bauhinia cheilandra, Campomanesia xanthocarpa, Equisetum arvense, Equisetum myriochaetum, Hydrangea macrophylla, Phaseolus vulgaris, Stachytarpheta cayennensis, Persea Americana Polymnia sonchifolia). Para duas plantas (Bauhinia forficata e Syzygium cumini) os estudos contradizem-se quanto à redução da glicemia. Para cinco plantas (Cynara scolymus, Morus nigra, Sphagneticola trilobata, Echinodorus grandiflorus e Quercus robur) não foram encontradas investigações que comprovassem o efeito hipoglicemiante destas e para quatro plantas (Ambrosia sp., Campomanesia aurea, Myrrhinium atropurpureum e Citrus sp.) não foram localizadas pesquisas.

Os autores observaram e concluíram a existência de alguns problemas em ralação ao uso das plantas, como o preparo inadequado, a procedência, o armazenado improprio, o que pode comprometer a propriedades funcionais e benefícios à saúde.

O estudo apresentou informações, dados, importantes, originais sobre o assunto de forma coerente, numa linguagem de fácil entendimento, essencial para que estas informações sejam usadas por todos, pessoas leigas ou não. Este artigo teve como principal público, as pessoas da áreas da Saúde, como enfermeiros, médicos, entre outros, e também a população em geral. Fornece subsídios para a aprendizagem de disciplinas relacionadas a

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