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Resenha Crítica Comércio Eletrônico

Por:   •  27/7/2021  •  Resenha  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  99 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

Referências bibliográficas:

CASTELLS, Manuel. A SOCIEDADE EM REDE. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

Capítulo 3 – A empresa em rede: A cultura, As instituições, E as organizações de economia informal 

Credenciais do autor:

Nascido em Hellín, Espanha, em 1942, ainda jovem Manuel Castells partiu, como refugiado político, para Paris, onde se doutorou em Sociologia e onde iniciou, em 1967, a sua carreira universitária. Desde então, atuou em inúmeras universidades – Paris, México, Santiago, Madri e Barcelona. É catedrático de sociologia e planejamento urbano e regional da Universidade da

Califórnia em Berkeley.

Introdução:

O que caracteriza o desenvolvimento da economia informacional é o seu surgimento em contextos culturais muito diferentes: na América do Norte, Europa Ocidental, Japão, China, Rússia, América Latina. Apesar da diversidade desses contextos culturais, em todos eles surgem novos sistemas organizacionais com uma matriz similar.

Para operar na nova economia global, caracterizada pela onda de novos concorrentes que usam novas tecnologias e capacidade de redução de custos, as grandes empresas tiveram de tornar-se principalmente mais efetivas que econômicas. A própria empresa deve tornar-se uma rede e dinamizar cada elemento de sua estrutura interna. Este, é na essência, o significado e o objetivo do modelo de ‘empresa horizontal’.

Assistimos à transformação de empresas em redes. O processo de internacionalização da atividade empresarial baseia-se em três estratégias: as empresas que investem em múltiplos mercados domésticos a partir de sua plataforma nacional; as empresas que visam o mercado global e organizam diferentes funções da empresa  em lugares diferentes e as empresas, em estágio tecnológico, mais avançado que baseia-se em redes internacionais. O que se observa é a formação de redes onde busca-se a ‘unidade operacional real’.

Resumo Capítulo 3:

Uma nova economia surgiu em escala global no último quartel do século XX. Chamo-a de informacional, global e em rede para identificar suas características fundamentais e diferenciadas e enfatizar sua ligação. Segundo o autor, é informacional porque a produtividade e a competitividade de unidades ou agentes nessa economia (sejam elas empresas, regiões ou nações) dependem basicamente de sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação baseada em conhecimentos. Global, porque as principais atividades produtivas, o consumo e a circulação, assim como seus componentes, estão organizados em escala global. É rede, porque, nas novas condições históricas, a produtividade é gerada, e a concorrência é feita em uma rede global de interação entre redes empresariais.

Neste capítulo, o autor tentará estimar a especificidade histórica da nova economia, delinear suas principais características e explorar a estrutura e a dinâmica de um sistema econômico mundial, emergente como uma forma transitória rumo ao modelo informacional de desenvolvimento que provavelmente caracterizará as futuras décadas.

O debate sobre as fontes de produtividade tem sido o ponto fundamental da economia política clássica, desde os fisiocratas até Marx, passando por Ricardo, e continuando na vanguarda de uma corrente de teoria econômica em extinção, ainda preocupada com a economia real. Poucos temas econômicos são mais questionados e questionáveis que as fontes de produtividade e o crescimento de produtividade.

Segundo Castells, afirmar que a produtividade gera crescimento econômico e que ela é uma função da transformação tecnológica equivale a dizer que as caracteristicas da sociedade são fatores cruciais subjacentes ao crescimento econômico, por seu impacto na inovação tecnológica.

Conclusão:

A diferença básica entre esses modelos de empresas em rede esta fundamentalmente no papel do Estado na economia. Por exemplo: no Japão o Estado foi responsável pelo inicio da industrialização (zaibatsus de origem feudal) e hoje da um suporte a essa industria através da facilitação de emprestimos bancarios, política de apoio fiscal e acordos internacionais, sendo o Japão o grande influenciador de Coréia e Taiwan; já na China o Estado sempre teve um papel inconstante, onde ora requisitava a indústria ora impelia á elas rigorosos impostos, dando pouco incentivos às indústrias e fazendo essas últimas voltarem-se para as famílias, apesar de muitos progressos atuais serem devidos a planos econômicos governamentais.

Mas até que ponto as empresas em rede modificaram a economia global, e as multinacionais? A resposta é simples, hoje as multinacionais fugiram do seu antigo modelo vertical, e apresentam-se ou como a principal dentre outras empresas em rede, ou formam alianças de cooperação entre elas, o que mesmo assim não mais lhe dão o titulo de centro da economia global, pois o mercado voltou a ser imprevisível movido por estratégias e descobertas redirecionadas por redes globais de informação.

Portanto podemos definir que o atual estágio do capitalismo é definido por alterações causadas pelo informacionalismo, surgido a partir das mesmas necessidades que norteiam até hoje a vida do capitalismo: espirito empresarial de acumulação, e o constante apelo ao consumismo, e tudo isso acompanhado pela evolução tecnológica, seja nas telecomunicações ou nos softwares; concorrência global de mercado, grau de intervenção estatal; características das 3 ultimas que regem o coração da atual economia mundial, ""empresa em rede".

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