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Resenha De Debora

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Por:   •  30/3/2014  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  591 Visualizações

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O Serviço Social sofre, desde seu inicio, influências internas e externas de diversas correntes filosóficas e de pensamentos. A Igreja Católica foi a primeira, colocando um caráter missionário para o assistente social. Soma-se a essa o pensamento norte-americano de Mary Elly Richmond. Outras influências como o funcionalismo americano, o tomismo, o neotomismo, a fenomenologia, o positivismo, o conservadorismo, o marxismo rodearam a atuação do assistente social nestas seis décadas de existência da profissão.

Sim, seis décadas, uma informação surpreendente para nós da equipe desta pesquisa. Acreditávamos que, por ser (e ter) enfoque social, essa profissão existiria há muito mais tempo . Ledo engano. O que se havia era “Assistencialismo” .

No mundo todo ocorre a pobreza e no Brasil sua própria historicidade arremete a expressividade da desigualdade social e a necessidade de ações assistencialistas; a riqueza sempre fora privada e para poucos e se fazia necessário executar ações assistenciais para abarcar os empregados dos senhores de terra. A sociedade evoluiu, e essa prática não mudou muito, pois as ações assistenciais continuavam sendo lideradas pela Igreja, instituições sociais, ações caritativas.

Aristóteles, Platão, Cícero e outros filósofos da antiguidade, refletiram sobre as ações assistencialistas e, e concluíram que havia a necessidade de propor uma racionalização a essas ações.

Na Revolução Francesa, a base da assistência foi deslocada, sendo posicionada como um direito do cidadão e um dever de todos de prestá-la.

Os homens são movidos por paixões, já acreditavam os teóricos clássicos, verificando que essa era a sua força motriz para realizar seus desejos materiais, causando conflitos entre eles. O poder vinha de Deus e não dos homens e isso fazia a vontade divina emoldurar todos os direitos. Assim o estado passa a controlar e atender ao bem comum.

Usada como forma de controlar a população pobre, a assistência (ou assistencialismo, como preferem muitos historiadores ) era muito usada na idade média, assim de maneira subjetiva os monarcas exibiam papel de salvador ou sábio e de bondosos e caridosos, sempre cobrando mais impostos posteriormente.

“...O rei de Portugal, Dom João III, estabelece que o Brasil seja dividido em quinze grandes áreas, geográficas administradas por doze famílias portuguesas e que estas terras continuam a pertencer a Portugal. Além disso, essas famílias têm direitos, amplos poderes e poucos deveres, e, em contrapartida, o rei terá a garantia da colonização sem precisar fazer investimentos, já que sua maior preocupação será com o comércio nas Índias. Através deste processo, garantir-se-á a submissão à coroa portuguesa...” (Costa; Melo, 1997).

No Brasil o assistencialismo começou assim, em um decreto real que organizava o estado brasileiro em feudos, sentenciando os nativos, escravos e serviçais a uma subclasse, gerando de imediato, uma desigualdade social.

Esta continua durante o período da escravidão, quando os senhores tinham poder absoluto sobre os escravos, sendo estes sua propriedade privada, e para amenizar o sofrimento que infligiam sobre eles, os cerceavam de ações pseudo assistenciais (leva-los a igreja, frequentar capelas e participar de novenas) e apesar de não serem remunerados

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