Resenha Elza E Freed

RESENHA

De fato qual a expressão da sexualidade na velhice? Quais as atitudes positivas das pessoas idosas em relação à vida e como enfrentam a morte? Essas foram algumas das questões que me motivou a assistir e refletir sobre o filme “Elsa e Fred. Um amor de paixão”. Partindo deste questionamento e conteúdo visto em sala de aula conclui-se que é possível e é saudável ter uma velhice com sexualidade, que não se resuma a genitalidade, e que o filme deve ter contribuído para a construção de novas representações sociais, rompendo a visão da velhice como algo patológico.

Embora a representação social de uma velhice inapta para a sexualidade faz parte da imagem do processo do envelhecimento. Desejo, paixão e amor não são características exclusivas das pessoas jovens. O filme de Elsa e Fred deixa claro que eles viveram de forma intensa uma relação de qualidade. Sendo que essa relação se expressou nos atos de confiança e de intimidade. As relações de confiança e de intimidade entre essas pessoas da terceira idade colaboram para o afastamento dos sentimentos de solidão e de depressão.

O filme “Elsa e Fred” nos favorecem a pensar fatos do mundo atual. As cenas do filme nos levam a pensar a própria vida. Permitindo a reflexão sobre o que de fato é envelhecer e o que se desejamos como parte desse envelhecimento. Ressalto que muitas vezes, por motivos insignificantes ou pressão social, não tenhamos a vida arruinada ou perdida. A sensação em grande maioria das cenas do filme e que todas as personagens podem ser reais e esta probabilidade os aproxima de cada platéia, de modo que nos leva a pensar em si próprios. Cada cena do filme é como se fossemos lida com nós mesmo, a própria reflexão com a nossa própria experiência de vida e, em acordo com nossa condição pessoal e social de cada momento. Gostei muito do filme tem tudo haver com a disciplina.