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Resenha Governança Corporativa

Por:   •  22/10/2023  •  Resenha  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  30 Visualizações

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trabalho de

participação individual

Matriz

Disciplina: Governança Corporativa

Turma: 1

Nome: Aline Karen Lee

ROL escolhida:  ROL 1

Resenha crítica sobre a reunião On-line

Para fazer este Trabalho de Participação Individual, você deverá escolher uma das três primeiras reuniões on-line realizadas na disciplina e elaborar uma resenha crítica de até duas páginas, contemplando:

  • o entendimento do conteúdo abordado na ROL, fazendo uma análise crítica e apresentando exemplos, relatos ou experiências, e conhecimentos próprios relacionados à temática da reunião.

Atenção: uma resenha crítica é um trabalho que possui característica analítica e interpretativa, ou seja, é muito mais do que um resumo e, por isso, deve trazer ideias e referências complementares.

Com o elevado volume de capital que os empreendimentos estão exigindo para seu funcionamento pleno, é necessário encontrar meios que façam com que aquele investimento corra o menor risco possível. Neste sentido, a Governança Corporativa vem para assegurar que a gestão, processos decisórios, conflitos de interesse e segurança dos investimentos estejam dentro das conformidades esperadas tanto pela legislação quanto por todas as demais partes interessadas (MAZZALI et al., 2023).

Conforme discorrido na ROL 1 da disciplina, o surgimento da Governança Corporativa (na época não estruturada na forma como é hoje) deu-se nos Estados Unidos, após constatação de diversos casos de corrupção corporativa e ações anti-éticas que ocorriam nas companhias e iam contra as diretrizes esperadas pelo governo americano. Proprinas, fraudes, corrupção... a falta de monitoramento e a inexistência de um controle que garantisse a correta gestão do empreendimento geravam desconfianças para investidores, acionistas e passavam descredibilidade à população.  

As empresas americanas passaram a enfrentar forte pressão da sociedade para que seus processos fossem monitorados e estivessem em conformidade com as leis e, consequentemente, os empreendimentos que possuíam relações com aquelas empresas também se viram sujeitados a seguir o mesmo caminho. Então, visto a necessidade de um controle “ético” nas corporações, foram definidas regras (ou “boas práticas”) que realizassem esse papel de mediação entre as ações tomadas e a regulamentação administativa da Governança Corporativa.

A implantação da Governança Corporativa influenciou a se ter uma visão mais abrangente nos negócios: não mais só a geração de lucros seria o foco da prioridade do empreendimento, como também a ideia de geração de valor. Gerar valor em seu produto/serviço só é possível quando o seu público vê o negócio com bons olhos e para isso, é fundamental que a companhia não seja considerada corruptiva.

Dentro da arquitetura de Governança, cada um dos órgãos atua em uma frente de responsabilidade, podendo ser dividida entre os órgãos representativos e os órgãos de gestão. Segundo Mazzali et al., essa segregação é fundamental para que a empresa mitigue riscos e se oriente corretamente com boa governança. Essa estrutura, formada por exemplo dos comitês, conselhos e assembleia, desenhará o processo decisório organizacional que resultará na fluídez (ou não) das decisões e estratégias.

A princípio, a boa governança parte do princípio “top-down”, em que o Conselho Administrativo (com o devido suporte dos comitês) define os planos estratégicos e metas da companhia e então o CEO realiza a execução dos planos. Os resultados então são apresentados para a Assembleia Geral que dará seu aprovação. O que muitas vezes acontece, porém, é que o CEO fica responsável por definir a estratégia e as metas da organização e levar para a aprovação do Conselho. Essa prática inversa acaba por limitar a visão estratégica do negócio por ficar restrita apenas a visão que o CEO possue naquele momento.

O salto da confiabilidade das organizações após a implementação da Governança Corporativa é tão gritante que atualmente tem-se visto cada vez mais empresas adotando o conceito ESG: environmental, social e governance. O desenvolvimento da ideia das “boas práticas” é explicitada na ideia trazida pelo ESG, em que as preocupações ambientais, sociais e de governança sejam consideradas fundamentais na tomada de decisão e nas análises de risco da corporação.

Apesar de muito ainda se ver como proteção aos acionistas, a idea de uma boa governança é que os ganhos gerados investidores, sócios, acionistas etc sejam alcançados, mas sem deixar também de atender as expectativas dos demais públicos, como a sociedade na qual ela se insere. Algumas atividades, do ponto de vista interno da companhia, como realização de auditorias internas ainda são vistas como desgastante ou importunas, mas são de extrema importâncias nos controles internos de uma empresa. Ela garante que a operação esteja ocorrendo nas conformidades previstas por lei e mitigam ameaças maiores que possam colocar em risco toda a organização.

Referências Bibliográficas:

MAZZALI, Rubens; ERCOLIN, Carlos Alberto. Governança corporativa. Rio de Janeiro: FGV, 2023.

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