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Sintese De Origens Das Orientações Da Pesquisa Educacional Na Faculdade De Educação Da USP

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Por:   •  7/4/2014  •  Tese  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  333 Visualizações

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Origens das orientações da pesquisa educacional na Faculdade de Educação da USP

Síntese - Claudia Regina Lopes Barbosa

O autor apresenta as instituições que contribuíram para a definição das primeiras orientações de pesquisa educacional na Faculdade de Educação de São Paulo.

Por decreto estadual nº6. 283 de 25 de janeiro de 1934 são estabelecidas a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e incorpora-se Faculdade de Direito, Escola Politécnica e Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, A Faculdade de Medicina e o Instituto de Educação.

Heliano Antunha informa que o Instituto de Educação realizava parcialmente um antigo projeto de criação de uma faculdade de educação em São Paulo. Segundo ele, desde a segunda década do século existia a preocupação da criação de uma instituição educacional onde pudesse ser ministrado curso pedagógico para que professores e administradores escolares fossem capacitados e aperfeiçoados. Em 12 de fevereiro de 1931, através do decreto estadual nº. 4.888 dão-se inicio ao processo de criação do Instituto de Educação e a antiga Escola Normal da Praça passa a denominar-se Instituo de Pedagogia, onde passam a ser ministrados cursos de preparação técnica para inspetores, delegados de ensino, diretores de estabelecimento e professores do curso normal.

Os primeiros professores, segundo Antunha, ”algumas das figuras mais expressivas e mais respeitáveis da educação paulista” e antigos professores da Escola Normal da Praça foram: Fernando de Azevedo, Almeida Junior, Noemy da Silveira Rudolfer, Roldão Lopes de Barros, Milton da Silva Rodrigues entre outros. Suas preocupações era manter a tradição de estudos e reflexões que permeavam na Escola Normal da praça…

Em 1920, constata-se que mais ou menos metade da população em idade escolar do estado de São Paulo não era alcançada pela escola primaria, daí a preocupação de se encontrar uma forma para mudar este quadro. Discutia-se então a possibilidade de criar um imposto escolar, mas também havia o temor de a população não aceitar mais uma tributação, porém, segundo o diretor da instrução pública, Oscar Thompson, como estender o ensino a todos sem aumento de recursos destinados a este?

Em resposta, Sampaio Dória, em sua carta aberta de 1918, sugere a fixação do curso primário em dois anos com aprovação automática da primeira para a segunda série e com eliminação ao fim da segunda e pagamento aos professores de uma gratificação por aluno alfabetizado ao final do ano letivo.

Sabia ele que era necessário bem mais que quatro anos para uma boa educação a todos, mas visto que não havia recursos necessários, melhor seria começar levar a educação ao povo de forma gradativa.

A reforma conduzida por Sampaio Dória teve curta duração, mas deixou registrado na história a necessidade da educação para todos e estender o ensino público a todas as crianças em idade escolar.

Lourenço Filho também traz afirmação da necessidade de educação para todas as crianças, mas o ensino para jovens e adultos não alfabetizados deveria esperar um pouco até que despertasse o interesse político para isto.

É perceptível

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