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TRABALHO SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  29/10/2014  •  1.841 Palavras (8 Páginas)  •  415 Visualizações

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TRABALHO DE SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

1- Analisando a charge de Fernando Lopes:

A charge de Fernando Lopes se dispõe criticar a forma de educação tradicional, onde, o professor é detentor e transmissor de conhecimento. Nesse sentido Paulo Freire(1987), expõe sobre a visão bancária de educação, onde:

“O saber é uma doação dos que se julgam sábios aos que

Julgam nada saber.”

O educador é sujeito que conduz os educandos a memorização mecânica dos conteúdos explicados, tornando os mesmos como copos vazios que serão enchidos pelo educador.

Tendo em vista, que os estudos avançaram, as metodologias se modificaram e aconteceram mudanças significativas com relação ao ensino aprendizagem, ainda existem professores com ideias inadequadas sobre a mediação do conhecimento. Não devemos esquecer que a maneira que um educador age em sala de aula reflete diretamente nos padrões do educando na sociedade.

Portanto, não devemos pensar que a construção do conhecimento, e individual. O ato de conhecer é um produto da atividade humana marcado por sua cultura, sua religião, sua origem familiar e suas relações sociais, fornecendo ao professor o papel de intermediário nesse contexto. Com tudo a relação entre educador e educando, depende da relação em que a capacidade de ouvir, refletir e discutir e mutua, criando uma fonte cada vez maior de sabedoria. Segundo Paulo freire:

“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender

(1996)”.

As relações entre professores e alunos ficaram abertas, onde, cada um expõem as informações que trazem acerca do tema abordado, fazendo do ambiente escolar um espaço de circulação do saber, sendo que aprender deixa de estar só no papel e ser impalpável para ser real e extremamente produtivo.Com isso, obtêm- se ótimos resultados confirmando ainda mais a tese que o aluno bem estimulado vence etapas e conquista o sucesso.

2- Interpretando a charge segundo referenciais teóricos:

• Karl Marx:

Karl Marx entende a sociedade capitalista, como um sistema opressor, haja vista que a classe trabalhadora, é dominada pela burguesia. Para ele, as pessoas passaram a viver influenciadas e focadas na busca de lucros e de ascensão social. A educação neste contexto, é gerenciada pela classe dominante, a burguesia, por isso presa alienar os educandos, de modo que possam também ser dominados pelo capitalismo. Portanto a educação segundo Marx esta enredada neste sistema dominador.

No entanto, partindo desta ideia de educação para opressão, a educação pode ser também uma ferramenta para mudar esta realidade. Para isso é necessário que ela seja transformada, ganhando um caráter emancipatório, que permita e tenha por objetivo desenvolver nas pessoas o desejo de mudança, de autonomia e de liberdade.

Portanto para Marx, a educação pode ser concebida com intuito de emancipar a sociedade das opressões promovidas pelo capitalismo, a educação então, quando permite que as pessoas pensem e desenvolvam seu intelectual, é um mecanismo, uma esperança para uma sociedade mais justa.

• Émile Durkheim:

Emile Durkheim assume uma perspectiva sociológica que dispõe a sociedade vista como uma coletividade, esta coletividade exerce sobre os indivíduos dela integrantes, certas regras, impõe certas normas e comportamentos padrões. Desta forma estes indivíduos são coagidos a agirem sob estas regras previamente imposta. Nesta perspectiva a educação dispensa qualquer expressão individual, crítica ou reflexiva, que possa partir dos educandos.

Essa repressão é tão expressiva, que por vezes acaba passando despercebida, camufladas, de maneira que todos os fatos sociais – é importante ressaltar que entendemos fatos sociais como os padrões e métodos que a sociedade impõe aos indivíduos- são concebidos em vários aspectos da sociedade, e regem os comportamentos e atitudes dos homens em todos os espaços e atividades.

• Pierre Bourdieu:

Segundo o sociólogo francês Pierre Bourdieu aborda o fenômeno histórico e atual da violência simbólica escolar, que vem sendo discutido e adquirindo grande importância para pesquisadores de diversas áreas. Nele a violência considerada não é a do ato praticado no sentido de agressão física, mas a violência simbólica, conceito esse criado por ele mesmo, no qual a ação pedagógica é objetivamente estruturada e impõe um arbitrário cultural de um grupo de classe a outro grupo de Classe. Assim é possível identificar sua presença no contexto histórico escolar brasileiro. Como podemos observar no conteúdo relatado que devido à problematização do aumento da mesma e suas consequências para toda a sociedade, vem sendo discutida e adquirindo grande importância para pesquisadores de diversas áreas.

De acordo com o autor, a violência simbólica se expressa na imposição legítima e dissimulada, com a interiorização da cultura dominante e há uma correlação entre as desigualdades sociais e escolares. As posições mais elevadas e prestigiadas dentro do sistema de ensino definidas estabelecimentos tendem a ser ocupadas pelos indivíduos pertencentes aos grupos socialmente dominantes. Por mais que se democratize o acesso ao ensino por meio da escola pública e gratuita, continuará existindo uma forte correlação entre as desigualdades sociais, sobretudo culturais. Essa relação só pode ser explicada quando se considera

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