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Teoria da Colonização Moderna

Por:   •  10/9/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.193 Palavras (9 Páginas)  •  1.320 Visualizações

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Teoria da Colonização Moderna

        Ainda se fala muito em Globalização, mas na verdade lá no século XVI e XVII aconteceu uma economia “mundo europeia”. Exatamente, quando está surgindo o capitalismo pra valer na Inglaterra, Europa, onde o modo de produção capitalista se implanta, está em processo de surgimento, estruturação, surgiu o mono na Inglaterra, onde manufaturas na cidade e bons arrendamentos no campo. O êxito desse capitalismo, na virada do século XVIII – XIX, foi devido a um acontecimento de um fato histórico que vai mudar o destino da humanidade pra sempre, que é a Revolução Industrial.

        A Revolução Industrial vai acontecer e vai mudar completamente a configuração da sociedade, é uma transformação radical, quanto a distribuição da população, a produção da riqueza, muda tudo na vida das pessoas, a forma como o homem até se modifica, é um outro mundo. Antes da Revolução Natural, o clima, é que dizia que determinados ciclos de acumulação, o período de muitas chuvas, cheias, período de seca, quebravam as safras, não existia a comunicação como existe hoje. A produção ta mundializada, está tudo muito conectado. Na época não existia produtividade. Se uma região a safra fosse perdida, significava que a fome ia bater na porta, o clima era que determinava, ao partir da Revolução Industrial o clima vai ter uma participação cada vez menor. A natureza vai determinar cada vez menos, antes ela determinava muito impondo a vida dos homens, das pessoas. A partir do século XVIII e XIX com a Revolução Industrial, a natureza continua determinando, mas ela perde a importância, o que passa a ter mais importância é a sociedade, e é claro, as sociedades mais desenvolvidas se encontram sob as menos desenvolvidas, a relação começou a estabelecer, num nível local, que é a relação decorrente do capitalismo, Centro e Periferia que começa a se dar de forma cada vez mais intensa.

        É no Centro onde acontece a acumulação de riquezas e Periferia é onde é drenada as riquezas. A periferia produz e o centro acumula. Isso em qualquer nível local, regional, nacional e mundial. O Centro explora a periferia, e é nele que estão as sociedades mais desenvolvidas. Os homens que estão localizados no Centro dominam as riquezas que estão na Periferia e passam a alternar aos territórios da periferia ao centro a nível local.

        Qualquer cidade do mundo no Centro, mesmo não sendo capitalista, antes do capitalismo, é no Centro que vamos encontrar as melhores condições de vida existentes, melhores estruturas, melhores serviços, etc. Já na periferia é onde encontramos normalmente as cidades mais degradadas, mais carentes de investimentos, menos infraestrutura, e é lá que está o homem que constrói esse Centro no dia a dia, ele que se desloca da periferia para o Centro.

        Nos dias de hoje como o Centro se tornou uma área também de violência, muita população sai do Centro e vai para a periferia, mas vai com uma outra condição, condomínio fechado, já tem saneamento, já tem estrutura. Hoje a periferia já se encontra numa situação cada vez melhor.

        Essa relação Centro/Periferia é própria das sociedades geral, das sociedades tribais, tem lá o núcleo, o Centro, sempre foi assim, onde tem as melhores condições de vida existentes, nos arredores as piores condições.  Então essa uma relação se dá com o capitalismo de uma forma mais determinada, mais firme, essa relação de dominação e exploração vai ser levada as ultimas consequências, onde a periferia vai ser degradada pra valer, onde o interesse do capital é simplesmente acumular capital através do lucro.

        Temos como grande Centro econômico do Brasil o São Paulo.

        EUA, Europa, Leste Asiático, etc como grandes centros econômicos mundiais.

Fatores para a Revolução Industrial

  1. A maciça expropriação camponesa

Criou a massa de trabalhadores assalariados, a mão de obra para a produção de riqueza.

  1. Reforma religiosa/Revolução Puritana

Foi onde o rei da ING foi decapitado. O Capitalismo detém o poder. Surge outras igrejas, mas essa nova interpretação não vai eliminar a acumulação de riquezas. É nesse momento, com a reforma religiosa, que o Estado está nas mãos do capitalismo.

Antes da burguesia, o Estado vai ficar a serviço de seus próprios interesses e passa a ser segundo Marx, uma Fábrica de Fabricantes, dando impostos, financiamentos com juros negativos, vão fazer de tudo para que esses capitalistas acumulem cada vez mais, por que eles são os donos do Estado. Antes o Estado tinha o serviço do feudalismo, onde os nobres faziam o que eles bem queriam com as riquezas que eles arrecadavam, onde agora é arrecadada por uma nova classe burguesa, capitalistas.

No feudalismo a mobilidade social é quase nula e no capitalismo há essa possibilidade, é muito mais fácil.

  1. Acumulação Externa

A Europa passou a partir desse momento, século XVI e XVII, a colocar os seus tentáculos em todos os continentes praticamente, a botar seus interesses na África, na América, mais tarde na Oceania, na Ásia, transformando essas áreas descontentes em colônias.

A partir dessa configuração, nós temos um capital que se torna cada vez mais agressivo com o surgimento do capitalismo, está demandando mais matéria prima, com o movimento do capitalismo está querendo ampliar o mercado consumidor e o capitalismo comercial vai ser o responsável de construir a sociedade, a economia mundo europeia. Então todas as áreas do mundo foram anexadas na mesma magnitude.

Explicação do desenho feito no quadro

América, África, Ásia se integraram de acordo com a legenda abaixo:

  • Áreas muito integradas – Se tornou tributária, muito dependente da Europa.
  • Áreas intermediárias – A Europa teve uma intervenção, mais teve que se adaptar, a organização pré-existente, que eram estruturas bem sedimentares, bem construídas pelos Incas, Maias, Árabes, essas áreas ficavam numa situação intermediária.
  • Áreas pouco integradas – Que o capital comercial não teve muito interesse, então pouca deu pra essas áreas, normalmente do mesmo clima da Europa, temperado.
  • Áreas não integradas – Não foram descobertas ou os europeus sabiam que existiam, mas tinham dificuldade de acessar essas áreas.

ÁREAS MUITO INTEGRADAS

        Sul dos EUA, Antilhas e o caso do Brasil. Essas áreas se transformaram áreas produtivas, grandes plantations, ou seja, grandes propriedades que produzem um só produto e mandavam para território de grande expansão, e mandavam produtos tropicais para a Europa. EUA – Algodão e Antilhas e Brasil – Açucar (produtos tropicais)

        Essas áreas se tornaram colônias europeias. A população pré-europeia que existia aqui era muito rarefeita, viviam num estado ainda muito primitivo das forças produtivas, viviam na idade da pedra, não conheciam a escrita.

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